19/09/2013

Fordismo, no século XX


O Fordismo moveu a indústria automobilística no inicio do século XX
No início do século XX, à pleno vapor, a indústria americana era movida pelos interesses extremamente capitalistas e sob a perspectiva do liberalismo econômico, onde aplicava-se os ideais de livre concorrência, lei da oferta e da procura, entre outros. Seduzidas, pelo o atraente mercado de ações da bolsa de Nova York, passaram-se a surgir empresas que detinham seu capital no mercado especulativo, como a própria “Ford Motor Company” fundada por Henry Ford.

Já na primeira Década do século, em meados de 1913, Henry Ford desenvolve e idealiza um sistema de produção em massa, que visava uma maior produção e uma forma de consumo em massa, pois dessa forma o produto final estaria em um preço mais acessível, e consequentemente valorizando as ações da empresa no mercado especulativo, e quebrando a concorrência.  A produção na fábrica da Ford era totalmente verticalizada (desde a matéria prima ao produto final), com tal sistema de produção, Henry introduz  a primeira linha de montagem automatizada, em que os trabalhadores trabalhavam em apenas  uma atividade específica, o operário ficava praticamente parado em uma mesma posição o dia todo, apenas movendo os braços, desta forma o trabalhador não precisava de uma grande qualificação e tampouco de um salário elevado, o que barateava o custo de produção e consequentemente o preço final de mercado do produto.
Linha de Montagem, em esteira da Ford

Modelo Ford 
Sob tal sistema, passa a surgir a figura do primeiro modelo fabricado pela Ford, o “Ford T”, o qual foi um enorme sucesso de venda entre a população, introduzido no mercado com um preço acessível, ele alcançou as expectativas de venda em massa, uma vez que ele era acessível entre as mais diversas classes sociais. Em meio a todo esse cenário, a Ford crescia vertiginosamente e com um ritmo extremamente acelerado, dessa forma os preços das ações fordistas experimentavam uma alta incrível (valorização das ações). Enfim, a Ford com uma imensa produção, pode ver o sucesso de seu plano e sistema em ação.

Porém, conforme o mercado crescia, as especulações na própria bolsa de valores também cresciam, e o crescimento exagerado da produção resultou numa crise de superprodução dos automóveis na Ford,estourando a “bolha automobilística” que era vivida na época, o que abalou o mercado acionário, e posteriormente, resultou numa onda de demissões em massa , que resultou num verdadeiro colapso.

Enfim, o “America way of life” experimentou do seu próprio “veneno”, com a crise de superprodução de 1929, mais tarde conhecida como a “Grande depressão”, uma vez que as taxas de desemprego subiram drasticamente e de forma inversamente proporcional o consumo caiu, e junto com ele as grandes empresas “também caíram”. Portanto, o modelo do fordismo encontrou sua primeira grande crise, junto com o modelo americano do liberalismo econômico, passando a surgir a maior crise de superprodução da história, a grande depressão de 1929.
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 Grupo “Foco no vestiba”.

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