Mostrando postagens com marcador Foco No Vestiba. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Foco No Vestiba. Mostrar todas as postagens

22/09/2013

Pilha alcalina


As pilhas alcalinas recebem este nome por que são feitas a partir de bases, possuem d.d.p de 1,5 V e não são recarregáveis.

Diferenças entre a pilha alcalina e a pilha ácida (pilha seca)

1. Composição: A pilha alcalina é composta por uma mistura eletrolítica: pasta básica de NaOH (hidróxido de sódio - bom condutor eletrolítico). Já a pilha seca comum contém cloreto de amônio NH4Cl (sal ácido) e recebe a classificação de ácida.

2. Aplicação: A pilha seca é usada para produzir correntes pequenas em serviços contínuos, sendo por isso indicada para rádios portáteis, telefones, campainhas, lanternas, serviços de sinalização, etc. A pilha alcalina, por sua vez, é apropriada para equipamentos que requerem descargas de energia rápidas e fortes, como brinquedos, câmeras fotográficas digitais, MP3 players, etc.

3. Durabilidade: as pilhas alcalinas duram cerca de cinco vezes mais que as ácidas. O Hidróxido de sódio possui maior condutividade elétrica e consequentemente vai transportar energia mais rapidamente que o Cloreto de amônio. Esta reação rápida em pilhas básicas proporciona maior vida útil aos seus constituintes.
Ânodo: Zn + 2 OH →  ZnO  + H2O + 2e-
Cátodo: 2 MnO2 + H2O + 2e-→ Mn 2O3 + 2 OH


Reação global: Zn   +2 MnO2→  ZnO  + Mn 2O3

   A substituição do cloreto de amônio (NH4Cl(aq)) da pilha ácida por uma substância básica, como o hidróxido de potássio (KOH) ou o hidróxido de sódio (NaOH) da uma pilha alcalina faz com que a pilha dure mais (cerca de 5 a 8 vezes mais que a pilha ácida). Isso se deve a pincipalmente três consequências do uso do hidróxido de potássio:
                                                                               




O uso dessa pilha se torna melhor e mais seguro por ainda outro motivo: o eletrólito alcalino impede que ocorram reações quando a pilha não está em uso. Já na pilha ácida, se ela estiver armazenada dentro do aparelho elétrico, acontecerão reações que provocam a corrosão e o vazamento do material em seu interior. Visto que a pilha possui metais pesados e tóxicos, esse fato constitui um grande perigo à saúde.
Desse modo, o que diferencia basicamente uma pilha alcalina é o fato de possuir uma base como seu eletrólito. Por isso, a pilha alcalina pode ser por exemplo de:
• Ferro-níquel;
• Prata-zinco;
• Mercúrio-zinco


Grupo: Foco no vestiba

Bruno Lopes N°05
Evaldo Neto Nº08
Gustavo Mendes N°14
Mathews Ohara N°27
Túlio Oliva N°40



Qual o impacto entre a memória histórica e o presente na organização da sociedade?

Existem fatos que ficaram definitivamente marcados na historia de uma região, país ou até mesmo na historia da humanidade. É o que chamamos de memória histórica. Mas qual é o verdadeiro impacto que essa tal memória histórica exerce sobre o presente?

De fato, é extremamente necessário que fatos terríveis como os que ocorreram na Segunda Guerra Mundial (Internacional) ou no período da Ditadura Militar (Nacional) não saiam das retinas fadigadas das populações para que isso nunca mais volte a ocorrer; Assim como os acontecimentos positivos que geraram alegrias e felicidades a uma nação, para que cultivem essas ações e que voltem a ocorrer. No entanto, tirando como base o texto apresentado, e o filme “escritores da liberdade”, percebemos que os acontecimentos negativos acontecidos no passado, foram utilizados como pretexto para algo positivo no presente, uma vez que as fortes palavras utilizadas no texto do livro ”Direito à memória e à verdade” (A respeito do período ditatorial vivido no Brasil), e os intensos argumentos utilizados pela professora (personagem do filme, escritores da liberdade) a respeito do holocausto, serviram e servem como forma de organizar a sociedade atual, de forma que ao se recordar desses momentos se passa a evitar, estes acontecimentos na sociedade atual.

