20/10/2013

Sonhos, Grilos e Paixões

Feminismo
Grupo: Isabelle B, Maria Eugênia, Marcella F, Mariane M, Rafaela K


Introdução:

Escolhemos esse tema porque queremos dar ênfase à desigualdade presente na sociedade atual, mostrando seu passado, seu presente e todas as mudanças que ocorreram desde o início dos movimentos feministas.

No documentário tentaremos mostrar o mundo hoje, com seus movimentos feministas que chocam a sociedade e o mundo ontem, com a queima dos sutiãs e a conquista do voto feminino. Para finalizar apontaremos as conquistas dos movimentos e o que ainda precisamos mudar.

Roteiro:

Atualmente temos vivenciado muitos movimentos liderados por mulheres que reivindicam a igualdade social e sexual. Peitos a mostra chegam a chocar a sociedade, ajudando a chamar atenção ao movimento. Destacam-se grupos como a marcha das vadias e o Femen. 

O FEMEN é um grupo feminista protestante, fundado por ucranianas no ano de 2008. Tornaram-se conhecidas por marchar de topless e protestar contra a homofobia, turismo sexual, racismo e sexismo entre outros problemas sociais.

No Brasil, em 2013, o movimento foi liderado por Sara Winter e contava com 15 mulheres no ativismo. “Nossa ideologia é o sextremismo, uma forma de oposição ao machismo. A nudez é usada pela sociedade patriarcal desde sempre, a mulher nua ou não vende todo tipo de produto. Já que somos mulheres, ao invés de vender produtos, vendemos ideias sociais. Como todo mundo gosta de olhar o corpo de uma mulher, usamos o nosso corpo para passar uma mensagem escrita no peito, um protesto” afirmou Sara.

A marcha das Vadias, um movimento que surgiu de um protesto em Toronto, Canadá e desde então vem sendo realizado no mundo inteiro. Buscando dar uma boa resposta aos machistas que dizem que mulheres provocam o estupro, usando roupas decotadas e chamando atenção dos homens. Mulheres vitimas de estupros marcham contra o machismo, contam sobres seus casos de estupro e protestam usando roupas decotadas, roupas intimas e provocantes. 

No Brasil a primeira marcha foi realizada em São Paulo, dia 4 de julho, contando com a presença de 300 pessoas. Cerca de mais de 15 mil mulheres são estrupadas por ano no Brasil, essas mulheres buscam a mudança e igualdade de gêneros.


Nem sempre foi dessa maneira, as mulheres tinham pouco espaço para falar o que pensavam. No começo dos movimentos feministas, com a conquista do voto feminino elas iniciaram a luta pelo seu espaço na sociedade. Diante de todo esse cenário de luta de igualdade, o voto feminino no Brasil foi regulamentado em 24 de fevereiro de 1932 e assim foi concedido as mulheres o voto pleno, sob as mesmas condições que os homens. Porém esse processo não foi fácil, anos de reivindicações para ter o direito ao voto e dessa maneira, mostrando que as mulheres também têm poder de raciocínio e que não são submissas aos homens. Porém, só no ano de 1946 virou obrigatória a participação das mulheres nas eleições.

Os avanços continuaram em outros setores, como no trabalho. As mulheres ganharam espaço no mercado de trabalho, deixando de trabalhar apenas em casa. É possível perceber que com o tempo, o estigma de submissão das mulheres foi mudando. Antigamente, as mulheres paravam de trabalhar ou nem trabalhavam, para poder cuidar dos filhos e da casa. Hoje em dia, as mulheres conseguem conciliar as duas coisas, garantindo uma dupla jornada, ou seja, seu próprio trabalho mais as atividades dentro de casa. Totalizando, em média, 57,1 horas semanais. Infelizmente, o trabalho em casa é encarado como função da mulher e a carga horária feminina de afazeres domésticos equivale a ter um segundo emprego de meio período sem receber nada.  Dessa maneira na segunda parte do movimento, com a conquista feminina no ambiente de trabalho a importância da liberdade se tornou cada vez mais importante, muitas mulheres passaram a “tirar o sutiã”, ou seja, virar ativistas.

