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06/04/2013

Revolução Industrial - Nicole Maccheri


           A revolução industrial foi um acontecimento muito alem de instalações das maquinas a vapor e os aperfeiçoamentos dos métodos de produção. 

Foi a Inglaterra, o principal regente, pois os ingleses possuíam reservas de carvão mineral (principal material prima utilizada para movimentar as maquinas e locomotivas a vapor), alem de possuir reservas de minério de ferro. A quantidade de mão de obra abrangente, também foi indispensável para ser o primeiro pais a se desenvolver industrialmente, pois haviam muitos trabalhadores desempregados a procura de emprego e a grande quantidade de demanda vinda do mercado consumidor inglês, também contribuiu para o pioneirismo inglês. 
           No inicio da revolução industrial, as fabricas não apresentavam boas condições de trabalho, eram ambientes sujos, de péssima iluminação e precários. Chegava-se a empregar crianças e mulheres, alem dos salários serem muito baixos, e estavam sujeitos a 18 horas de trabalho, sem direitos trabalhistas.
Por essas condições, os trabalhadores, decidiram unir-se criando Trade Unios, espécie de sindicato, com o principal objetivo melhorar as condições de trabalho dos empregados. Houve um grupo de trabalhadores, Os Ludistas, que ao pensar que as "maquinas"seriam o grande problema da falta de direitos trabalhistas, invadiam as fabricas e destruíam os equipamentos como uma forma de demostrar revolta e insatisfação, mas na verdade o que eles não sabiam, é que de nada adiantava a quebra das maquinas, sendo que o maior problema o próprio sistema pressuposto pelo capitalismo, de tal forma que o principal regente eram os proprietários.
             A revolução industrial, representou o auge da industria capitalista, convertendo os seres humanos em simples trabalhadores desposados. Teve sua extrema importância para formar a sociedade moderna contemporânea, alem de tornar tudo mais eficiente, os produtos passaram a ter produção em longa escala, e rápida, alem de diminuir o preco de produção, estimulando o consumo. Todavia, aumentou o numero de desempregados, pois o trabalho manual antes feito por dez trabalhadores, foi substituído, por uma maquina. Alem de causar um aumento drástico na poluição ambiental e o crescimento urbano desordenado, foram conseqüências para sociedade.

Dossiê - Era das Revoluções - Mozarthinkers



Uma base para a jornada da burguesia ao poder


Para começar com a pesquisa esclarecerei as duas para meu querido leitor. Dividirei em algumas partes, tais como: Religião, Política, Economia e Social. 

Era das Revoluções:
Religião: Foi ameaçada pelo Iluminismo e o Liberalismo. A Igreja (Católica), que apoiava o absolutismo, foi perdendo atenção e fiéis junto com a decadência da coroa, sendo em grande parte substituída pela Protestante, que firmava que o trabalho traria a salvação e não a falta dele.

Política: Revoltas contra o Absolutismo para a implantação de um sistema mais democrata e liberal, dando direito de voto para todas as pessoas no final. Este processo foi longo e demorado, não podendo ser muito comemorado, pois, obtiveram muitos mortos e exilados nesses períodos de revolução.

Economia: Na Europa, a economia estava fortemente ligada a indústria, que exigia trabalhadores em grandes jornadas de trabalho e salário baixo. As pessoas que trabalhavam em péssimas condições eram chamadas de proletariados, os patrões que obtém maior parte do lucro com essa produção eram chamados de Burgueses, comerciantes que hoje dominam o mundo.


Social: Dividido em três partes: Nobreza, que seguia com as idéias absolutistas e conservadoras, apoiava a realeza por ter seus privilégios. Burguesia: Fruto das grandes navegações e aprimorando-se com a indústria, esta do lado do Liberalismo e Iluminista, pois querem ter direitos políticos para realizar melhor a economia. Proletariados: Seria hoje, o Povão, trabalhador e sempre explorado, estará do lado da burguesia até o ponto de conseguir direitos políticos, pois, a burguesia os toma inteiros e não deixa leis trabalhistas para a maioria do povo, o que os deixa inquietos e tentando, ainda hoje (apesar de em menor escala), conseguir direitos políticos.

Tendo em vista o cenário para a nossa história de como a burguesia conseguiu chegar ao poder, podemos falar sobre o que aconteceu em cada um dos três movimentos principais para essa conquista:

Revolução Industrial:
Originada na Inglaterra, pregava os lucros a qualquer custo, como as vidas de trabalhadores inocentes. Na Revolução Industrial fizeram-se as máquinas que aumentavam a produção em larga escala para melhor conseguir lucro. A classe social que adquiriu essas máquinas é a Burguesia. A melhor definição dela é: Aquele que gera o próprio lucro, sem ter patrão ou algo acima que o mande. A Burguesia francesa também queria essas máquinas, porém o governo absolutista e extremamente autoritário não apoiava a decisão. A briga entre a Burguesia e o Governo é chamada de Revolução Francesa.


Revolução Francesa:
Brigando com a coroa, a Burguesia lidera o caminho para a liberdade econômica e política das classes sociais. Eles conseguiram um sistema burguês, apesar de uma Monarquia (governada por um rei burguês) num primeiro momento, mas que atendessem suas exigências e pedidos, como os investimentos em máquinas. Após o fim da monarquia do primeiro momento, eles tinham de conseguir outro modo de governar, após outra luta interna entra a Burguesia e a Nobreza, a classe do comércio monta uma democracia com direito de voto limitado (voto censitário)

Primavera dos Povos:
A segunda briga entre a Burguesia e a Nobreza , das diversas ondas liberais conta o Absolutismo conservador, detém o nome de Primavera dos Povos. Primavera pois as flores desabrocham e ficam livres, soltas e belas nos campos. Esta comparação é feita com as pessoas (não nobres), tendo então um Povo lindo, livre, liberal e igualitário. O resultado foi uma boa vitória da burguesia, porém a alta burguesia liderou o poder política, o que não foi bem aceito pela média e baixa burguesia e o povo. Logo mais o voto censitário (somente a alta burguesia) foi estendido para todas as pessoas (obviamente, naquela época, todo mundo eram homens maiores de idade).