Em relação ao filme, podemos dizer que ao relacionar o período da segunda guerra, ao período das guerras de gangues nos EUA, estabelecendo assim uma relação dos países com as gangues, a professora Erin (personagem) foi extremamente feliz, pois desta forma ao apresentar uma memória histórica negativa (segunda guerra mundial) aos jovens alunos, ela passa a criar neles um sentimento de organização da sociedade em que vivem, passando a evitar as formas de violência, sendo elas em gangues ou de qualquer outra forma de conflito étnico ou racial. Já em relação ao texto apresentado, ao se recordar das atrocidades ocorridas durante o período da ditadura no Brasil, os jovens e toda a população em geral, afasta o desejo de um novo período ditatorial, tendo em vista os inúmeros problemas causados por esse período (grandes números de mortos, estupros e outros crimes bárbaros).

Portanto, concluímos que de forma inevitável, tais fatos (segunda grande guerra e a ditadura) refletem na sociedade contemporânea. Ou seja, a grande importância e o impacto da memória histórica, é o fato de evitar os problemas já vividos anteriormente na história, dessa forma a sociedade atual passa a ser organizada, livre de conflitos étnicos ou ditatoriais, pelo menos no que se pensa no âmbito teórico. Proporcionando consequentemente, num melhor convívio social entre os indivíduos, na vivência de uma sociedade mais democrática, livre de censura, ou de qualquer forma de preconceito.


Grupo : ''Foco no vestiba''

O Muro de Berlim

Alemanha, um país que sempre se uniu fortemente para enfrentar todos os conflitos, desta vez, na Guerra Fria, está dividida em duas, assim como o globo terrestre. Um muro se levanta no ano de 1961 na capital Berlim. A República Federal da Alemanha (Alemanha Ocidental) representa o mundo capitalista, a República Democrática da Alemanha(Alemanha Oriental), o mundo socialista-comunista. O Muro de Berlim não só dividia a Alemanha, pois ele fazia parte da chamada Cortina de Ferro, que se extendia pela Europa, separando o Leste (sob influência soviética) e o Oeste (sob influência capitalista).
Por que dividir um país que tinha orgulho de sua raça que os unia, por causa de divergências políticas, separando famílias, amigos, impedindo que pessoas que trabalhavam de um lado pudessem chegar ao seu emprego do outro lado?
As origens da construção do muro encontram-se no fim da Segunda Guerra Mundial, com a derrota da Alemanha e sua consequente ocupação pelas forças adversárias. Cada país vencedor “herdou” um setor da cidade de Berlim, e desse modo foram criados um setor americano, um inglês, um francês e outro soviético.Os três primeiros uniram-se para formar a área da cidade que adotaria o regime capitalista, Berlim Ocidental, que não seria a capital, mas um importante símbolo para o capitalismo na nascente Alemanha Ocidental; o lado soviético daria origem a Berlim Oriental, que se tornaria a capital da Alemanha Oriental. Um problema enfrentado pelo regime capitalista no país foi que parte de seu território em Berlim estava, na verdade do lado ocidental do muro, o que prejudicava os habitantes dessa região, que nao poderiam se comunicar com seu próprio país. Era necessário que aviões das potências capitalistas levassem mantimentos à população presa na área inimiga.
Um fato curioso e simbólico ocorreu na Copa do Mundo de 1974, no lado Ocidental: as duas Alemanhas se enfrentaram na cidade de Hamburgo. Muitos alemães estranhavam a ideia de ver Alemanha jogando contra Alemanha e nem sabiam para quem torcer, porque torcendo para uma delas, consequentemente estaria torcendo contra a Alemanha. Segundo as estatísticas oficiais da Federação Internacional de Futebol, havia 60.350 torcedores no estádio, sendo apenas dois mil deles da Alemanha Oriental. Todos escolhidos cuidadosamente pelo Partido Socialista Unificado da Alemanha. O técnico da Alemanha Ocidental era -adivinhem- alemão oriental, fugido por conta do comunismo. Todos esperavam um clima de guerra entre as seleções e que os orientais fossem jogadores violentos e sem caráter. O que se viu não foi isso. A partida foi muito disputada, mas limpa; e teve até uma troca de camisas depois do apito final, mas longe dos olhos do público, para evitar reações do governo comunista. O confronto foi vencido pela país comunista, porém o título do torneio ficou com os ocidentais. Isso poderia ser um indício de que o modelo comunista resistiria e brigaria fortemente pelo monopólio da economia mundial mas que, no final, o capitalismo reinaria.
Com a decadência gradativa e posteriormente o colapso do regime comunista, o muro foi finalmente derrubado em 1989, marcando a reunificação da Alemanha em um Estado capitalista.
"A primavera de Berlim floresceu na inesquecível noite de 9 de novembro, quando o regime comunista decidiu abrir as fronteiras do país. Em poucos dias, ainda sob o efeito da espantosa guinada, quase 4 milhões de pessoas puderam passear pelas ruas de Berlim Ocidental, deslumbrar-se com suas vitrines, fazer algumas compras e compartilhar com outra multidão de alemães, que os esperava do lado oposto, a euforia dde ver desmanchar no ar a sinistra solidez de um dos grandes símbolos da opressão em todo o mundo" (Adaptado da Veja 22/11/1989)





