Ao analisarmos o filme Avatar, podemos observar claramente a presença do Darwinismo Social e do Imperialismo. O planeta Terra, por ter mais tecnologias, indústrias e uma forte presença do capitalismo, se coloca em posição superior ao demais e usando como justificativa o darwinismo social, que usa a teoria da evolução de Darwin, para criar uma tese que diz: raças e espécies mais evoluídas devem dominar e mostrar o caminho para evolução a espécies menos evoluídas.
Os humanos exercem uma enorme ameaça sobre o planeta Pandora. Planeta aquele onde o povo tem um modo de vida muito diferente do tradicional, que os humanos diagnosticam como exótica. Os seres desse planeta possuem uma forte ligação e respeito com a natureza. Sendo assim considerados pela Terra como inferiores, fracos e pouco desenvolvidos. A fim de enriquecer com um precioso mineral presente no novo planeta, o que resolveria muitos dos problemas dos seres humanos, o exército mandado da Terra para Pandora cria um programa chamado Avatar, onde corpos eram criados a partir da junção do DNA humano e dos Navis (nativos de Pandora), e controlados pela mente dos humanos. Assim tornou-se possível a integração das duas culturas, fazendo com que alguns humanos aprendessem os costumes do novo planeta, os tornando confiáveis a ponto de convencer os povos nativos a deixar que a exploração acontecesse.
Cenas de guerra retratam a resistência dos Navi's contra a exploração humana.
Como não conseguem o consentimento dos Navis, os humanos passam a usar e abusar de práticas imperialistas, impondo seu poder e vontades no planeta Pandora, gerando assim uma guerra entre os povos, seguida de grande destruição e sofrimento.
Mas o inesperado acontece, aqueles considerados mais fracos mostram sua força e vencem o exército humano. O filme demonstra a grande ganância e fome pelo poder presente em nossa sociedade, em contraste com o povo Navi. Onde apenas nos valorizamos, e não nos colocamos no lugar dos outros.
Humanos migram a Pandora e impõe seu poder.
O filme faz uma enorme crítica sobre as práticas imperialistas, usadas por muitos países desenvolvidos em países pobres e pouco desenvolvidos. Porém o filme adiciona um elemento que muitas vezes não ocorre na realidade, um homem (opressor) que conhece verdadeiramente o que era para ser seu inimigo (no caso, o oprimido) e se apaixona pela sua cultura e povo, fazendo-o mudar de lado, como no filme Pocahontas, da Disney.
Pocahontas: O inglês John Smith e a nativa america Pocahontas. Sua tribo foi invadida para a extração de minerais preciosos pelos colonos inglêses.
Darwinismo Social - Pedro Agra Esteves - nº 30
Maldade do mundo Pós - Guerra FriaA violência generalizada do mundo tem múltiplas explicações: demônios que possuem meros mortais entra na explicação religiosa, muito vídeo games violentos na infância? Ou simplesmente ideologias Imperialistas do século XIX que nos dominam até hoje?
Um certo Darwinismo Social mudou o mundo, mesmo sendo apenas uma justificativa para uma dominação em escala continental. Esta justificativa se baseia nas teorias evolucionistas de Darwin, que afirma o poder da seleção natural e como seletor da evolução. A raça/espécie mais evoluída será aquela que continuará e estará em constante evolução, e aquela que não se adaptou bem ao meio ou é menos evoluída estagnará no tempo, ou até mesmo se extinguirá.
O Darwinismo Social utiliza desse embasamento biológico para aplicar na sociedade, portanto os mais evoluídos devem por direito dominar os menos evoluídos e tem como missão mostrar o caminho da evolução praqueles que não conseguiram realiza-la.
O Darwinismo Social utiliza desse embasamento biológico para aplicar na sociedade, portanto os mais evoluídos devem por direito dominar os menos evoluídos e tem como missão mostrar o caminho da evolução praqueles que não conseguiram realiza-la.
Inconscientemente os capitalistas usaram e abusaram desse conceito para bancar e por em prática a Guerra Fria. Mas em outro contexto, para os capitalistas o comunismo significa o mal e o mau, significa perda da competição, perda de lucros, um sistema menos evoluído do que o capitalismo. Por serem mais evoluídos os capitalistas achavam que tinham o direito de espalhar sua ideologia pelo mundo e combater o mal a contra evolução (comunismo).
Com o fim da Guerra Fria, e a vitória dos capitalistas o mal foi vencido (tirando alguns países com ideologias utópicas e ações corruptas), mas a ideia de superioridade já estava implantada na geração daquela época. Até os dias de hoje existe preconceito com os comunistas, qual modelo é o mais evoluído e qual é o menos evoluído? Existe liberdade para cada pessoa escolher qual lado apoiar.