No Mundo Atual:
Não temos nobreza, pois ela só existe em Estados com poder centralizado, uma vez que o Brasil é democrata, não existem nobres. A Alta Burguesia são os ricos bancários, donos de grandes fontes de lucro. A Média Burguesia seria os donos de indústria que, apesar de serem tão lucrativas, não é tanto quanto os bancos. A Baixa Burguesia é os donos de seus próprios negócios, como um dono de um mercadinho. O Povão é o resto, resumidamente, todo mundo que depende de um patrão para ganhar.


Os tipos de armas usadas na Revolução Francesa
Espingarda Charleville
A espingarda Charleville foi uma das principais armas usadas na Revolução Francesa. Nomeada pela região de sua fabricação, a espingarda Charleville era o modelo padrão da espingarda de pederneira para os franceses nos séculos 18 e 19. Dezenas de milhares de espingardas Charleville foram produzidas, e quando a Revolução Francesa chegou, a arma tinha sido aperfeiçoada de modo que já não era muito longa e de difícil manuseio. A espingarda Charleville requeria uma grande dose de trabalho de seu operador, porque ele tinha que ser carregado com pólvora através do cano. Uma desvantagem da espingarda é que era extremamente imprecisa. Para o combate próximo, os soldados fixavam baionetas às espingardas, sabres longos que eles poderiam usar para ferir seus oponentes. A espingarda Charleville foi muito usada pelos franceses até 1816.
Pistolas
Os homens que lutaram na Revolução Francesa também utilizaram pistolas. Pistolas eram mais fáceis de usar do que uma espingarda, porque eram mais confiáveis, estáveis e fáceis de desmontar. Nem todo mundo usou uma pistola, no entanto, que não teve o mesmo alcance da espingarda. Na verdade, as pistolas foram reservadas para soldados montados e especialmente oficiais. Soldados mais comuns não carregavam pistolas.
Canhões
Durante a Revolução Francesa, foi formado o Corpo Real de Artilharia. Composta de atiradores, bombistas e engenheiros de combate, a artilharia causou danos à distância. Os canhões eram carregados em primeiro lugar colocando a bola dentro do barril. Em seguida, um soldado batia a bola até a posição certa. Em seguida, outro soldado cobria o buraco do canhão com o polegar para impedir uma explosão prematura. Em seguida, o canhão era apontado e acendia, disparando sua bola para longe. A artilharia também tinha latas à sua disposição, que explodiam em bolas de chumbo, quando eles saíam do cano, pulverizando o inimigo com chumbo grosso

As Barricadas no filme Os Miseráveis
            As barricadas foram uma das táticas de utilizadas pelos revolucionários durante a Revolução Francesa para enfrentar Estado. Esta foi tão eficiente que mais tarde, após a revolução, Georges-Eugène Haussmann deu início a um reforma urbana para promover melhorias nas manobras militares, na higienização e na circulação da capital francesa.Este processo ficou conhecido historicamente como “haussmannização”, o projeto do Barão Haussmann que pretendia, além de embelezar a capital, impedir que a tática das barricadas voltasse a ser usada em revoltas. Após esta reforma as barricadas cessariam, pois a geometria das ruas, que antes eram sinuosas e estreitas possibilitando o combate frente a frente dos civis contra os militares, agora seriam largas e retas favorecendo os canhões que massacrariam quaisquer revoltas populares.
            No filme lançado este ano, Os Miseráveis, esta tática das barricadas fica extremamente explicita, pois da palco a um “pequena batalha” entre os jovens revolucionários e o exército, além de ser o clímax para várias histórias dos personagens. Na cena a barricada em que estes revolucionários se encontram é a ultima a resistir e em seguida cair, porém os jovens lutam até o fim por sua causa sem perder a esperança. Há também uma outra barricada que aparece no filme, porém é mais simbólica do que estratégica, pois mostra todos os personagens do enredo cantando juntos a música “Red and Black” que é um dos hinos dos revolucionários. Os Miseráveis é uma das principais obras do escritor francês Victor-Hugo e foi escrita no período em que a revolução estava ocorrendo, como forma de protesto. A história passa-se na França no período de duas grandes batalhas: a de Waterloo (1815) e os motins de junho de 1832. 


Bibliografia:


Link para a cena dos revolucionários na barricada contra o exercito:        

Dossiê - Era das Revoluções

                                     Dossiê - Era das Revoluções

INTRODUÇÃO

O mundo contemporâneo é fruto de acontecimentos passados, consequência de feitos de cada indivíduo que viveram neste nosso mundo. Alguns influenciaram mais, outros menos porém todos tiveram sua parcela para tornar o que é o mundo de hoje. Grandes fatos como a Revolução Francesa de 1978 e a Revolução Industrial inglesa deixaram sua notável marca na história da humanidade. Logicamente outras revoluções ocorreram pelo mundo, países como Egito, Irlanda,Bulgária também tiveram envolvimento em algum tipo de revolução mas não de forma significativa ou tão relevante para história, porém isto não significa de nenhuma forma que elas não foram importante, é que a relevância e notoriedade proporcionada pelas duas primeiras revoluções citadas é algo de se prestigiar. A revolução como um todo pode ser aclamada por sua grande contribuição para a humanidade mas não só pelo triunfo da indústria e do capitalismo, mas pelos valores éticos cedidos, deu ao trabalhador dignidade para fazer seu trabalho de forma justa e digna e ao seu chefe de poder contar com seu trabalhador contente e preparado melhor mentalmente para realizar sua tarefas, logo ambas as partes vivem em entrosamento. A revolução não aconteceu apenas no passado, ela acontece todo dia e um dia iremos ser a história de pessoas que viverão neste chão que pisamos hoje.

Charles Chaplin e a Revolução Industrial

Eric Hobsbawm e a era das revoluções
Eric Hobsbawm é um dos mais importantes historiadores marxistas que partia do principio da luta de classes. Nascido no Egito porem com nacionalidade britânica, cursou historia na Universidade de Cambridge, e dedicou-se ao estudo e interpretação do século XIX. Dentre os livros que escreveu sobre o período encontra-se “A Era das Revoluções” 

Na obra ele estuda o período entre 1789 e 1848, analisando os acontecimentos políticos econômicos e, principalmente, sociais. O livro foca principalmente em duas revoluções: a Revolução Industrial e a Revolução Francesa. Analisando a Revolução Industrial, ele foca em como ela se deu, o contexto em que se encontrava e suas consequências para o sistema de produção e para as relações sociais na época. Analisando a Revolução Francesa, ele cita os mesmos pontos, aprofundando-se mais nas mudanças das relações sociais antes e depois da revolução e estudando também a ideologia de Liberdade, Igualdade e Fraternidade, que movia a revolução. Ele também explora a 1ª Onda Liberal, em 1830, e a Primavera dos Povos, em 1848, que tratam das revoltas de caráter liberal que eclodiram pela Europa.