21/09/2013

A Primeira Guerra Mundial (1914-18)

A I Guerra Mundial é o acontecimento que realmente dá início ao século XX, pondo fim ao que se convencionou chamar de Belle Epoque – 1871-1914: período em que as grandes potências européias não entraram em guerra entre si e a burguesia viveu sua época de maior fastígio, graças à expansão do capitalismo imperialista e à exploração imposta ao proletariado.

Os fatores que culminaram na I Guerra Mundial podem são: Disputa dos mercados internacionais pelos países industrializados, que não conseguiam mais escoar toda a produção de suas fábricas. Tal concorrência era particularmente acirrada entre a Grã-Bretanha e a Alemanha. Atritos entre as grandes potências devido a questões coloniais. Alemanha, Itália e Japão participaram com atraso da corrida neocolonialista e estavam insatisfeitos com as poucas colônias que haviam adquirido. A França alimentava em relação à Alemanha um forte sentimento de revanchismo, por causa da humilhante derrota sofrida na Guerra Franco-Prussiana de 1870-71, e desejava recuperar a região da Alsácia e Lorena, perdida para os alemães naquele conflito. A Itália, cujo processo de unificação política ocorrera no século XIX, desejava incorporar as cidades “irredentas” (não-redimidas) de Trento e Trieste, que continuavam em poder da Áustria-Hungria. O Reino da Sérvia aspirava à formação de uma Grande Sérvia; para tanto, pretendia anexar o vizinho Reino do Montenegro e as regiões da Bósnia-Herzegovina, Croácia e Eslovênia, pertencentes ao Império Austro-Húngaro. As ambições sérvias eram respaldadas pela Rússia, desejosa de consolidar sua influência nos Bálcãs para ter acesso ao Mar Mediterrâneo. Entre outras.
Antecedentes
Depois de unificar a Alemanha em torno do Reino da Prússia, dando origem ao II Reich (Império Alemão, 1871-1918), o chanceler Bismarck procurou tecer uma Política de Alianças com as demais potências européias, a fim de manter a França isolada e neutralizar o revanchismo francês. Essa política teve sucesso (exemplo: a União dos Três Imperadores, celebrada entre Alemanha, Áustria-Hungria e Rússia), mas foi abandonada após 1890, quando Bismarck se afastou da vida política.
O novo imperador da Alemanha, Guilherme II (conhecido como o Kaiser, 1888-1918), adotou uma política militarista que minou as relações com a Rússia e a Grã-Bretanha: a primeira irritou-se com o estreitamento da aliança entre Alemanha e Áustria-Hungria, além do apoio dado pelos alemães à Turquia; a Grã-Bretanha, já prejudicada com a concorrência industrial e comercial alemã, inquietou-se com os planos do Kaiser no sentido de criar uma poderosa marinha de guerra e construir uma ferrovia ligando Berlim a Bagdá (cidade do Império Otomano relativamente próxima do Golfo Pérsico).
Em consequência, houve um remanejamento de posições das potências européias. O resultado foi a formação de dois blocos opostos:
Tríplice Aliança: Alemanha, Áustria-Hungria ,império Turco-Otomano e Itália(aliado). Esta uniu-se à Alemanha em represália à França, que frustrara a pretensão italiana de conquistar a Tunísia.
Tríplice Entente: Inglaterra (Grã-Bretanha) (aliado), Sérvia, França e Rússia.
O período que antecedeu a eclosão da I Guerra Mundial é conhecido pelo nome de Paz Armada, pois as grandes potências, convencidas da inevitabilidade do conflito e até mesmo desejando-o, aceleraram seus preparativos bélicos (exceto a Itália, que não estava bem certa do que iria fazer).

