Primavera dos povos
A partir de então surgem novas correntes politicas no
ano 1948, essas se mostram decididas a dar fim ao regime monárquico. O
contexto politico europeu se via tomado não só pelas propostas liberais da
experiência francesa, mas também com a ascensão das tendências nacionalistas e
socialistas.
Graças a uma sequência de péssimas colheitas, desencadeou uma crise econômica, o que causou uma elevação repentina do preço
dos alimentos. Consequentemente, houve uma queda do consumo dos produtos
industrializados o que causou a demissão de muitos operários. Surgia então um
delicado processo de estagnação que daria origem a chamada Primavera dos Povos.
Como reações desse quadro desfavorável, operários começaram a exigir melhorias
de vida e de trabalho. Fizeram, então, uma forte oposição ao regime monárquico.
Várias cidades foram tomadas por barricadas de trabalhadores que se espalhavam
por cidades da França, e de outros centros urbanos. Apesar dos ideais românticos, a “Primavera dos Povos” não conseguiu transformar definitivamente a
Europa e sim demonstrar à nova politica que estava sendo inserida.
A partir deste momento, a sociedade burguesa teve alguns
de seus princípios assegurados, pois essas revoltas não abririam mão das
concepções favoráveis à igualdade civil, ao fim de costumes feudais, acesso aos
cargos públicos e novas instituições jurídicas. Demonstrava para a nova ordem
burguesa o potencial de mobilização das classes trabalhadoras em torno de seus próprios interesses e projetos políticos.
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