06/04/2013

Dossiê - Era das Revoluções

                                     Dossiê - Era das Revoluções

INTRODUÇÃO

O mundo contemporâneo é fruto de acontecimentos passados, consequência de feitos de cada indivíduo que viveram neste nosso mundo. Alguns influenciaram mais, outros menos porém todos tiveram sua parcela para tornar o que é o mundo de hoje. Grandes fatos como a Revolução Francesa de 1978 e a Revolução Industrial inglesa deixaram sua notável marca na história da humanidade. Logicamente outras revoluções ocorreram pelo mundo, países como Egito, Irlanda,Bulgária também tiveram envolvimento em algum tipo de revolução mas não de forma significativa ou tão relevante para história, porém isto não significa de nenhuma forma que elas não foram importante, é que a relevância e notoriedade proporcionada pelas duas primeiras revoluções citadas é algo de se prestigiar. A revolução como um todo pode ser aclamada por sua grande contribuição para a humanidade mas não só pelo triunfo da indústria e do capitalismo, mas pelos valores éticos cedidos, deu ao trabalhador dignidade para fazer seu trabalho de forma justa e digna e ao seu chefe de poder contar com seu trabalhador contente e preparado melhor mentalmente para realizar sua tarefas, logo ambas as partes vivem em entrosamento. A revolução não aconteceu apenas no passado, ela acontece todo dia e um dia iremos ser a história de pessoas que viverão neste chão que pisamos hoje.

Charles Chaplin e a Revolução Industrial

Eric Hobsbawm e a era das revoluções
Eric Hobsbawm é um dos mais importantes historiadores marxistas que partia do principio da luta de classes. Nascido no Egito porem com nacionalidade britânica, cursou historia na Universidade de Cambridge, e dedicou-se ao estudo e interpretação do século XIX. Dentre os livros que escreveu sobre o período encontra-se “A Era das Revoluções” 

Na obra ele estuda o período entre 1789 e 1848, analisando os acontecimentos políticos econômicos e, principalmente, sociais. O livro foca principalmente em duas revoluções: a Revolução Industrial e a Revolução Francesa. Analisando a Revolução Industrial, ele foca em como ela se deu, o contexto em que se encontrava e suas consequências para o sistema de produção e para as relações sociais na época. Analisando a Revolução Francesa, ele cita os mesmos pontos, aprofundando-se mais nas mudanças das relações sociais antes e depois da revolução e estudando também a ideologia de Liberdade, Igualdade e Fraternidade, que movia a revolução. Ele também explora a 1ª Onda Liberal, em 1830, e a Primavera dos Povos, em 1848, que tratam das revoltas de caráter liberal que eclodiram pela Europa.

O trabalho de Hobsbawm não se restringiu à sua obra-prima a "Era das Revoluções", escreveu outros títulos importantes, tais como "Era do Capital", "Era dos Impérios" e "Era dos Extremos". O tratando de como se deu a transição do Feudalismo para o Capitalismo; como as potências agiam na era o Imperialismo/Colonialismo; e como se deram os conflitos ideológicos nascidos após a Primeira Guerra Mundial e como isto acarreta no acirramento das duas grandes ideologias da época, Capitalismo em oposição ao Socialismo.
Eric Hobsbawm




Acensão da Burguesia 

A Revolução Francesa é normalmente considerada uma prova da maturidade da burguesia, pois com a Revolução esta foi à classe mais beneficiada em todo processo. Embora liderando o comércio e as finanças, o desenvolvimento burguês encontrava obstáculos na estrutura tradicional de propriedade e direitos feudais apoiados na política do Antigo Regime. A eliminação dessas dificuldades implicava em derrubar toda a estrutura do Estado Moderno Absolutista, nesse caso só se revelou com medidas radicais. Além disso, o crescimento demográfico da França exigia um crescimento correspondente ao crescimento econômico, e as insuficientes produções agrícolas, estragadas por fenômenos climáticos, causaram o aumento do preço do trigo, fazendo com que até um pão tornasse comida de nobres. Os burgueses viam na Revolução como movimento de interesse para todo o povo e não apenas para si mesmos, embora reestruturassem seus, durante o processo revolucionário.