O início da guerra
Disputa por hegemonia Sérvia X Bósnia X Potências Imperialistas. Sérvia potência eslava aliada da Rússia (ameaça a Áustria, Alemanha e a Turquia).
Em 28 de junho de 1914, o arquiduque Francisco Fernando de Habsburgo, herdeiro do trono austro-húngaro, visitava Sarajevo, capital da Bósnia, com sua esposa, quando ambos foram assassinados por um jovem bósnio cristão ortodoxo (a imensa maioria dos bósnios era muçulmana), partidária da união com a Sérvia. A Áustria-Hungria, alegando envolvimento do governo sérvio no crime, apresentou uma série de exigências que foram rejeitadas pela Sérvia. Por causa disso, em 28 de julho, a Áustria-Hungria declarou guerra à Sérvia. No dia seguinte, a Rússia pôs suas tropas em estado de prontidão, e a Alemanha fez o mesmo em 30 de julho. Na madrugada de 1º de agosto, a Alemanha declarou guerra à Rússia, sendo imitada pelo governo austro-húngaro.
Grã-Bretanha e França, surpreendidas pela rapidez dos acontecimentos, não se moveram. Mas a Alemanha, declarou guerra à França em 3 de agosto. Na madrugada de 4, as tropas alemãs invadiram a Bélgica – que era neutra – para surpreender os franceses com um ataque vindo de direção inesperada. A Bélgica, militarmente fraca, não conseguiria conter os invasores, os quais deveriam alcançar rapidamente o Canal da Mancha. Alarmado com essa perspectiva, o governo britânico declarou guerra à Alemanha na noite de 4 de agosto.



A Primeira Guerra Mundial (1914-18)
Em uma semana, o que deveria ser mais um conflito balcânico transformara-se em uma guerra européia. A Itália somente entrou na luta em 1915; mas fê-lo contra a Alemanha e Áustria-Hungria, porque Grã-Bretanha e França lhe prometeram – e depois não cumpriram – que os italianos ganhariam algumas colônias alemãs na África (além de Trento e Trieste, naturalmente).



Durante a I Guerra Mundial, os blocos em conflito mudaram de denominação, passando a ser conhecidos como:



Impérios Centrais: Alemanha, Áustria-Hungria, Turquia e Bulgária.



Aliados: Sérvia, Rússia, França, Bélgica, Grã-Bretanha, Japão, Itália, Romênia, EUA, Brasil etc.



O desenrolar do conflito



O plano de campanha dos alemães previa uma guerra em duas frentes; mas priorizava a Frente Ocidental (contra os anglo-franceses), ainda que isso significasse perdas territoriais temporárias na Frente Oriental (contra os russos). Assim, o Kaiser e seus generais esperavam derrotar rapidamente seus inimigos do oeste, para depois voltar suas forças contra os russos.



Na Frente Ocidental, a I Guerra Mundial apresenta duas fases bem diferenciadas:



Guerra de movimento (agosto/novembro de 1914): Os alemães ocuparam quase toda a Bélgica e também o norte da França. Mas não conseguiram tomar Paris nem dominar a costa francesa no Canal da Mancha.



Guerra de trincheiras (novembro de 1914/março de 1918): Durante quase dois anos e meio, as linhas de combate estabilizaram-se e os exércitos adversários procuraram abrigar-se em um complexo sistema de trincheiras onde passaram praticamente a morar – convivendo com ratos, parasitas e ainda com a lama ou o pó, o frio ou o calor, conforme a estação do ano. Protegidas por intrincadas redes de arame farpado e por ninhos de metralhadora, eram posições muito difíceis de conquistar. Os comandantes de ambos os lados, não preparados para essa nova realidade, continuaram durante muito tempo a ordenar ataques frontais de infantaria, perdendo dezenas de milhares de homens para avançar alguns quilômetros. O exemplo mais dramático desse inútil sacrifício de vidas foi a luta pelas posições fortificadas francesas de Verdun. A luta, que se arrastou por dez meses em 1916, provocou mais de um milhão de mortes e, no final, as posições eram as mesmas quando do início da batalha.



Na Frente Oriental, o chamado “rolo compressor russo” (o maior exército do mundo) obteve algumas vitórias iniciais, mas depois teve de recuar diante dos alemães e austro-húngaros. O exército czarista era mal armado, mal organizado e mal comandado; mesmo assim, tentou contra-ofensivas em 1915 e 1916, sofrendo baixas terríveis. No começo de 1917, os Impérios Centrais controlavam firmemente a Polônia, a Lituânia, a Letônia e parte da Bielo-Rússia (todos esses territórios faziam parte do Império Russo).



Na África e no Pacífico, a maioria das colônias alemãs caiu rapidamente em poder dos Aliados. No Oriente Médio, um exército britânico passou a operar contra os turcos a partir de 1917; foi auxiliado por um levante das tribos da Arábia, estimuladas pelo célebre agente inglês Thomas Lawrence, conhecido como “Lawrence da Arábia”.



No Mar do Norte, a esquadra alemã defrontou-se com a britânica na Batalha da Jutlândia (1916), mas não conseguiu romper o bloqueio marítimo imposto pelos Aliados.