Naquela época mostrar os peitos era algo extremamente radical, o episódio denominado “queima dos sutiãs” se deu após a Segunda Guerra mundial. Com a Revolução Industrial o mercado de trabalho necessitou de mulheres para substituir os homens que foram para o exercito. Com isso as mulheres finalmente conseguiram sentir um pouco de liberdade que não durou muito tempo. Após o termino da Revolução Francesa, os homens queriam suas mulheres de volta trabalhando em casa, algumas recusaram e consequentemente foram mortas. Com todos esses acontecimentos, o movimento feminista tomou força e chegou aos Estados Unidos. A manifestação pela liberdade feminina tornou-se algo de extrema importância na sociedade naquela época.  O episódio conhecido como Queima de Sutiãs, foi realizado por cerca de 400 ativistas do WLM (Women´s Liberation Movement), em protesto de acabar com a exploração realizada contra as mulheres. Esse movimento ocorreu no concurso de Miss America, 7 de setembro de 1968, em Atlantic City, EUA. As ativistas aproveitaram o concurso de beleza e colocaram no chão: sutiãs, sapatos de salto alto, cílios postiços, sprays de laquê, maquiagens, cintas, revistas, entre outras coisas que representavam a beleza feminina. Embora a “queima” não tenha ocorrido, o ato das manifestantes foi incendiária, por isso o nome do episodio “queima dos sutiãs”.


O selo em homenagem a Revolução Francesa é inspirado na fundadora do Femen, Inna Shevchenko. É possível ver grande semelhança entre a Marianne, símbolo da revolução e seus valores com o Femen, grupo feminista radical que faz protestos com mulheres mostrando os seios, contra a exploração sexual. Em que ambas passam a imagem das mulheres nuas, com
a intenção de mostrar os valores de igualdade, fraternidade e liberdade. De acordo com a fundadora, a imagem da Marianne fez a França reconhecer o papel das mulheres que lutam e tornou um símbolo para o mundo inteiro. Marianne era vista como uma deusa greco romana da liberdade, mas após o processo revolucionário, virou um símbolo da república.



Todo esse histórico ajudou para que hoje as mulheres usassem seus peitos de uma maneira mais revolucionária, em outras palavras, as mulheres de hoje passaram a não apenas tirar os sutiãs, mas mostrar os peitos e toda a verdade que muitos tentam esconder.


Com o passar dos séculos as mulheres conseguiram alcançar os seus objetivos através das revoltas e dos espantos causados na sociedade, elas tem se dedicado muitos aos estudos, mostrando um índice maior de mulheres nas faculdades do que os homens. Enfim, atualmente as mulheres são criadas para ter uma carreira, lutar pelos direitos, garantir sua liberdade e autonomia. Apesar de ter uma grande diferença entre salários e cargos, o futuro das mulheres é promissor. Portanto percebemos que mesmo tendo conquistado o poder de voto, trabalho fora de casa, opinião própria, entre outros, não somos consideradas iguais aos homens, ainda existe aquele famoso olhar sobre o sexo feminino como o sexo frágil. 

Na questão no poder político, tiveram grandes avanços. As presidentes atuais do Brasil, Argentina e Chile são mulheres, evidenciando o poder do sexo feminino e garantindo cada vez mais igualdade e responsabilidade, que antes só os homens tinham. Conquistamos uma boa parte do que gostaríamos, mas o nosso objetivo principal ainda não concluímos, colocar na cabeça da grande sociedade machista habitada nesse mundo que a mulher é sim igual ao homem, se somos mais fracas ou não, isso não é importante, pois temos os mesmos sentimentos, capacidade de raciocínio, valores e membros. Temos o direito de obter um salário igual ao dos homens que trabalham nas mesmas áreas, o mesmo respeito e chances.

"A mulher foi feita da costela do homem, não dos pés para ser pisada, nem da cabeça para ser superior, mas sim do lado para ser igual, debaixo do braço para ser protegida e do lado do coração para ser amada." Maomé

2 comentários:

Osvaldo Aires Bade disse...

Não conheço esquerdista que não siga Maomé.

Anônimo disse...

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