Adentramos o mundo alienígena através dos olhos de Jake Sully, um ex-fuzileiro naval confinado a uma cadeira de rodas. Apesar do que aconteceu ao seu corpo, Jake continua se sentindo um guerreiro e viaja anos-luz à estação que os humanos instalaram em Pandora, onde a humanidade quer explorar o minério raro unobtanium, que pode ser a chave para solucionar a crise energética da Terra. Como a atmosfera de Pandora é tóxica, foi criado o Programa Avatar, em que “condutores” humanos têm sua consciência ligada a um avatar, um corpo biológico controlado à distância capaz de sobreviver nesse ar letal. Os avatares são híbridos geneticamente produzidos de DNA humano e DNA dos nativos de Pandora, os Na’vi.
Renascido em sua forma avatar, Jake consegue voltar a andar. Ele recebe a missão de se infiltrar entre os Na’vi, que se tornaram um obstáculo à extração do precioso minério. Ocorre que uma bela Na’vi, Neytiri, salva a vida de Jake, o que muda tudo. Jake é acolhido pelo clã de Neytiri, e aprende a ser um deles depois de passar por vários testes e aventuras. O relacionamento de Jake com sua hesitante instrutora Neytiri se aprofunda, e ele passa a respeitar o jeito de viver dos Na’vi, e por fim passa a ocupar seu lugar no meio deles.Logo ele enfrentará a maior de suas provações, ao comandar um conflito épico que decidirá nada menos que o destino de um mundo inteiro.
O filme mostra como os humanos
tentam retirar os nativos de pandora a força, simplesmente para ter seus
desejos por energia e expansão saciados, (assim como quando os portugueses
vieram ao Brasil, não se importando com os nativos da terra) aproveitando-se da
sua tecnologia mais avançada e da ideologia da superioridade social em relação
aos nativos, demonstrando conceitos definitivamente imperialistas. Para conseguir
o metal precioso, que seria fonte de energia, os humanos “colonizadores” ofereceram
aos nativos educação, tecnologia e produtos industrializados, porém nada disso
surtiu efeito. Portanto quando nenhuma destas alternativas funcionou usaram de
sua tecnologia para destruir e “espanta-los” da área onde o mineral se
encontrava, tomando como irrelevante o significado da moradia e da cultura
desta espécie. E embora os nativos tenham conseguido vencer os terráqueos, no
mundo real isso não ocorre, pois a diferença de poder entre o dominado e o
dominador é devastadora.
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