A Primeira Guerra Mundial (1914-18)



1917: o ano decisivo



A Alemanha possuía a maior frota de submarinos entre os países beligerantes. Entretanto, os comandantes dessas embarcações vinham se abstendo de torpedear navios de passageiros (ainda que de bandeira inimiga) e quaisquer navios de países neutros. A exceção foi o transatlântico inglês Lusitania, torpedeado em 1915 e que explodiu – provavelmente por estar transportando secretamente munições norte-americanas para a Inglaterra.
Em janeiro de 1917, o governo alemão anunciou que iria iniciar uma campanha submarina “sem restrições”; ou seja, seus submarinos torpedeariam quaisquer navios que tentassem alcançar portos franceses ou britânicos. Essa decisão complicou a situação dos Aliados, pois a Grã-Bretanha dependia de fornecimentos marítimos para sua própria sobrevivência.



Em março de 1917, estourou a Revolução Russa. O czar Nicolau II foi derrubado e um governo provisório liberal (formado por aristocratas e burgueses) assumiu o poder. Oficialmente, a Rússia continuou na guerra contra a Alemanha; mas seus soldados, esgotados e desmoralizados, praticamente pararam de combater. Essa circunstância poderia permitir aos alemães deslocarem tropas para a frente ocidental, derrotando definitivamente ingleses e franceses.



No decorrer da guerra, os Estados Unidos haviam-se tornado os grandes fornecedores dos Aliados, aos quais vendiam desde alimentos até armas e munições. Grã-Bretanha, França e outros países tinham acumulado débitos enormes junto aos empresários norte-americanos, os quais não poderiam suportar o fantástico prejuízo advindo de uma possível derrota anglo-francesa.



Por essa razão, em 6 de abril de 1917, tomando como pretexto o afundamento de cinco navios norte-americanos por submarinos alemães, o presidente Wilson (o mesmo que em janeiro daquele ano divulgara seus 14 pontos para uma paz justa), declarou guerra aos Impérios Centrais. Como o país não tinha serviço militar obrigatório, foram necessários dez meses para treinar um enorme exército que pudesse operar na Europa. Mas a marinha de guerra norte-americana entrou imediatamente na luta contra os submarinos alemães, aliviando a grave situação dos ingleses.



1918: Cronologia do término do conflito



Fevereiro: Chegada das primeiras tropas norte-americanas à França.



Março: O governo bolchevique (comunista) russo, que fora instaurado em novembro de 1917, assina o Tratado de Brest-Litovsk com a Alemanha, retirando a Rússia da guerra. No mesmo mês, os alemães iniciam uma última ofensiva na frente ocidental, mas mais uma vez não conseguem tomar Paris.



Julho: Contra-ofensiva aliada na França. Os alemães começam a bater em retirada.



Setembro: Capitulação (rendição) da Bulgária.



Outubro: Capitulação da Turquia.



Novembro: O Império Austro-Húngaro desintegra-se no dia 3. Áustria e Hungria assinam armistícios (acordos de cessar-fogo) separados. No dia 9, irrompe uma revolução republicana na Alemanha; fuga do Kaiser Guilherme II. No dia 11, o novo governo alemão assina um armistício com os Aliados, na expectativa de serem observados os “14 Pontos” de Wilson (expectativa frustrada pela dureza das condições impostas pelos vencedores).



Os tratados de paz



Em 1919, reuniu-se a Conferência de Paz de Paris, para a qual somente a Rússia não foi convidada. Todavia, em vez de discussões amplas e abertas entre todos os envolvidos na Grande Guerra (nome dado ao conflito de 1914-18 até 1939, quando começou a II Guerra Mundial), os tratados de paz foram elaborados pelos Três Grandes – Wilson, dos EUA; Lloyd George, da Grã-Bretanha; Clemenceau, da França – e impostos aos países vencidos.



O tratado mais importante foi o de Versalhes, que a Alemanha foi obrigada a assinar. Eis suas cláusulas mais importantes:



A Alemanha foi considerada a única responsável pela eclosão da guerra.
Foram perdidas todas as colônias e vários territórios alemães na Europa (principais: a Alsácia-Lorena, restituída à França; o Corredor Polonês, que dividiu a Alemanha em duas partes; o porto de Danzig, transformado em cidade-livre).



Limitações militares: proibição do serviço militar obrigatório e da produção de aviões de combate, tanques, canhões gigantes, navios de guerra de grande porte e submarinos, além da limitação do exército alemão a 100 mil homens.
Pagamento de pesadíssimas reparações de guerra.



