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21/10/2013

Sonhos, Grilos e Paixões

A SUPERVALORIZAÇÃO DA IMAGEM E AS INFLUÊNCIAS DO CAPITALISMO




A sociedade atual é muito diferente das sociedades antigas, pois busca incessantemente a estética, o bem estar e a felicidade, propósitos muitas vezes difíceis de alcançar.  Desde o dia em que o capitalismo começou a reger a nossa vida tudo mudou. Contudo não ocorreram apenas mudanças econômicas ou financeiras, mas também de um pensamento que entrou na cabeça de cada cidadão, um pensamento que hoje infelizmente dita o modo de nossas vidas. Esse pensamento é a supervalorização da imagem do ser humano.
A partir do momento em que começamos a entrar no meio social e aprendemos o artifício da crítica, estamos automaticamente sujeitos a nos autocriticar. A crítica às vezes é boa, pois nos ajuda a distinguir o certo do errado, mas ela também nos mostra o que, no caso, seria o bonito e o feio, e é aí que mora o maior problema de todos: o fato de você não conseguir administrar a sua autocrítica e pensar que você, mesmo sendo normal,  está feio ou gordo, por exemplo. Até certo ponto, a preocupação com a própria imagem é saudável, porque ela contribui para aumentar a autoestima, ajuda a preservar a saúde e até mesmo facilita a ascensão profissional. Porem, a partir de determinado estágio, esse comportamento deixa de ser motivo de orgulho e realização pessoal e passa a gerar sentimentos como ansiedade e tristeza.


Desde a antiguidade as pessoas se preocupam com sua imagem, buscando estarem sempre dentro dos padrões. Na Renascença, as mulheres “gordinhas” estavam em alta; na Era Vitoriana a mulheres buscavam as cinturas mais finas possíveis; as mulheres curvilíneas, como Marilyn Monroe, foram o padrão da década de 50, enquanto na década de 60 a lei era “quanto mais magra melhor”. Hoje em dia não só as mulheres mas também os homens buscam corpos “sarados” e magros.

 Observando a cronologia dos parâmetros de beleza impostos ao longo dos anos é fácil perceber como não existe linearidade, o que era belo ontem hoje já não é mais, porém um fator se destaca, sendo a constante nessa historia: as pessoas estão sempre em busca de algum ideal, sempre perseguindo a “perfeição”.  Essa mudança constante dos ideais de imagem é fundamental para sustentar o consumismo.
Assim, o incentivo ao consumo de novos produtos “milagrosos” que ajudarão as pessoas a atingirem o tão desejado “padrão da vez” é o que move a mídia e essa indústria da beleza, que impõem os ideais de estética para que cada vez mais pessoas busquem cosméticos, academias, cirurgias plásticas e até mesmo substâncias nocivas ao ser humano, tudo para atingir esses parâmetros. Uma pesquisa realizada no estado de São Paulo mostra que uma em cada cinco mulheres sofre de algum tipo de transtorno devido à sua imagem corporal.



“As mulheres querem seduzir os homens com um corpo que está longe da preferência masculina”.
                A frase acima mostra que as mulheres estão buscando um ideal de beleza baseado nas modelos internacionais, no qual se têm mulheres magras e com feições finas, enquanto que o ideal que a maioria dos homens busca nas mulheres é o de uma mulher normal, nem magra nem gorda, apenas natural.

                E essa prioridade excessiva dada à estética tem tudo para continuar se difundindo cada vez mais na sociedade, uma vez que somos dominados por mídias que criam um modelo central que deve ser seguido. Ao que parece, não é e dificilmente será interessante para as empresas estimular a saúde dos indivíduos, a não ser que essa venha por um produto inovador e que prometa um corpo ideal a seus usuários. O futuro, portanto, que queremos que seja um tempo no qual a grande valorização imagem não tenha tanta importância para as pessoas, na verdade dá cada vez mais indícios de um agravamento dessa situação, posto que a propaganda de massas já tornou o corpo ideal um desejo mundial.