O trabalho de Hobsbawm não se restringiu à sua obra-prima a "Era das Revoluções", escreveu outros títulos importantes, tais como "Era do Capital", "Era dos Impérios" e "Era dos Extremos". O tratando de como se deu a transição do Feudalismo para o Capitalismo; como as potências agiam na era o Imperialismo/Colonialismo; e como se deram os conflitos ideológicos nascidos após a Primeira Guerra Mundial e como isto acarreta no acirramento das duas grandes ideologias da época, Capitalismo em oposição ao Socialismo.
Eric Hobsbawm




Acensão da Burguesia 

A Revolução Francesa é normalmente considerada uma prova da maturidade da burguesia, pois com a Revolução esta foi à classe mais beneficiada em todo processo. Embora liderando o comércio e as finanças, o desenvolvimento burguês encontrava obstáculos na estrutura tradicional de propriedade e direitos feudais apoiados na política do Antigo Regime. A eliminação dessas dificuldades implicava em derrubar toda a estrutura do Estado Moderno Absolutista, nesse caso só se revelou com medidas radicais. Além disso, o crescimento demográfico da França exigia um crescimento correspondente ao crescimento econômico, e as insuficientes produções agrícolas, estragadas por fenômenos climáticos, causaram o aumento do preço do trigo, fazendo com que até um pão tornasse comida de nobres. Os burgueses viam na Revolução como movimento de interesse para todo o povo e não apenas para si mesmos, embora reestruturassem seus, durante o processo revolucionário.

A burguesia uniu-se com outras classes, declarando que o rei era um inimigo idêntico. Unificando todas as classes contra o rei, conseguiram derrubar o rei e acabar com o absolutismo. Mas o privilégios foram todos para a alta burguesia, se auto apropriando do poder.


Burguesia




PRIMAVERA DOS POVOS

A Europa do século XIX foi marcada pelo conflito entre:
                                            CONSERVADORES X LIBERAIS
A França estava insatisfeita socialmente. Os trabalhadores reclamavam de uma elevada taxa de desemprego pelo país - que foi resultado de uma péssima colheita que deu origem à uma crise financeira, e como ninguém estava comprando produtos industrializados, eles tiveram que demitir maior parte dos empregados das indústrias - e a classe da burguesia lutava por seus direitos democráticos. O rei acabara de se afiliar com a alta burguesia, nesse momento surge a classe dos conservadores.
Em 1848, os povos saem às ruas com o intuito de tirar o Rei do trono. Eles conseguem atingir seu objetivo. O Rei acaba sendo abdicado, dando origem à República.
Devido à exigência de dos trabalhadores de uma república social e democrática, a burguesia apoia o sobrinho de Napoleão. Em 1851, Luís Bonaparte é coroado imperador da França e se autointitula Napoleão III.
Este e mais outros movimentos com o mesmo objetivo por toda a Europa denominam-se “Primavera dos Povos”.

Primavera dos Povos


Descontentamento das Camadas mais Baixas

As causas da Revolução Francesa podem ser divididas em quatro grupos: políticas, econômicas, sociais e intelectuais. A revolução foi apenas o resultado de um ambiente construído a partir destes diversos fatores. Entre estes, podem-se destacar o envolvimento da França em várias guerras, os altos gastos da Corte de Luís XVI de França, o antigo regime francês, a ascensão daburguesia, a manutenção domercantilismo e os ideais do Iluminismo.O auge para a Revolução Francesa se deu devido a situação da França em1787, após o colapso financeiro no ano anterior. O país acumulou vultosa dívida e sua renda era suficiente apenas para pagar os juros e os custos da Corte. A fim de angariar mais fundos para pagamento das dívidas, Luís XVI buscou implantar um novo imposto sobre a propriedade dos notáveis ou seja,nobreza e clero o que foi rejeitado pela Assembleia dos Notáveis, e fez com que o rei convocasse aAssembleia dos Estados Gerais em 1789, instituição que não era reunida desde1614.Após discordância quanto ao sistema de votação, entre o voto tradicional no qual cada classe teria direito a um voto sem levar em conta o número de deputados, e o voto do terceiro Estado, defensor do último modelo, proclamou-se em Assembleia Nacional. Temeroso com as implicações da elevação do poder do Terceiro Estado frente às duas outras classes, Luís XVI interveio, impedindo as reuniões, e realizando uma sessão real na qual anunciou as reformas que tencionava decretar e a manutenção da separação de classes com sessões em salas separadasnte a desobediência peloPrimeiro e Terceiro Estados, a Assembleia Geral torna-se Assembleia Nacional Constituinte, invocando direito de propor as reformas que desejar. Tal exemplo se espalha por toda a França, gerando anarquia. Amonarquia, então, decidiu dissolver a Assembleia, e o povo, sentindo-se ameaçado, insurgiu-se.[5] As causas da revolução francesa são remotas a imediatas.Entre as do primeiro grupo, há de considerar que a França passava por um periodo de crise financeira.A causa mais forte da revolução foi a economica, já que as causas sociais, como de costume, não conseguem ser ouvidas por si sós.No meio do caos economicos e do descontentamento geral, Luis 16 da França não conseguiu promever reformas tributárias, impedido pela nobreza e pelo clero, que não "queriam dar os anéis para salvar os dedos". As causas da Revolução Francesapodem ser divididas em quatro grupos: políticas, econômicas, sociais e intelectuais. A revolução foi apenas o resultado de um ambiente construído a partir destes diversos fatores. Entre estes, podem-se destacar o envolvimento da França em várias guerras, os altos gastos da Corte de Luís XVI de França, o antigo regime francês, a ascensão daburguesia, a manutenção domercantilismo e os ideais do Iluminismo.O estopim para a Revolução Francesa se deu devido a situação da França em1787, após o colapso financeiro no ano anterior. O país acumulou vultosa dívida e sua renda era suficiente apenas para pagar os juros e os custos da Corte. A fim de angariar mais fundos para pagamento das dívidas, Luís XVI buscou implantar um novo imposto sobre a propriedade dos notáveis - nobreza e clero -, o que foi rejeitado pela Assembleia dos Notáveis, e fez com que o rei convocasse aAssembleia dos Estados Gerais em 1789, instituição que não era reunida desde1614.[1]Após discordância quanto ao sistema de votação, entre o voto tradicional no qual cada classe teria direito a um voto sem levar em conta o número de deputados, e o voto "cabeça por cabeça",[2] oTerceiro Estado, defensor do último modelo, proclamou-se em Assembleia Nacional. Temeroso com as implicações da elevação do poder do Terceiro Estado frente às duas outras classes, Luís XVI interveio, impedindo as reuniões, e realizando uma sessão real na qual anunciou as reformas que tencionava decretar e a manutenção da separação de classes com sessões em salas separadas. Frente a desobediência peloPrimeiro e Terceiro Estados, a Assembleia Geral torna-se Assembleia Nacional Constituinte invocando direito de propor as reformas que desejar. Tal exemplo se espalha por toda a França, gerando anarquia. Amonarquia, então, decidiu dissolver a Assembleia, e o povo, sentindo-se ameaçado, insurgiu-se. As causas da revolução francesa são remotas a imediatas.Entre as do primeiro grupo, há de considerar que a França passava por um periodo de crise financeira.A causa mais forte da revolução foi a economica, já que as causas sociais, como de costume, não conseguem ser ouvidas por si sós.No meio do caos economicos e do descontentamento geral, Luis 16 da França não conseguiu promever reformas tributárias, impedido pela nobreza e pelo clero, que não "queriam dar os anéis para salvar os dedos".