As duras (e injustas) condições do Tratado de Versalhes geraram entre os alemães um profundo ressentimento, responsável em grande parte pela ascensão de Hitler ao poder– o que acabaria levando à II Guerra Mundial.



Consequências da I Guerra Mundial



11 milhões de mortos (destes, 8 milhões eram combatentes).
Fim dos impérios Russo, Austro-Húngaro, Alemão e Otomano.
Surgimento de novos Estados europeus:
Do desmembramento do Império Austro-Húngaro: Áustria, Hungria, Checoslováquia e Iugoslávia (nome oficial da “Grande Sérvia”, criado em 1931).
Do desmembramento do Império Russo:
URSS, Finlândia, Polônia, Lituânia, Letônia e Estônia.
Crise econômica generalizada, com especial gravidade na URSS, Itália e Alemanha.
Surgimento dos regimes totalitários, tanto de esquerda (comunismo) como de direita (fascismo).
Ascensão dos EUA à posição de maior potência mundial.
Criação da Sociedade das Nações ou Liga das Nações – um dos poucos itens dos “14 Pontos” que foram aproveitados.
Existência de minorias étnicas com tendência separatista em vários países da Europa Central e Oriental, criando graves focos de tensão.
A Primeira Guerra Mundial (1914-18)



O fim da Primeira Guerra Mundial está ligado ao início da Segunda, pois as perdas territoriais alemãs iriam servir de justificativa para o expansionismo nazista. Na foto, um desfile das unidades SS (força de elite da Alemanha Nazista).



Voltar Imprimir Topo




Em uma semana, o que deveria ser mais um conflito balcânico transformara-se em uma guerra européia. A Itália somente entrou na luta em 1915; mas fê-lo contra a Alemanha e Áustria-Hungria, porque Grã-Bretanha e França lhe prometeram – e depois não cumpriram – que os italianos ganhariam algumas colônias alemãs na África (além de Trento e Trieste, naturalmente).
Durante a I Guerra Mundial, os blocos em conflito mudaram de denominação, passando a ser conhecidos como:
Impérios Centrais: Alemanha, Áustria-Hungria, Turquia e Bulgária.
Aliados: Sérvia, Rússia, França, Bélgica, Grã-Bretanha, Japão, Itália, Romênia, EUA, Brasil etc.
O desenrolar do conflito
O plano de campanha dos alemães previa uma guerra em duas frentes; mas priorizava a Frente Ocidental (contra os anglo-franceses), ainda que isso significasse perdas territoriais temporárias na Frente Oriental (contra os russos). Assim, o Kaiser e seus generais esperavam derrotar rapidamente seus inimigos do oeste, para depois voltar suas forças contra os russos.
Na Frente Ocidental, a I Guerra Mundial apresenta duas fases bem diferenciadas:
Primeira fase
Guerra de movimento (agosto/novembro de 1914): Os alemães ocuparam quase toda a Bélgica e também o norte da França. Mas não conseguiram tomar Paris nem dominar a costa francesa no Canal da Mancha.
Segunda Fase
Guerra de trincheiras (novembro de 1914/março de 1918): marcado pelo imobilismo característico da tática de trincheiras. Uso de minas terrestres, aviões e armas químicas. Início das críticas e oposição á guerra. O exemplo mais dramático desse inútil sacrifício de vidas foi a luta pelas posições fortificadas francesas de Verdun. A luta, que se arrastou por dez meses em 1916, provocou mais de um milhão de mortes e, no final, as posições eram as mesmas quando do início da batalha.
Na Frente Oriental, o chamado “rolo compressor russo” (o maior exército do mundo) obteve algumas vitórias iniciais, mas depois teve de recuar diante dos alemães e austro-húngaros. O exército czarista era mal armado, mal organizado e mal comandado; mesmo assim, tentou contra-ofensivas em 1915 e 1916, sofrendo baixas terríveis. No começo de 1917, os Impérios Centrais controlavam firmemente a Polônia, a Lituânia, a Letônia e parte da Bielo-Rússia (todos esses territórios faziam parte do Império Russo).
Na África e no Pacífico, a maioria das colônias alemãs caiu rapidamente em poder dos Aliados. No Oriente Médio, um exército britânico passou a operar contra os turcos a partir de 1917; foi auxiliado por um levante das tribos da Arábia, estimuladas pelo célebre agente inglês Thomas Lawrence, conhecido como “Lawrence da Arábia”.
No Mar do Norte, a esquadra alemã defrontou-se com a britânica na Batalha da Jutlândia (1916), mas não conseguiu romper o bloqueio marítimo imposto pelos Aliados.