Mas onde entra a violência? Assim como o preconceito com os comunistas, essa ideia de raça mais evoluída traz com toda força ideias como homossexualismo ser uma patologia, negro ser uma raça inferior, e isso com esses argumentos os jovens acham que tem o direito de “oprimir” e “dominar” essas pessoas, não só fisicamente mas psicologicamente.
O Darwinismo social foi proposto por teóricos europeus na Era dos Impérios para justificar a instalação da ideologia capitalista em colônias africanas e asiáticas para assim poder saciar sua demanda de mercado consumidor e produção. Essa ‘missão civilizatória’ dos povos mais desenvolvidos economicamente deixou sequelas no mundo atual. As relações de colono e trabalhador naquela época ressurgiram na contemporaneidade na forma do preconceito e dos estereótipos. A sociedade ,assim como a sociedade capitalista do século 19, tende a criar conceitos e julgar parcelas da civilização. Assim como a relação de desenvolvimento presente na teoria do naturalista Darwin, algumas etnias ou grupos são submetidos a uma classificação, grosso modo, ‘evolucionista’.
A parte desse darwinismo social envolvendo indivíduos ou grupos, podemos citar também a relação entre nações. Muitos países, em um passado não muito distante, tratavam outros estados com indeferença. Apenas a relação Estados Unidos com o Oriente Médio nos comprova a teoria. Outro exemplo é a relação entre países desenvolvidos com países emergentes. No momento em que um nativo sul-americano procura uma vaga por um emprego em um estado desenvolvido, como na Europa, ele irá enfrentar diversos tipos de preconceitos, no caso a xenofobia (“xénos” – estrangeiro e “phóbos” – medo) o que irá dificultar sua estabilidade econômica, fortalecendo ainda mais essa ideologia.
Mas onde entra a violência? Assim como o preconceito com os comunistas, essa ideia de raça mais evoluída traz com toda força ideias como homossexualismo ser uma patologia, negro ser uma raça inferior, e isso com esses argumentos os jovens acham que tem o direito de “oprimir” e “dominar” essas pessoas, não só fisicamente mas psicologicamente.
Darwinismo Social - Ricardo Lima Ribeiro - nº 34
Darwinismo social na contemporaneidade.O Darwinismo social foi proposto por teóricos europeus na Era dos Impérios para justificar a instalação da ideologia capitalista em colônias africanas e asiáticas para assim poder saciar sua demanda de mercado consumidor e produção. Essa ‘missão civilizatória’ dos povos mais desenvolvidos economicamente deixou sequelas no mundo atual. As relações de colono e trabalhador naquela época ressurgiram na contemporaneidade na forma do preconceito e dos estereótipos. A sociedade ,assim como a sociedade capitalista do século 19, tende a criar conceitos e julgar parcelas da civilização. Assim como a relação de desenvolvimento presente na teoria do naturalista Darwin, algumas etnias ou grupos são submetidos a uma classificação, grosso modo, ‘evolucionista’.
A parte desse darwinismo social envolvendo indivíduos ou grupos, podemos citar também a relação entre nações. Muitos países, em um passado não muito distante, tratavam outros estados com indeferença. Apenas a relação Estados Unidos com o Oriente Médio nos comprova a teoria. Outro exemplo é a relação entre países desenvolvidos com países emergentes. No momento em que um nativo sul-americano procura uma vaga por um emprego em um estado desenvolvido, como na Europa, ele irá enfrentar diversos tipos de preconceitos, no caso a xenofobia (“xénos” – estrangeiro e “phóbos” – medo) o que irá dificultar sua estabilidade econômica, fortalecendo ainda mais essa ideologia.
Darwinismo Social - Rafaela Konstantyner - n° 32
O Darwinismo social continua influenciando a nossa sociedade até os dias atuais, podemos destacar o caso da Serra Leoa, um país da África Ocidental onde a sua base econômica é a mineração, o que traz muita atenção aos diamantes presentes no território. Seus habitantes são majoritariamente muçulmanos. Em 1462 seu território passou a ser explorado pelo português Pedro de Sintra. Homem que se considerava superior a ponto de tomar posse daquilo que nem fazia parte do seu território. A exploração era tanta que mais tarde também passou a girava em torno da escravidão, pelo controle do Império Britânico, fazendo com que aqueles considerados mais fracos, apenas pela etnia diferente, ou pelo modelo politico, pagassem um preço por estarem ali presentes dificultando o crescimento econômico do resto do mundo.Esse aspecto pode ser observado até hoje, onde os mais poderosos não deixaram de perder o interesse pela região. Chegando a ser extremamente violentos com seus habitantes. A população por ser ainda muito humilde e não possuir uma organização política passa a sofrer nas mãos daqueles que possuem mais riquezas. O que gera um comércio desenfreado. Onde não possuem impostos ou fiscalizações e tudo o que os comerciantes enxergam é o lucro. Em nenhum momento as pessoas são levadas em consideração, seu lar, suas famílias ou seus direitos. A Serra Leoa é deixada de lado por todos, que ignoram a realidade ali vivida, continuando suas vidas de consumidores como se nada acontecesse.
