21/09/2013

Revolução Francesa


 A Revolução Industrial transformou as relações de trabalho e impulsionou os setores econômicos, mas a Revolução Francesa atingiu mais fundo. O movimento de 1789 modificou o cotidiano da população, alterou o conceito e o vocabulário do nacionalismo, fornecendo códigos legais, um sistema de medidas, formando a ideologia transformadora que rompeu barreiras, inclusive dos países que resistiam às ideias europeias.
O final do século XVIII foi marcado por uma série de conflitos e agitações políticas nos diversos cantos do planeta. Colônias buscavam autonomia, Estados lutavam por independência e no meio de tudo isso a Revolução Francesa pode ser apontada como a que teve maior alcance e repercussão. A crise do antigo regime não se limitou a França e nem a Revolução Francesa foi um fenômeno isolado, contudo suas consequências foram mais profundas.
1) porque aconteceu no mais populoso e poderoso Estado da Europa.
2) ela foi muito mais radical que outras revoltas que a precederam.
3) a revolução Francesa foi a única marcada por uma caráter global, marcando todos os países.
Os princípios do liberalismo eram:
- ter propriedade privada;
- liberdade de pensamento;
- igualdade jurídico-politica;
- O Estado não poderia intervir na economia;
- lei natural da oferta e da procura (livre concorrência);
- leis trabalhistas (contrato, salario e jornada de trabalho);

Entre outras palavras ser um capitalismo, mas ser um capitalismo liberal, onde o governo burguês destaca-se.
A Revolução Francesa significou o fim do sistema absolutista e dos privilégios da nobreza. O povo ganhou mais autonomia e seus direitos sociais passaram a ser respeitados, o que acabou melhorando a vida dos trabalhadores urbanos e rurais. Por outro lado, a burguesia conduziu o processo de forma a garantir seu domínio socialAs bases de uma sociedade burguesa e capitalista foram estabelecidas durante a revolução. Os ideais políticas, primordialmente iluministas, presentes na França antes da Revolução Francesa também influenciaram a independência de alguns países da América Espanhola e o movimento de Inconfidência Mineira no Brasil.

Bibliografia:

Caderno de história sociológica.

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