1917: o ano decisivo
A Alemanha possuía a maior frota de submarinos entre os países beligerantes. Entretanto, os comandantes dessas embarcações vinham se abstendo de torpedear navios de passageiros (ainda que de bandeira inimiga) e quaisquer navios de países neutros. A exceção foi o transatlântico inglês Lusitania, torpedeado em 1915 e que explodiu – provavelmente por estar transportando secretamente munições norte-americanas para a Inglaterra.
Em janeiro de 1917, o governo alemão anunciou que iria iniciar uma campanha submarina “sem restrições”; ou seja, seus submarinos torpedeariam quaisquer navios que tentassem alcançar portos franceses ou britânicos. Essa decisão complicou a situação dos Aliados, pois a Grã-Bretanha dependia de fornecimentos marítimos para sua própria sobrevivência.
Em março de 1917, estourou a Revolução Russa. O czar Nicolau II foi derrubado e um governo provisório liberal (formado por aristocratas e burgueses) assumiu o poder. Oficialmente, a Rússia continuou na guerra contra a Alemanha; mas seus soldados, esgotados e desmoralizados, praticamente pararam de combater. Essa circunstância poderia permitir aos alemães deslocarem tropas para a frente ocidental, derrotando definitivamente ingleses e franceses.
No decorrer da guerra, os Estados Unidos haviam-se tornado os grandes fornecedores dos Aliados, aos quais vendiam desde alimentos até armas e munições. Grã-Bretanha, França e outros países tinham acumulado débitos enormes junto aos empresários norte-americanos, os quais não poderiam suportar o fantástico prejuízo advindo de uma possível derrota anglo-francesa. O EUA foi o grande beneficiário da guerra, pois acumulou imensas fortunas como principal fornecedor dos aliados, o que gerou o famoso’’ anos dourados” que mais tarde se tornaria uma crise de superprodução.
Em 6 de abril de 1917, tomando como pretexto o afundamento de cinco navios norte-americanos por submarinos alemães, o presidente Wilson (o mesmo que em janeiro daquele ano divulgara seus 14 pontos para uma paz justa), declarou guerra aos Impérios Centrais.
1918: Cronologia do término do conflito
Fevereiro: Chegada das primeiras tropas norte-americanas à França.
Março: O governo bolchevique (comunista) russo, que fora instaurado em novembro de 1917, assina o Tratado de Brest-Litovsk com a Alemanha, retirando a Rússia da guerra. No mesmo mês, os alemães iniciam uma última ofensiva na frente ocidental, mas mais uma vez não conseguem tomar Paris.
Julho: Contra-ofensiva aliada na França. Os alemães começam a bater em retirada.
Setembro: Capitulação (rendição) da Bulgária.
Outubro: Capitulação da Turquia.
Novembro: O Império Austro-Húngaro desintegra-se no dia 3. Áustria e Hungria assinam armistícios (acordos de cessar-fogo) separados. No dia 9, irrompe uma revolução republicana na Alemanha; fuga do Kaiser Guilherme II. No dia 11, o novo governo alemão assina um armistício com os Aliados, na expectativa de serem observados os “14 Pontos” de Wilson (expectativa frustrada pela dureza das condições impostas pelos vencedores).
Os tratados de paz
Em 1919, reuniu-se a Conferência de Paz de Paris, para a qual somente a Rússia não foi convidada. Todavia, em vez de discussões amplas e abertas entre todos os envolvidos na Grande Guerra (nome dado ao conflito de 1914-18 até 1939, quando começou a II Guerra Mundial), os tratados de paz foram elaborados pelos Três Grandes – Wilson, dos EUA; Lloyd George, da Grã-Bretanha; Clemenceau, da França – e impostos aos países vencidos.
O tratado mais importante foi o de Versalhes, que a Alemanha foi obrigada a assinar. Eis suas cláusulas mais importantes:
A Alemanha foi considerada a única responsável pela eclosão da guerra.
Foram perdidas todas as colônias e vários territórios alemães na Europa (principais: a Alsácia-Lorena, restituída à França; o Corredor Polonês, que dividiu a Alemanha em duas partes; o porto de Danzig, transformado em cidade-livre).
Limitações militares: proibição do serviço militar obrigatório e da produção de aviões de combate, tanques, canhões gigantes, navios de guerra de grande porte e submarinos, além da limitação do exército alemão a 100 mil homens.
Pagamento de pesadíssimas reparações de guerra.
As duras (e injustas) condições do Tratado de Versalhes geraram entre os alemães um profundo ressentimento, responsável em grande parte pela ascensão de Hitler ao poder– o que acabaria levando à II Guerra Mundial.
Consequências da I Guerra Mundial
• 11 milhões de mortos (destes, 8 milhões eram combatentes).
• Fim dos impérios Russo, Austro-Húngaro, Alemão e Otomano.
• Crise econômica generalizada, com especial gravidade na URSS, Itália e Alemanha.
• Surgimento dos regimes totalitários, tanto de esquerda (comunismo) como de direita (fascismo).
• Ascensão dos EUA à posição de maior potência mundial.
•Existência de minorias étnicas com tendência separatista em vários países da Europa Central e Oriental, criando graves focos de tensão.