Também podemos destacar o assunto presente no livro de sociologia, sobre as Intervenções dos EUA no Afeganistão e no Iraque, que a partir de justificativas humanitária e conceitos de liberdade tendem a partir para a violência pelas divergências de religião e política, criando um intenso preconceito contra as pessoas estrangeiras de outros países ou culturas.
O Darwinismo Social - Rider Platon - n° 35
O Darwinismo Social na atualidade:Imperialismo AmericanoO conceito denominado Darwinismo Social vem sendo usado desde o século XIX, quando os países europeus tinham a necessidade de expandir o capitalismo para fora da Europa, no caso para África e Ásia, o que resultou no Imperialismo do século XIX. Ocorreu que, como havia interesse econômico na dominação desses locais e, portanto, dos povos que ali viviam, era necessário justificar essa intervenção. Foram utilizados, então, alguns conceitos biológicos de Charles Darwin para explicar as sociedades da época: os Europeus eram a espécie mais desenvolvida, e tinham a missão de civilizar os povos primitivos dos dois continentes, já que estes não conseguiriam isto por eles mesmos (bases ideia de seleção natural).
Apesar de parecer um conceito absurdo e usado apenas naquela época, o Darwinismo Social tem reflexos nos dias atuais. O grande exemplo desta ideia da obrigação de intervir em outras nações para o bem delas atualmente é os Estados Unidos. Sua política externa intervencionista já existe desde meados do século XIX, com a Doutrina Monroe, que sugeria uma dominação norte-americana na América, e foi se intensificando, passando para o século XX com a política do Big Stick de Roosevelt, que representava a intervenção americana em outros países de acordo com seus interesses. Atualmente, os EUA possuem grandes influências exteriores, seja na política, na economia, ou até na cultura. Mas o que lembra mesmo o Imperialismo é sua soberania militar, pois os Estados Unidos possuem bases e tropas militares pelo mundo todo.
Podemos citar diversas intervenções militares norte-americanas nos dias de hoje, como na Guerra do Vietnã e na Guerra do Iraque. É interessante analisar a Guerra do Iraque, pois assim como no Imperialismo do século XIX, os EUA utilizaram uma justificativa para intervir no seu local de interesse. Nesse caso, Bush (presidente americano na época) afirmava que o Iraque possuía armas de destruição em massa, e isto justificaria a invasão americana no país. Porém, não foram encontradas as tais armas no Iraque, e desta forma, vai vindo à tona o real interesse dos EUA na região: o petróleo.
Com essa breve análise, podemos perceber que, de uma forma ou de outra, rastros do Imperialismo e de justificativas de dominação como o Darwinismo Social ainda estão presentes na atualidade. O capitalismo continua sendo hegemônico no mundo, e com ele, ainda estão atreladas ideias como as de concorrência e de conquista de mercados. Isto só prova que o mundo atual é uma conseqüência direta ou indireta de acontecimentos passados, e este ainda carrega muitas marcas de outras épocas da história humana.
O ser humano, apesar de ser bastante evoluído, ou pelo menos aparentar ser, usa esse pretexto, se baseia em uma teoria para conquistar e fazer prática do imperialismo sob outros povos, altera culturas e ideologias para obter poder, a luta pelo poder chegou a níveis absurdos a ponto de haver uma teoria científica para justificar tais atos.
Podemos citar diversas intervenções militares norte-americanas nos dias de hoje, como na Guerra do Vietnã e na Guerra do Iraque. É interessante analisar a Guerra do Iraque, pois assim como no Imperialismo do século XIX, os EUA utilizaram uma justificativa para intervir no seu local de interesse. Nesse caso, Bush (presidente americano na época) afirmava que o Iraque possuía armas de destruição em massa, e isto justificaria a invasão americana no país. Porém, não foram encontradas as tais armas no Iraque, e desta forma, vai vindo à tona o real interesse dos EUA na região: o petróleo.
Com essa breve análise, podemos perceber que, de uma forma ou de outra, rastros do Imperialismo e de justificativas de dominação como o Darwinismo Social ainda estão presentes na atualidade. O capitalismo continua sendo hegemônico no mundo, e com ele, ainda estão atreladas ideias como as de concorrência e de conquista de mercados. Isto só prova que o mundo atual é uma conseqüência direta ou indireta de acontecimentos passados, e este ainda carrega muitas marcas de outras épocas da história humana.