A burguesia uniu-se com outras classes, declarando que o rei era um inimigo idêntico. Unificando todas as classes contra o rei, conseguiram derrubar o rei e acabar com o absolutismo. Mas o privilégios foram todos para a alta burguesia, se auto apropriando do poder.


Burguesia




PRIMAVERA DOS POVOS

A Europa do século XIX foi marcada pelo conflito entre:
                                            CONSERVADORES X LIBERAIS
A França estava insatisfeita socialmente. Os trabalhadores reclamavam de uma elevada taxa de desemprego pelo país - que foi resultado de uma péssima colheita que deu origem à uma crise financeira, e como ninguém estava comprando produtos industrializados, eles tiveram que demitir maior parte dos empregados das indústrias - e a classe da burguesia lutava por seus direitos democráticos. O rei acabara de se afiliar com a alta burguesia, nesse momento surge a classe dos conservadores.
Em 1848, os povos saem às ruas com o intuito de tirar o Rei do trono. Eles conseguem atingir seu objetivo. O Rei acaba sendo abdicado, dando origem à República.
Devido à exigência de dos trabalhadores de uma república social e democrática, a burguesia apoia o sobrinho de Napoleão. Em 1851, Luís Bonaparte é coroado imperador da França e se autointitula Napoleão III.
Este e mais outros movimentos com o mesmo objetivo por toda a Europa denominam-se “Primavera dos Povos”.

Primavera dos Povos


Descontentamento das Camadas mais Baixas

As causas da Revolução Francesa podem ser divididas em quatro grupos: políticas, econômicas, sociais e intelectuais. A revolução foi apenas o resultado de um ambiente construído a partir destes diversos fatores. Entre estes, podem-se destacar o envolvimento da França em várias guerras, os altos gastos da Corte de Luís XVI de França, o antigo regime francês, a ascensão daburguesia, a manutenção domercantilismo e os ideais do Iluminismo.O auge para a Revolução Francesa se deu devido a situação da França em1787, após o colapso financeiro no ano anterior. O país acumulou vultosa dívida e sua renda era suficiente apenas para pagar os juros e os custos da Corte. A fim de angariar mais fundos para pagamento das dívidas, Luís XVI buscou implantar um novo imposto sobre a propriedade dos notáveis ou seja,nobreza e clero o que foi rejeitado pela Assembleia dos Notáveis, e fez com que o rei convocasse aAssembleia dos Estados Gerais em 1789, instituição que não era reunida desde1614.Após discordância quanto ao sistema de votação, entre o voto tradicional no qual cada classe teria direito a um voto sem levar em conta o número de deputados, e o voto do terceiro Estado, defensor do último modelo, proclamou-se em Assembleia Nacional. Temeroso com as implicações da elevação do poder do Terceiro Estado frente às duas outras classes, Luís XVI interveio, impedindo as reuniões, e realizando uma sessão real na qual anunciou as reformas que tencionava decretar e a manutenção da separação de classes com sessões em salas separadasnte a desobediência peloPrimeiro e Terceiro Estados, a Assembleia Geral torna-se Assembleia Nacional Constituinte, invocando direito de propor as reformas que desejar. Tal exemplo se espalha por toda a França, gerando anarquia. Amonarquia, então, decidiu dissolver a Assembleia, e o povo, sentindo-se ameaçado, insurgiu-se.[5] As causas da revolução francesa são remotas a imediatas.Entre as do primeiro grupo, há de considerar que a França passava por um periodo de crise financeira.A causa mais forte da revolução foi a economica, já que as causas sociais, como de costume, não conseguem ser ouvidas por si sós.No meio do caos economicos e do descontentamento geral, Luis 16 da França não conseguiu promever reformas tributárias, impedido pela nobreza e pelo clero, que não "queriam dar os anéis para salvar os dedos". As causas da Revolução Francesapodem ser divididas em quatro grupos: políticas, econômicas, sociais e intelectuais. A revolução foi apenas o resultado de um ambiente construído a partir destes diversos fatores. Entre estes, podem-se destacar o envolvimento da França em várias guerras, os altos gastos da Corte de Luís XVI de França, o antigo regime francês, a ascensão daburguesia, a manutenção domercantilismo e os ideais do Iluminismo.O estopim para a Revolução Francesa se deu devido a situação da França em1787, após o colapso financeiro no ano anterior. O país acumulou vultosa dívida e sua renda era suficiente apenas para pagar os juros e os custos da Corte. A fim de angariar mais fundos para pagamento das dívidas, Luís XVI buscou implantar um novo imposto sobre a propriedade dos notáveis - nobreza e clero -, o que foi rejeitado pela Assembleia dos Notáveis, e fez com que o rei convocasse aAssembleia dos Estados Gerais em 1789, instituição que não era reunida desde1614.[1]Após discordância quanto ao sistema de votação, entre o voto tradicional no qual cada classe teria direito a um voto sem levar em conta o número de deputados, e o voto "cabeça por cabeça",[2] oTerceiro Estado, defensor do último modelo, proclamou-se em Assembleia Nacional. Temeroso com as implicações da elevação do poder do Terceiro Estado frente às duas outras classes, Luís XVI interveio, impedindo as reuniões, e realizando uma sessão real na qual anunciou as reformas que tencionava decretar e a manutenção da separação de classes com sessões em salas separadas. Frente a desobediência peloPrimeiro e Terceiro Estados, a Assembleia Geral torna-se Assembleia Nacional Constituinte invocando direito de propor as reformas que desejar. Tal exemplo se espalha por toda a França, gerando anarquia. Amonarquia, então, decidiu dissolver a Assembleia, e o povo, sentindo-se ameaçado, insurgiu-se. As causas da revolução francesa são remotas a imediatas.Entre as do primeiro grupo, há de considerar que a França passava por um periodo de crise financeira.A causa mais forte da revolução foi a economica, já que as causas sociais, como de costume, não conseguem ser ouvidas por si sós.No meio do caos economicos e do descontentamento geral, Luis 16 da França não conseguiu promever reformas tributárias, impedido pela nobreza e pelo clero, que não "queriam dar os anéis para salvar os dedos".