Hitler e o Nazismo


O nazismo é uma ideologia que foi utilizada pelo Partido Nazista da Alemanha, esta prática criada por Adolf Hitler foi adotada pelo governo alemão, e durou 12 anos (de 1933 a 1945), este período trouxe vários benefícios e malefícios ao país, que se viu em meio a um regime derivado do fascismo, porém com algumas misturas de ideologias diversas (principalmente o nacionalismo e o anticomunismo), algumas dessas ideologias eram extremamente racistas e tratavam pessoas como escória, algo que tinha que ser eliminado rapidamente.



Totalitarismo e Racismo no regime de Hitler
O Nazismo se fundamentou principalmente em ideais fascistas, onde o estado deveria controlar tudo e todos, para isso, era necessário deixar claros seus ideais colocando medo na população, para que ela apoiasse o governo calada, é como se as paredes tivessem ouvidos, tudo era vigiado, tudo era controlado. Era como definiu Freud: “A necessidade da criação artificial da identidade em grupos sociais pode levar à homogeneização forçada destes, e a existência de membros diferentes no grupo é desestabilizadora, o que leva o grupo a tentar eliminá-lo”, esta definição descreve todo o regime seguido pelos nazistas.
O racismo seguido pelos nazistas fica claro quando eles demonstram seu inimigo interno: As minorias religiosas (Judeus, principalmente), mas por que esta inimizade com judeus? Simples, pois os nazistas queriam demonstrar a sua superioridade perante pessoas que tinham outras crenças.

Adolf Hitler: Uma mente brilhante
Para que todos aqueles ideais um tanto quanto absurdos fossem seguidos pela população alemã, era necessário alguém que tivesse muita Inteligência e, ao mesmo tempo, muito carisma: Adolf Hitler, este homem não era simplesmente qualquer um, ele conseguiu colocar na cabeça da grande maioria da população de um país inteiro que os Judeus eram escória e que deveriam ser eliminados, ele fez todos acreditarem que tudo feito pelo governo alemão era certo, e conseguiu realmente dar um grande salto na economia do país mesmo com tudo que estava acontecendo em seu redor.

A economia da Alemanha Nazista
A economia do país europeu cresceu muito enquanto o país estava no regime de Hitler, mesmo seguindo um conceito anticapitalista. Primeiramente, o governo focou-se no que o país mais precisava: Eliminar o desemprego e a altíssima inflação que estava ocorrendo na época e aumentar a produção de bens de consumo, consequentemente melhorando a qualidade de vida das pessoas que viviam na Alemanha. Isso também serviu para fazer a população apoiar ainda mais o governo, que estava literalmente tirando várias famílias da miséria.
Em quatro anos, a depressão na economia alemã já havia acabado e o povo alemão vivia tranquilamente em suas casas sabendo que a economia estava muito melhor do que na república de Weimar.

O Holocausto
O Holocausto consistia em 4 fases: A identificação, a discriminação econômica e separação, a concentração e o extermínio. Ela foi posta em prática pelos nazistas contra os Judeus, que eram levados à força para campos de concentração e depois mortos em câmaras de gás, algumas delas ainda existem até hoje e podem ser visitadas na Alemanha.
Outras pessoas que também eram levadas às câmaras de tortura eram os homossexuais, que sofriam extrema discriminação no país governado por Adolf Hitler.


O fim do Nazismo

Em 8 de maio de 1945, foi dado fim ao nazismo, devido à rendição da Alemanha, determinando o fim da 2ª guerra mundial e de uma era que manchou a história do país. Mesmo diante de eminentes derrotas, a Alemanha nazista se recusava a levantar a bandeira de trégua, muito pelo contrário disso: A mídia alemã (que era controlada pelo governo) ainda dizia que no final o país sairia vitorioso, mesmo com a cidade de Berlim já tomada por tropas soviéticas no dia 25 de abril de 1945. Ao ver tudo que estava acontecendo com seu império, Hitler e sua esposa cometeram suicídio no refúgio militar do gênio do mal alemão.