Revolução Francesa


Consequências da Era das Revoluções

A semente fora plantada. Ideais liberalistas já tinham chego aos ouvidos do povo. A partir disso, os impérios foram ficando desestruturados, o que seria uma nação sem o apoio de seu povo? Liberdade de expressão, direitos trabalhistas, direito ao voto. Essas ideias eram abominadas por todos aqueles que detinham o poder e o trono. Parece uma ideia negativa quando chega o nome "Napoleão" ao seu ouvido, mas ele que iniciou todo o processo que a maioria dos países utilizam hoje. Não diria que ele que criou a república, mas ele que deu o pontapé inicial para esse sistema de comando ganhasse força e fosse seguido por mais Estados. A revolução francesa resultou na queda dos Imperadores de quase toda a Europa, o Congresso de Viena não fez com que apagasse os ideais que Napoleão já havia dissipado pela Eurásia. Para que isso se concretizasse, os trabalhadores tirando o rei do poder, entusiasmou outras nações, fazendo com que preferissem hà república ao absolutismo dos reis. Hoje, quase nenhum país não adere a república como forma de comando. E os que ainda possuem reis e rainhas, não são comandados por mesmos, pois o grupo de senadores e deputados que comandam o país e o rei e a rainha são figuras ilustrativas, para idealizar o símbolo de poder para uma nação. Esse é o caso da Inglaterra, Espanha e dentre outros países que ainda possuem reis, rainhas, príncipes e por ai vai. Sendo assim, tudo se originou na Europa, pois era o centro do mundo e uma nação conseguiu influenciar todas as outras, mudando totalmente o padrão que era seguido, e agora, mal se ve no mundo atual.
Eric Hobsbawm em sua caricatura

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Matheus Rabello ------------------------------ Introdução
Nathalia Goes --------------------------------- Eric Hobsbawm e a Era das Revoluções
Maria Eugênia -------------------------------- Ascenção da Burguesia
Thor Cortês --------------------------------- Primavera dos Povos
Joyce Marina ------------------------------ Descontentamento das Camadas mais Baixas
Lucas Dolecki ---------------------------- Consequências da Era das Revoluções
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Fontes Consultadas:

05/04/2013

O Congresso de Viena


O congresso de Viena

Após o fim da era napoleônica e da guerra na Europa conseguia-se ver uma instabilidade na política e na sociedade de toda Europa, que passaram por  mudanças ideológicas. A conferencia na cidade de Viena reuniu os países vencedores do conflito, entre eles Prússia, Rússia, Áustria e Inglaterra. Teve início em 1º de Outubro de 1814 e o termino no dia 9 de 1815. Ao longo desse tempo, muitas escolhas foram tomadas, as mais importantes foram a restruturação do sistema absolutista, redefinição das fronteiras, criou-se o tratado de Paris obrigando a França pagar 700 milhões de indenização para os territórios dominados anteriormente por ela e formar um governo que fosse dominado pelo clero e a nobreza.

Os monarcas europeus discutem a reorganização do mapa político da Europa após a era napoleônica 

Para ter certeza de que todas as práticas estabelecidas fossem seguidas corretamente, o Czar da Rússia propôs a criação da Santa aliança, com o objetivo de interver-se em qualquer região que iniciasse uma revolta liberal. Ajudando assim a manter o sistema centralizado e evitando guerras e estabelecendo a paz.

DOSSIÊ DA ERA DAS REVOLUÇÕES


Liberalismo na França

    A Era das Revoluções na França era baseada no Liberalismo, que era contra o Antigo Regime absolutista visava liberdade nas esferas civil, política e econômica para as classes inferiores (burguesia, proletariado e camponeses).


    Porém, a burguesia usou as outras classes, afirmando que o rei era um inimigo em comum e que, se houvesse uma união de classes, eles deteriam o absolutismo e, ao derrubar o rei, apenas a Alta Burguesia teve privilégios, se auto-atribuindo o poder. Após o Congresso de Viena, que reimplantou a monarquia, a França passou a ter uma Monarquia Constitucional (considerada meio termo entre absolutismo e monarquia), na qual havia Parlamento, Constituição, mas o voto era censitário (apenas a parte com maior poder aquisitivo - 0,04% - da população poderia votar).