Por:
Nathalia Goes - nº28
Joyce Marina - nº 16
Rider Platon - nº 35
Thor Cortes - nº 37


20/10/2013

Sonhos, Grilos e Paixões

Feminismo
Grupo: Isabelle B, Maria Eugênia, Marcella F, Mariane M, Rafaela K


Introdução:

Escolhemos esse tema porque queremos dar ênfase à desigualdade presente na sociedade atual, mostrando seu passado, seu presente e todas as mudanças que ocorreram desde o início dos movimentos feministas.

No documentário tentaremos mostrar o mundo hoje, com seus movimentos feministas que chocam a sociedade e o mundo ontem, com a queima dos sutiãs e a conquista do voto feminino. Para finalizar apontaremos as conquistas dos movimentos e o que ainda precisamos mudar.

Roteiro:

Atualmente temos vivenciado muitos movimentos liderados por mulheres que reivindicam a igualdade social e sexual. Peitos a mostra chegam a chocar a sociedade, ajudando a chamar atenção ao movimento. Destacam-se grupos como a marcha das vadias e o Femen. 

O FEMEN é um grupo feminista protestante, fundado por ucranianas no ano de 2008. Tornaram-se conhecidas por marchar de topless e protestar contra a homofobia, turismo sexual, racismo e sexismo entre outros problemas sociais.

No Brasil, em 2013, o movimento foi liderado por Sara Winter e contava com 15 mulheres no ativismo. “Nossa ideologia é o sextremismo, uma forma de oposição ao machismo. A nudez é usada pela sociedade patriarcal desde sempre, a mulher nua ou não vende todo tipo de produto. Já que somos mulheres, ao invés de vender produtos, vendemos ideias sociais. Como todo mundo gosta de olhar o corpo de uma mulher, usamos o nosso corpo para passar uma mensagem escrita no peito, um protesto” afirmou Sara.

A marcha das Vadias, um movimento que surgiu de um protesto em Toronto, Canadá e desde então vem sendo realizado no mundo inteiro. Buscando dar uma boa resposta aos machistas que dizem que mulheres provocam o estupro, usando roupas decotadas e chamando atenção dos homens. Mulheres vitimas de estupros marcham contra o machismo, contam sobres seus casos de estupro e protestam usando roupas decotadas, roupas intimas e provocantes. 

No Brasil a primeira marcha foi realizada em São Paulo, dia 4 de julho, contando com a presença de 300 pessoas. Cerca de mais de 15 mil mulheres são estrupadas por ano no Brasil, essas mulheres buscam a mudança e igualdade de gêneros.


Nem sempre foi dessa maneira, as mulheres tinham pouco espaço para falar o que pensavam. No começo dos movimentos feministas, com a conquista do voto feminino elas iniciaram a luta pelo seu espaço na sociedade. Diante de todo esse cenário de luta de igualdade, o voto feminino no Brasil foi regulamentado em 24 de fevereiro de 1932 e assim foi concedido as mulheres o voto pleno, sob as mesmas condições que os homens. Porém esse processo não foi fácil, anos de reivindicações para ter o direito ao voto e dessa maneira, mostrando que as mulheres também têm poder de raciocínio e que não são submissas aos homens. Porém, só no ano de 1946 virou obrigatória a participação das mulheres nas eleições.

Os avanços continuaram em outros setores, como no trabalho. As mulheres ganharam espaço no mercado de trabalho, deixando de trabalhar apenas em casa. É possível perceber que com o tempo, o estigma de submissão das mulheres foi mudando. Antigamente, as mulheres paravam de trabalhar ou nem trabalhavam, para poder cuidar dos filhos e da casa. Hoje em dia, as mulheres conseguem conciliar as duas coisas, garantindo uma dupla jornada, ou seja, seu próprio trabalho mais as atividades dentro de casa. Totalizando, em média, 57,1 horas semanais. Infelizmente, o trabalho em casa é encarado como função da mulher e a carga horária feminina de afazeres domésticos equivale a ter um segundo emprego de meio período sem receber nada.  Dessa maneira na segunda parte do movimento, com a conquista feminina no ambiente de trabalho a importância da liberdade se tornou cada vez mais importante, muitas mulheres passaram a “tirar o sutiã”, ou seja, virar ativistas.

