05/04/2013

Consequência das revoluções - Era do Capital - Catharina Russo


A Era do Capital e suas inovações

Após o caráter revolucionário em que o mundo vivia, iniciou-se o processo de concretização no qual o aparelho do Estado se tornou de dominação da alta burguesia. Com o grande crescimento da economia capitalista (marcando a segunda fase da revolução industrial), com a tecnologia, eletricidade e desenvolvimento mecânico foram criados novos tipos de trabalho, formas de crescimento e armazenamento de capital.
Alguns dos exemplos citados são a criação dos dois novos tipos de crescimento: o vertical e o horizontal. No crescimento vertical eram trabalhadas novas tecnologias com as técnicas já conhecidas anteriormente e o crescimento horizontal era mais relacionado a expansão das indústrias para outras regiões.
Durante a revolução industrial, o pensamento dos comerciantes era focado apenas na produção, sem pesquisar se esse produto seria vendido na mesma quantidade em que foi produzido. Com esse pensamento errado, ocorreu uma crise de superprodução pois o crescimento horizontal já não era mais possível (todos já estavam industrializados) e não tinha mais ninguém para comprar tantas mercadorias.
Para organizar essa bagunça que foi feita em relação a mercadoria, mão de obra e matéria prima surgiram diferentes formas de negócios: o Fordismo e o Toyotismo. O Fordismo tinha uma forma de organizar a produção capitalista, com produção mais barata visando ótimos lucros, onde a produção era muito maior do que o consumo (o que gerava superprodução e crise). O Toyotismo tinha uma produção mais cara, porem o risco de superprodução era nulo, onde só se produzia após a venda (garantindo o lucro).
O trabalho era extremamente presença na vida de todos, e com isso ocorreu a especialização do trabalhador, que foi algo significante na postura dos homens para encarar o seu dever. Cada um tinha sua função e deveria realizar essa função repetitivamente sem se quer saber o que estava realmente fazendo ou o que iria ser produzido no final. Todo trabalhador era apenas mais um no meio de muitos e plenamente substituível. Além da alienação e obrigação sofrida por todo trabalhador, foi mudada também a concepção de tempo e velocidade com o inicio do Taylorismo, pois existia alguém controlando o tempo de cada funcionário para completar seus objetivos, ou seja, o trabalhador passou a perder o controle da situação por completo.





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