    
    Houve uma revolta, liderada pelos burgueses com menos riquezas, que ficaram de fora desses privilégios, chamado de "Banquetão", que seria uma reunião do povo para derrubar a Alta Burguesia. O rei burguês respondeu, enviando tropas do exército para evitar o evento, porém o povo convenceu os soldados a participar desse banquete, derrubando a Monarquia Constitucional, dando início à Segunda República Francesa. Após conquistar seus direitos (aumento para 7% da faixa de renda a que era concebido o direito ao voto), a Média Burguesia também abandonou as outras classes, atendendo a seus próprios interesses, quebrando então a unidade de classes. A burguesia mostrou sua verdadeira cara, acomodando-se e passando de revolucionária a conservadora.
Túlio Carvalho

Revolução de 1830


    Após o congresso de Viena, na França os Bourbons assumiram novamente o poder monárquico, sob o governo de Luís XVIII (reinou de 1815-1824), após Luis XVIII quem assume o poder é Carlos X. Com a ascensão de Carlos X ao poder, a Franca passou a reviver o absolutismo de direito divino, o favorecimento a nobreza, através de privilégios, sendo desta forma um governo centralizado, contra os interesses burgueses. Em meio a tantas medidas que compunham um absolutismo exagerado, surge como consequência ao governo de Carlos X, a revolução de 1830.

   
 A revolução de 1830, ocorrida em Julho deste mesmo ano, pode ser caracterizada como uma serie de levantes contra Carlos X, por parte do povo, sendo liderados pela burguesia liberal. Em meio a esta revolução surgem levantes populares nas ruas de Paris, levantando-se barricadas transformando tais levantes em uma guerra civil. Tais revoltas tomaram extrema força de modo que a própria guarda nacional aderiu aos ideais burgueses, sendo contraria ao monarca Carlos X.
   
 Em meio a tantas pressões, Carlos X abdicou o trono Frances e exilou-se na Inglaterra. Após a abdicação, a alta burguesia colocou no poder o Luis Felipe de Órleans, conhecido posteriormente como ‘’Rei burguês’’, atendendendo principalmente os interesses da burguesia financeira. Luis Felipe repaginou a constituição, dando ênfase ao liberalismo, abolindo a censura e determinando que a religião católica deixasse de ser a oficial na frança. 
   
 Com isso é evidente que o ‘’Rei Burguês’’ governou conforme os interesses da alta burguesia, desagradando assim a grande massa urbana (o povo), uma vez que a falta de direito dos operários e as condições precárias de vida dos mesmos, cada vez mais se acentuaram. Com isso surge um sentimento de traição por parte do proletário, que se sente traído pela alta burguesia, tal sentimento desencadeou posteriormente, em 1848, um movimento de caráter revolucionário com grande participação do proletariado e com adesão da guarda nacional, que se alastrou pelo continente europeu, conhecido mais tarde como a primavera dos povos.
Gustavo Mendes

Primavera dos povos


    A primavera dos povos pode ser caracterizada como uma série de movimentos com caráter revolucionário, que ocorreram pela Europa, no ano de 1948, vale ressaltar também que tais movimentos possuíam interesses a favor dos ideais liberais, difundidos durante a revolução francesa, sendo desta forma opositora à forma de governo das monarquias absolutistas (antigo regime) e de um governo cercado de privilégios, sendo estes privilégios burgueses ou não. Para a explicação desse processo, é necessário analisar alguns pontos que o antecederam, como a revolução de 1830, ocorrida na França, explicada anteriormente.


    Basicamente, a primavera dos povos se resume em uma onda de movimentos liberais por parte de um proletariado que buscava ter seus interesses atendidos, tais ondas de movimento se alastraram pela Europa, tendo repercussões em diversos países europeus. O proletário passa a defender interesses contrario aos burgueses, diferentemente do ocorrido em 1830, desta forma o proletário passa a formar a classe revolucionaria, lutando contra outra classe, a reacionária (formada pela burguesia). Com isso os operários passam a reivindicar seus direitos, entre eles, o de escolher seus representantes no parlamento. Tais buscas pelo interesse do povo acabaram acarretando no surgimento de doutrinas políticas, entre elas, há o aparecimento do socialismo utópico.


    Enfim, a primavera dos povos foi cercada de acontecimentos, sendo eles de interesses distintos por parte da burguesia e do proletariado. De um lado a burguesia buscava a consolidação da ordem capitalista (com privilégios a alta burguesia) e de outro lado estava a grande massa operaria, em busca de uma sociedade mais justa e igualitária, com melhores condições de vida. Por fim, eh possível perceber uma grande mudança em relação ao ocorrido em 1830, uma vez que em 1830 burguesia e proletário estavam participando de uma revolução com interesses mútuos, porem em 1848, o quadro inverteu, proletário defende interesses inversos aos burgueses.

Evaldo Neto

Revolução Francesa
    No século XVIII, a situação da França era de uma grande injustiça social. Os impostos eram pagos somente pelo terceiro estado, que era formado por camponeses, trabalhadores urbanos e a pequena burguesia comercial. Nessa época, a frança mantinha um regime absolutista, onde o Rei controlava desde a economia até a religião que os seus súditos iriam seguir, e quem se opunha a este regime era preso na Bastilha ou condenado à morte. Os trabalhadores e camponeses era de extrema miséria, por isso eles desejavam melhorias em sua qualidade de vida e de trabalho.

    A situação social estava tão ruim e a insatisfação da população pertencente ao terceiro estado tão grande que foi iniciada uma nova revolução: O povo foi às ruas para tentar tomar o poder e tirar o Rei Luis XVI do trono. O início da Revolução Francesa se deu com a 'Queda da Bastilha', em 14/07/1789, este também foi o marco desta revolução, pois a Bastilha era o símbolo de poder da monarquia francesa.     

   
 Durante os conflitos, muitos nobres deixaram a França, porém a família real foi capturada durante a sua tentativa de escape. O Rei e sua esposa, Maria Antonieta, foram condenados à pena de morte pelos revolucionários e guilhotinados em 1793. Em agosto de 1789, a Assembleia Constituinte promulgou a    
Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, documento que visava os direitos iguais entre os cidadãos e uma maior participação política para todos.

    Girondinos e Jacobinos: Após a revolução, o terceiro estado se divide em dois partidos com opiniões diferentes. Os Girondinos representavam a alta burguesia, e queriam evitar a participação dos trabalhadores urbanos e rurais na política, já os Jacobinos representavam a baixa burguesia, e queriam uma maior participação dos mesmos na política, estes eram liderados por Robespierre e Saint-Just, eles eram radicais e queriam profundas mudanças na sociedade, para que os pobres fossem tão beneficiados quanto os ricos.
    Em 1792, os radicais liderados por Robespierre - Danton e Marat - assumem o poder, estes recebem ordens dos líderes para matar qualquer oposicionista do novo governo, algo que fugia um pouco ao foco de acabar com o domínio de uma única classe no governo. Muitos nobres foram condenados à morte nessa época. A violência é a característica principal desta época.
    Em 1795, os girondinos assumem o poder e instalam um governo burguês na França, é criada uma nova constituição visando garantir os direitos político e econômicos das pessoas desta classe. Napoleão Bonaparte é colocado no poder após o golpe 18 de Brumário, pretendendo implantar um governo Burguês, e é instaurada uma nova ditadura no país.