Revolução Francesa


Consequências da Era das Revoluções

A semente fora plantada. Ideais liberalistas já tinham chego aos ouvidos do povo. A partir disso, os impérios foram ficando desestruturados, o que seria uma nação sem o apoio de seu povo? Liberdade de expressão, direitos trabalhistas, direito ao voto. Essas ideias eram abominadas por todos aqueles que detinham o poder e o trono. Parece uma ideia negativa quando chega o nome "Napoleão" ao seu ouvido, mas ele que iniciou todo o processo que a maioria dos países utilizam hoje. Não diria que ele que criou a república, mas ele que deu o pontapé inicial para esse sistema de comando ganhasse força e fosse seguido por mais Estados. A revolução francesa resultou na queda dos Imperadores de quase toda a Europa, o Congresso de Viena não fez com que apagasse os ideais que Napoleão já havia dissipado pela Eurásia. Para que isso se concretizasse, os trabalhadores tirando o rei do poder, entusiasmou outras nações, fazendo com que preferissem hà república ao absolutismo dos reis. Hoje, quase nenhum país não adere a república como forma de comando. E os que ainda possuem reis e rainhas, não são comandados por mesmos, pois o grupo de senadores e deputados que comandam o país e o rei e a rainha são figuras ilustrativas, para idealizar o símbolo de poder para uma nação. Esse é o caso da Inglaterra, Espanha e dentre outros países que ainda possuem reis, rainhas, príncipes e por ai vai. Sendo assim, tudo se originou na Europa, pois era o centro do mundo e uma nação conseguiu influenciar todas as outras, mudando totalmente o padrão que era seguido, e agora, mal se ve no mundo atual.
Eric Hobsbawm em sua caricatura

---------------------------------------------------------------------------------------------------------

Matheus Rabello ------------------------------ Introdução
Nathalia Goes --------------------------------- Eric Hobsbawm e a Era das Revoluções
Maria Eugênia -------------------------------- Ascenção da Burguesia
Thor Cortês --------------------------------- Primavera dos Povos
Joyce Marina ------------------------------ Descontentamento das Camadas mais Baixas
Lucas Dolecki ---------------------------- Consequências da Era das Revoluções
-------------------------------------------------------------------------------------------------------
Fontes Consultadas:

Nenhum comentário: