Consequências da Revolução Industrial
Após
a Revolução Industrial, houve um grande aumento no volume da produção, já que
deixou de ser artesanal e passou a ser maquino faturada. As populações passaram
a ter acesso a bens industrializados e deslocaram-se para os centros urbanos em
busca de trabalho. Com isso, as fábricas passaram a concentrar centenas de
trabalhadores, que vendiam sua força em troca de salário.
Outra
consequência foi o rápido crescimento econômico: após a Revolução Industrial a renda per capita e
a população começaram a crescer de forma acelerada. A vida nas cidades, que se tornavam cada vez
maiores e mais importantes, significava mudanças incessantes. A cada instante,
surgiam novas máquinas, novos produtos. Isso alterou completamente a maneira de
viver das populações. Com o tempo, essas novas máquinas e produtos auxiliaram o dia-a-dia da
população, como transporte a vapor, que facilitou a locomoção não só de pessoas
mas de mercadorias também, aumentando a relação comercial entre os países. Essa
relação impulsionou o comércio mundial que agora tinha novos produtos e estava
mais rápido.
Na Inglaterra, pela primeira vez em um
país, havia mais pessoas vivendo em cidades do que no campo. Nas cidades, as
pessoas viviam em péssimas condições de vida, em casas velhas e
desconfortáveis, sem higiene nem sanidade. Mas representava grande melhoria se
comparada as condições de vida dos camponeses, que viviam em choupanas de palha e conviviam com ratos, falta de água encanada e de saneamento básico.
Mesmo com todas essas divergências,
podemos concluir que, no contexto histórico, a Revolução Industrial marca uma
grande divisória entre duas eras. O avanço tecnológico que essa impulsionou foi
de extrema importância para as gerações seguintes. Pode-se dizer que, com os
novos meios de transporte, ela foi uma segunda fase de globalização na época,
sendo a primeira fruto das Grandes Navegações.
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