    A Revolução Francesa ainda mostra seus efeitos hoje em dia, o povo recebeu direitos sociais e ampliou sua autonomia. A vida dos trabalhadores melhorou consideravelmente, enquanto a burguesia conseguiu garantir seu domínio social. Os ideais políticos da França antes da Revolução também tiveram influência na independência de alguns países, como o Brasil.

Bruno Lopes

A Revolução Industrial

    Esta revolução teve início na Inglaterra, no século XVIII, em decorrência da mecanização dos sistemas de produção. Com esta revolução, tudo ligado a produção de bens mudou, enquanto na Idade Média o artesanato era a principal forma de produção, na Idade Moderna isto mudou. A burguesia industrial buscou várias alternativas para melhorar e aumentar a produção de mercadorias, para suprir o crescimento populacional da época.

    A Inglaterra foi o país pioneiro no processo de Revolução Industrial, pois os ingleses possuíam grandes reservas de carvão mineral em seu subsolo, e esta era a principal fonte de energia para fazer as máquinas a vapor funcionarem. Além do carvão, as pessoas da terra inglesa também possuíam grandes reservas do minério de ferro, que era a principal matéria-prima do período, utilizada para fabricar máquinas e fazer diversos utensílios. A Inglaterra também possuía uma enorme mão-de-obra disponível em seu território.
A burguesia inglesa tinha capital para financiar fábricas, matéria-prima, máquinas e para a contratação de empregados. O mercado consumidor do país também era muito ativo, o que com certeza contribuiu para o sucesso do país em seu pioneirismo.

    A principal marca da Revolução Industrial foram os avanços na tecnologia, o século XVIII foi marcado por um grande salto tecnológico nos transportes e máquinas. Com máquinas a vapor (principalmente os gigantes teares), o modo de se produzir os bens mudou drasticamente, colocando as máquinas no lugar dos homens, com seus altos e baixos: A diminuição do preço das mercadorias o aumento do índice de desempregados, respectivamente.
Os transportes também mudaram bastante, impondo as locomotivas a vapor - mais conhecidas como 'Maria Fumaça' - e os trens a vapor. Estes acarretaram o aumento de transportes de pessoas e mercadorias num tempo mais curto e com custos significativamente menores.

    No início da revolução, as fábricas não apresentavam um ambiente de trabalho nem um pouco convidativo, com ambientes sujos, condições de trabalho muito precárias e salários muito baixos, em decorrência dos baixos salários, veio o trabalho infantil e feminino. O período de trabalho dos operários chegava até 18 horas por dia, e os mesmos estavam sujeitos a castigos físicos dos patrões. Os direitos trabalhistas não existiam, portanto, férias nem pensar, e muito menos auxílio doença. Quando as pessoas estavam desempregadas, não tinham auxílio algum, e passavam por situações muito difíceis se não fizessem parte de uma família endinheirada.

    Em muitos países da Europa, os trabalhadores se reuniram e organizaram os primeiros protestos para reclamar por melhores condições de trabalho e uma jornada menos, com isso, surgiram os 'trade unions', ou sindicatos, visando melhorar os aspectos dos quais os funcionários tanto reclamavam.
Conhecidos como 'quebradores de máquinas', os ludistas eram pessoas que tinham o 'costume' de invadir fábricas e destruir máquinas, como forma de protesto e revolta pela situação que os empregados passavam.

    A Revolução tornou a produção de bens mais eficiente, com produtos feitos mais rapidamente, e custando menos, porém, o número de desempregados também aumentou nas mesmas proporções. A poluição ambiental e sonora aumentou muito, e o êxodo rural e o crescimento desordenado das cidades também foram consequências nocivas. Nós sentimos os impactos desta revolução até hoje em dia, com o desemprego, principalmente em países em desenvolvimento.

Mathews O'Hara

Revolução Industrial - Thaís Garcia Parra

                 A Revolução Industrial, criada a partir do século XVIII e ocupando parte do século XIX, representa-se por principalmente evoluções na parte tecnológica mundial, assim criando-se industrias com máquinas a quais substituiram grande porcentagem de trabalhadores.
                 Fundada com intuitos de acelerar a produção e expandir seu campo de venda, a revolução industrial alterou a forma de organização da sociedade. À luz de Karl Heinrich Marx, o conceito de alienação foi formado para expressar o processo que os trabalhadores das fábricas e indústrias agiam perante aos patroes, de forma cega e sem maiores informações, de tal modo que trabalhavam precariamente por serem horas extensas de serviço e sem remuneração proporcional.
                 Sob a ótica histórica, houveram significantes movimentos migratórios, especificados por êxodo rural, pois as fábricas se concentravam em áreas urbanas, e na necessidade de empregos, as pessoas que moravam em regiões rurais visaram a maior necessidade de mudança.
Uma exposição das condições trabalistas de tal época, é o filme Tempos Modernos, no qual Charles Chaplin se mostra um empregado que se vê desajeitado em frente à abundantes máquinas.
                 A Revolução Industrial foi uma das revoluções mais importantes historicamente e visou a maior produção de itens em tempos mínimos.

Os Miseráveis - Amanda Salgado


Analogia


             A obra “Os miseráveis” (título original Les Misérables), escrita pelo francês Victor Hugo foi publicada em 1862. Originalmente não era um musical, até que em 1980 em um teatro de Paris, o diretor Robert Hossein inaugurou a versão até então inédita da obra: O musical de Os miseráveis. O sucesso repercutiu em teatros de outras grandes cidades como Nova Iorque e Londes, além, claro, do cinema e da televisão. A última versão cinematográfica da obra, como musical, foi lançada no início de 2013, estrelando grandes atores hollywoodianos e dirigido pelo britânico Tom Hooper. Vamos discutir aqui o olhar histórico-sociológico deste filme baseado na obra original, e sua completa conexão a Revolução Francesa.