Darwinismo Social - Fernando Lima - n° 10
O Darwinismo Social, o “fardo do homem branco”, o dever de levar a civilização para as sociedades menos civilizadas, o grande pretexto usado pelos países europeus para praticar o imperialismo nas Américas, África e Ásia, ainda é muito presente nos dias de hoje, nas guerras, como entre Afeganistão e Estados Unidos, Iraque e Estados Unidos e em muitas outras. A FIFA, com toda sua corrupção, usa a teoria do darwinismo social para sediar as copas do mundo em países subdesenvolvidos, como foi o caso da Copa da África do Sul (2010).O ser humano, apesar de ser bastante evoluído, ou pelo menos aparentar ser, usa esse pretexto, se baseia em uma teoria para conquistar e fazer prática do imperialismo sob outros povos, altera culturas e ideologias para obter poder, a luta pelo poder chegou a níveis absurdos a ponto de haver uma teoria científica para justificar tais atos.
Atualmente, para alcançar seus interesses, muitos países desenvolvidos, fazem uso do darwinismo social, porém camuflado. Um bom exemplo é a campanha feita pelos Estados Unidos denominada “Stop Kony”, que era um notório líder de uma grande guerrilha na Uganda, acusado de usar crianças como soldados e crimes de guerra, em que no final, os Estados Unidos invadiram a Uganda, mascarando o verdadeiro interesse, que era o petróleo achado no país.
Em suma, darwinismo social ainda é um pretexto para a dominação e pratica imperialista em países menos desenvolvidos. O que nos deixa a questão: será que somos tão desenvolvidos assim, a ponto de lutar pela dominância de nós mesmos e criar uma teoria para explicar tal ato?
Darwinismo Social - Ricardo Baddini Kannebley - n°33
Era das Invasões CulturaisMesmo, em pleno século XXI, ainda é possível identificar traços do Darwinismo Social no contexto mundial. É importante ressaltar que ele não age mais do mesmo modo que anos atrás: ele foi moldado para se “encaixar” no mundo contemporâneo. Mesmo assim, sua essência continua a mesma, sendo ele posto em prática ao lado de uma “técnica” de dominação qualificada como Imperialismo.
Dentre as notícias mais importantes que circulam todo o globo, o Darwinismo Social está presente em mais da metade. Países classificando outros como subdesenvolvidos, mídias internacionais (e nacionais) mostrando apenas o lado negativo de nações pobres, entre outros. Em todos esses casos, esse princípio da “sociedade superior e sociedade inferior” serve como ferramenta; um pretexto para uma entrada, tanto cultural como militar, política e econômica, imposta em países que não possuem barreiras para essa intrusão. São poucos os casos de invasões militares, como por exemplo, a do exército americano no Afeganistão, em 2001. Isso se dá em conta do cenário mundial atual, que está cada vez mais tentando impedir esse tipo de “assédio”; porém, fracassando. Contudo, os outros tipos estão sendo extremamente empregados. Por exemplo, a empresas multinacionais Coca-Cola e McDonald’s são encontradas hoje em milhares de países mundo afora. A imposição da cultura norte-americana na de outros países é algo irrefutável. Desde o vestuário até o vocabulário “intruso” nas diferentes línguas são exemplos imperceptíveis “a olho nu” do Imperialismo.
É viável então, manter a arcaica classificação de Darwinismo Social: um mecanismo utilizado como um argumento admissível para a prática do Imperialismo seja este aplicado em qualquer uma de suas formas. Com a única diferença de que hoje ele fora modificado e mascarado para parecer, no mínimo, mais sutil.
Darwinismo Social - Lucas Bernardes - n° 18
Darwinismo Social nos dia de hoje - Belo MonteApós ver o filme Avatar e analisar as noticias das revoltas brasileiras ´por todo p Brasil, me lembrei de uma historia muito parecida com o filme que ocorre nos dias atuais, onde pessoas são desapropriadas de suas casas ou estão com suas vidas constantemente ameaçadas, por causa de uma construção para a sociedade. Estou falando da Usina Hidrelétrica de Belo Monte. Apesar de existir um protesto com milhões de assinaturas, o governo aprova o alvará da construção da hidrelétrica, alegando que trará benefícios não só ao Brasil como a população dos arredores da hidrelétrica.
Enquanto o Brasil luta contra essa construção, dita por especialistas desnecessária pois a usina de Itaipu supre as necessidades brasileiras, e que pode desalojar muitas famílias de nativos da região além de afetar o ecossistema que cerca o rio. O governo continua com o processo para a construção da usina alegando que é para um bem maior tanto na parte da industrialização da região, que agora tem mais energia, quanto na parte de ajudar as famílias dizendo que serão levadas para lugares melhores e mais apropriados para elas, sem nem pensar na historia e no modo de vida que esses nativos tiveram durante anos naquela região.
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