18/06/2013

Darwinismo social nos dias atuais

O darwinismo social apoiava-se em modelos teóricos desenvolvidos pelo cientista inglês Charles Darwin, onde suas teorias sobre a evolução das espécies foram adaptadas para o princípio a partir do qual as sociedades se modificam e se desenvolvem de forma semelhante, segundo um mesmo modelo e que tais transformações representariam sempre a passagem de um estado inferior para outro superior, criando o conceito da existência de diferentes raças humanas, com a raça branca sendo a evolução das demais espécies e, portanto deveriam, através da colonização, impor sua cultura aos povos menos evoluídos, numa espécie de “missão civilizatória”, como foi chamada.

Tais práticas tiveram extensa repercussão nas culturas africanas e asiáticas, não somente em seus territórios, mas também em território europeu, criando uma imensa desigualdade social e muito preconceito por parte das nações imperialistas, que duram até os dias de hoje.


Apesar de o darwinismo social ter sido muito disseminado no século XIX como um pretexto para os interesses capitalistas dos países imperialistas, ele ainda é aplicado nos dias de hoje. Temos exemplos recentes, como as invasões americanas ao Afeganistão e ao Iraque, que eram maquiadas com propaganda que dizia que os americanos levariam princípios humanitários e libertários a esses países, o que incita as diferenças sociais como diferença de graus de desenvolvimento e evolução, tal como vimos no darwinismo social. Da mesma forma os regimes fascistas do século XX utilizaram a teoria darwinista como uma justificativa para o uso de violência física política e ideológica contra judeus, ciganos, homossexuais e estrangeiros em geral, criando a ideia da superioridade e evolução do povo ariano sobre as demais raças. 

Arthur Prado Neves nº:2  Mozart

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