           O filme relata o romance que se passa no período da ilustre Revolução Francesa, que carrega consigo importantes contextos histórico-sociológicos. Além disso, envolve o amor e a miséria da classe social proletária, esta causada pelo antigo regime: A monarquia absolutista. Tal miséria é extremamente relatada tanto na obra quanto no filme, na vida de todos os personagens que correspondem ao proletariado e a burguesia. Podemos dizer que o filme tem como foco central o panorama socioeconómico da sociedade francesa do século XIX. 
           A relação do filme com a revolução francesa é muito maior do que o simples fato de se passarem na mesma época. A conexão entre ambos se deve a ideias iluministas, de liberdade, que concretizarão  o liberalismo. A ideia de que essa nova filosofia politica poderia acabar com a monarquia absolutista, acabar de uma vez por todas com o luxo que a monarquia e o clero tinham, as custa do suor e sofrimento, que geravam miséria ao proletariado, grande parte da população. A burguesia também aderia ideias liberalistas, liberalismo econômico e político, por exemplo. Queriam o poder do voto, ansiavam cada vez mais uma democracia, que atendesse seus interesses. Ambas as classes sociais irão lutar, construir barricadas, cortar a cabeça do Rei!

                

           No filme isso é muito bem relatado por personagens como Enjolras, o estudante líder do grupo político a favor da democracia, liberdade, igualdade e justiça: os “Amigos do ABC” (Les Amis de L'ABC). Ele e a grande maioria dos integrantes desse grupo político correspondem a burguesia, porém alguns jovens revolucionários como Marius Pontmercy pertenciam a aristocracia, porém, seguiam o conceito do liberalismo. O filme mostra as reuniões desses jovens revolucionários, que acontecia no Café ABC, e o amor pela pátria, que se transformara em miséria. A pátria estava mudando de cor. O passado, a monarquia, era preto para eles. Porém, estava se tornando vermelho, a cor que antes era usada como símbolo do poder aristocrático agora representa a cor da revolução. A cor do sangue proletário e burguês que era constantemente derramado, em tentativas de derrotar a Guarda Nacional, construindo barricadas e utilizando armas, além do anseio de acabar com o absolutismo, preto. 
         O grande dia que o grupo ABC planeja é quando guiará o povo, o proletariado, darão armas a estes e subirão nas barricadas, derrotarão de uma vez por todas o antigo regime. Esperavam um sinal, um motivo a mais para atacarem. Gavroche, o pequeno revolucionário, filho abandonado pela família Thénardier que havia ido à falência, avisa o grupo de que o general Lamarque está morto, morto pela aristocracia. Esse era o sinal que esperavam, o grande dia chega e lutam contra a Guarda Nacional. Todos os integrantes da ABC, exceto Maris que é salvo pelo personagem protagonista Jean Valjean, são mortos. Além destes, o proletariado, que se armou e lutou até que a ultima gota de sangue caísse, morre em sua extrema maioria. Nessa cena, é perceptível o amor dos revolucionários pela ideia de liberdade, de uma futura democracia. Enjolras, ao levar um tiro da Guarda Nacional, levanta a bandeira vermelha e morre, representando a ideia de “liberdade ou morte” pois afinal, segundo as palavras do personagem, era só isso que importava, diante de suas vidas insignificantes. 
       



          Personagens como Fantine e Jean Valjean não carregam consigo a importância política deste período, porém, representam a miséria, vida repleta de injustiças. Jean Valjean é um homem que, logo no começo do filme, é preso por roubar um pão, por não ter o que comer. Fantine representa uma mãe solteira. Trabalha como costureira para pagar a família Thénardier, que “cuidava” de sua filha, a pequena Cosete. Esta era maltratada pelos Thénardier e era tratada como uma empregada, fator que nos leva a percepção de como eram as relações nesta época. Além disso, podemos perceber o preconceito que tinham na época a partir da historia de Fantine: Por ser mãe solteira, é demitida de seu emprego precário e absurdamente mal pago (sem direito trabalhista algum, claro) e jogada nas ruas, onde terá uma vida triste, terá que se prostituir para sustentar Cosete. Uma vida feita de sonhos, “diferentes deste inferno que eu vivo” como canta a personagem na famosa canção “I dremed a dream”.
     
           Por fim, devo dizer que acho que a ideia que este filme, que esta obra nos passa é de uma época em que sangues eram derramados por um sonho de liberdade. O filme acaba com uma revolução frustada, porém, sabemos que o fim da revolução francesa levará a uma democracia, assim como sonhavam. Claro que a burguesia tomará o poder para si e o proletariado continuará lutando, agora contra a burguesia, afinal, é tudo sobre um eterna luta de classes. Como dirá Marx, a evolução é originada a partir de conflitos, sendo positiva ou não. O filme se encerra com a linda cena da eterna luta, eterna busca pela liberdade, onde mostra todos os personagens que haviam morrido, lutando. Todos juntos nas barricadas, pois a “para os miseráveis da terra, há uma chama que nunca morre”, a chama da liberdade. Cantam o epilogo (canção final: Epilogue) pois “até a noite mais escura vai acabar e o Sol vai nascer”. Um antigo regime, preto, irá acabar, e nascerá um novo dia, um novo mundo: Vermelho. 



                                           (Gavroche: "Todos são iguais quando estão mortos.")

                          


Tradução das três canções do filme citadas: 
Epilogue – Les Miserables: http://letras.mus.br/les-miserables/771277/traducao.html
The ABC Café: Red and Black - Les Miserables: - http://letras.mus.br/les-miserables/325698/traducao.html
I dreamed a dream - Les Miserables - http://letras.mus.br/les-miserables/26364/traducao.html

Era das revoluções - Revolução Francesa - Marcella Fontes


Revoluções
         
         Para começar a falar sobre essa incrível e turbulenta época  precisamos falar principalmente de seu sentido histórico e como esses conflitos e desavenças  mudaram a estrutura da sociedade e foram gerar o mundo em que hoje habitamos.

A revolução francesa foi um movimento social e politico que marcou o fim da idade moderna e derrubou o antigo regime absolutista, criando enfim um estado democrático, alem de ser a principal pioneira para os demais países começarem a pensar sobre um novo jeito de governo e sobre os ideais liberalistas (liberdade, igualdade e fraternidade). 
           A franca foi um pais regido por um regime absolutista, como consequência os franceses tiveram que arcar com as dispersas do luxo da nobreza, assim tendo que pagar altos impostos. Seguindo ideais iluministas, como as do ideólogo John Locke, a terceira classe social então se viu prejudicada e resolveu lutar contra a opressão absolutista. Assim, a revolução francesa teve como importância historia o inicio da consolidação do Novo mundo. Para falar sobre essas revoluções  não podemos deixar de citar uma das principais guerras, a primeira guerra mundial, em 1914, que marca o final do seculo XIX e traz por junto consigo o principio dos ideais liberalistas. Assim, a partir desse liberalismo, não sendo tao evidente aos olhos populares, começam a surgir transformações técnicas que tem grande impacto na economia, necessitando de uma nova forma de governo. O antigo regime monárquico, não se adapta mais ao modelo do Novo mundo, pois ao modo da monarquia absolutista: se não houvesse terras para comercio agrário e mercantil, não havia poder. Já o novo mundo capitalista, precisa dessas terras e espaço para montar as novas industrias em expansão e fazer a nova economia girar. 
Gera então um cabo de guerra entre a Burguesia, que tinham suas ideias econômicas  e a nobreza que acredita no antigo regime e precisa ficar no poder para tentar estabelecer a ordem novamente.

Consequência das revoluções - Era do Capital - Catharina Russo


A Era do Capital e suas inovações

Após o caráter revolucionário em que o mundo vivia, iniciou-se o processo de concretização no qual o aparelho do Estado se tornou de dominação da alta burguesia. Com o grande crescimento da economia capitalista (marcando a segunda fase da revolução industrial), com a tecnologia, eletricidade e desenvolvimento mecânico foram criados novos tipos de trabalho, formas de crescimento e armazenamento de capital.
Alguns dos exemplos citados são a criação dos dois novos tipos de crescimento: o vertical e o horizontal. No crescimento vertical eram trabalhadas novas tecnologias com as técnicas já conhecidas anteriormente e o crescimento horizontal era mais relacionado a expansão das indústrias para outras regiões.
Durante a revolução industrial, o pensamento dos comerciantes era focado apenas na produção, sem pesquisar se esse produto seria vendido na mesma quantidade em que foi produzido. Com esse pensamento errado, ocorreu uma crise de superprodução pois o crescimento horizontal já não era mais possível (todos já estavam industrializados) e não tinha mais ninguém para comprar tantas mercadorias.
Para organizar essa bagunça que foi feita em relação a mercadoria, mão de obra e matéria prima surgiram diferentes formas de negócios: o Fordismo e o Toyotismo. O Fordismo tinha uma forma de organizar a produção capitalista, com produção mais barata visando ótimos lucros, onde a produção era muito maior do que o consumo (o que gerava superprodução e crise). O Toyotismo tinha uma produção mais cara, porem o risco de superprodução era nulo, onde só se produzia após a venda (garantindo o lucro).
O trabalho era extremamente presença na vida de todos, e com isso ocorreu a especialização do trabalhador, que foi algo significante na postura dos homens para encarar o seu dever. Cada um tinha sua função e deveria realizar essa função repetitivamente sem se quer saber o que estava realmente fazendo ou o que iria ser produzido no final. Todo trabalhador era apenas mais um no meio de muitos e plenamente substituível. Além da alienação e obrigação sofrida por todo trabalhador, foi mudada também a concepção de tempo e velocidade com o inicio do Taylorismo, pois existia alguém controlando o tempo de cada funcionário para completar seus objetivos, ou seja, o trabalhador passou a perder o controle da situação por completo.





Liberalismo - Isabelle Bachur


• Definição 

Conjunto de princípios e teorias politicas, como ponto principal a defesa da liberdade do comercio, de produção e trabalho, sem a intervenção do Estado. Individualismo econômico

• Principais Pensadores


Adam Smith: pai da economia moderna (séc XVII)
Filosofo e economista escocês  sua teoria basea-se que uma nação rica depende de cada individuo atuando por si, por seus próprios interesses para existir crescimento econômico e a inovação tecnológica  Fala também sobre a lei da oferta e procura, quando ha muito produto o preço tende a cair mas, quando o produto tem sua exclusividade o preço aumenta. Declarou o trabalho como uma grande importância para a economia e assim, suas ideias interessam e influenciam a burguesia que pretende acabar com o mercantilismo e inclusive o direito feudal. Em 1776, Smith publicou seu Segundo livro, A Riqueza das Nações que contribui para o estudo da economia e para tornar uma disciplina independente, Foi a expressão da mão invisível do Mercado que popularizou o livro, ou seja, a economia dispensa o Estado interferindo pois a mÃo invisÍvel ao desenvolvimento acumulo de fortuna fazendo o bem. Contribui com a Revolução Industria, Revolução Francesa e a Independência dos EUA

David Ricardosucessor de Adam Smith
Economista inglês, criador da teoria LEI DA FÉRREA DOS SALÁRIOS = os salaries eram considerados como o maior custo da produção e deviam servir apenas para subistencia (salario, preço, lucro). Ele propunha a reforma agraria. Disse que era impossível no capitalismo que todos os países sejam potencias, pois sempre algum pais terá de ser Agrícola para fornecer matéria prima as grandes industrias internacionais.

Thomas Malthus: sempre vai existir riqueza e pobreza
Economista e demografo britânico  ficou conhecido pela teoria onde o crescimento da população aumenta (PG, multiplica) e o da produção de alimentos (PA, soma)
Malthusianismo: a população se não ocorrem guerras, epidemias desastres…tenderia a duplicar a cada 25 anos. A população cresceria portanto em progresso geométrica (2,4,8,10…)e constituiria um fator variável que cresceria sem parar. O crescimento da produção de alimentos ocorreria apenas em progressão aritmética (2,4,6,8…) e possuiria certos limites de produção, por depender de um fator fixo: própria extensão territorial dos continentes

Disse que o crescimento da pobreza é causado pleas classes baixas (pobres), que causam a miséria, pois continuam tendo muitos filhos.

Conseqüência da teoria – FOME, ou seja a falta de alimentos para abastecer as necessidades de consumo do planeta. As mortes, doenças, guerras, …. seriam desdobramentos desta causa. 

Falhas da teoria – a população do planeta não duplicou a cada 25 anos, a produção de alimentos se acelerou ao desenvolvimentos tecnológicos.