Naquela época mostrar os peitos era algo extremamente radical, o episódio denominado “queima dos sutiãs” se deu após a Segunda Guerra mundial. Com a Revolução Industrial o mercado de trabalho necessitou de mulheres para substituir os homens que foram para o exercito. Com isso as mulheres finalmente conseguiram sentir um pouco de liberdade que não durou muito tempo. Após o termino da Revolução Francesa, os homens queriam suas mulheres de volta trabalhando em casa, algumas recusaram e consequentemente foram mortas. Com todos esses acontecimentos, o movimento feminista tomou força e chegou aos Estados Unidos. A manifestação pela liberdade feminina tornou-se algo de extrema importância na sociedade naquela época.  O episódio conhecido como Queima de Sutiãs, foi realizado por cerca de 400 ativistas do WLM (Women´s Liberation Movement), em protesto de acabar com a exploração realizada contra as mulheres. Esse movimento ocorreu no concurso de Miss America, 7 de setembro de 1968, em Atlantic City, EUA. As ativistas aproveitaram o concurso de beleza e colocaram no chão: sutiãs, sapatos de salto alto, cílios postiços, sprays de laquê, maquiagens, cintas, revistas, entre outras coisas que representavam a beleza feminina. Embora a “queima” não tenha ocorrido, o ato das manifestantes foi incendiária, por isso o nome do episodio “queima dos sutiãs”.


O selo em homenagem a Revolução Francesa é inspirado na fundadora do Femen, Inna Shevchenko. É possível ver grande semelhança entre a Marianne, símbolo da revolução e seus valores com o Femen, grupo feminista radical que faz protestos com mulheres mostrando os seios, contra a exploração sexual. Em que ambas passam a imagem das mulheres nuas, com
a intenção de mostrar os valores de igualdade, fraternidade e liberdade. De acordo com a fundadora, a imagem da Marianne fez a França reconhecer o papel das mulheres que lutam e tornou um símbolo para o mundo inteiro. Marianne era vista como uma deusa greco romana da liberdade, mas após o processo revolucionário, virou um símbolo da república.



Todo esse histórico ajudou para que hoje as mulheres usassem seus peitos de uma maneira mais revolucionária, em outras palavras, as mulheres de hoje passaram a não apenas tirar os sutiãs, mas mostrar os peitos e toda a verdade que muitos tentam esconder.


Com o passar dos séculos as mulheres conseguiram alcançar os seus objetivos através das revoltas e dos espantos causados na sociedade, elas tem se dedicado muitos aos estudos, mostrando um índice maior de mulheres nas faculdades do que os homens. Enfim, atualmente as mulheres são criadas para ter uma carreira, lutar pelos direitos, garantir sua liberdade e autonomia. Apesar de ter uma grande diferença entre salários e cargos, o futuro das mulheres é promissor. Portanto percebemos que mesmo tendo conquistado o poder de voto, trabalho fora de casa, opinião própria, entre outros, não somos consideradas iguais aos homens, ainda existe aquele famoso olhar sobre o sexo feminino como o sexo frágil. 

Na questão no poder político, tiveram grandes avanços. As presidentes atuais do Brasil, Argentina e Chile são mulheres, evidenciando o poder do sexo feminino e garantindo cada vez mais igualdade e responsabilidade, que antes só os homens tinham. Conquistamos uma boa parte do que gostaríamos, mas o nosso objetivo principal ainda não concluímos, colocar na cabeça da grande sociedade machista habitada nesse mundo que a mulher é sim igual ao homem, se somos mais fracas ou não, isso não é importante, pois temos os mesmos sentimentos, capacidade de raciocínio, valores e membros. Temos o direito de obter um salário igual ao dos homens que trabalham nas mesmas áreas, o mesmo respeito e chances.

"A mulher foi feita da costela do homem, não dos pés para ser pisada, nem da cabeça para ser superior, mas sim do lado para ser igual, debaixo do braço para ser protegida e do lado do coração para ser amada." Maomé

Por dentro da Paralisia Cerebral

Por dentro da Paralisia Cerebral

O que é?
A paralisia cerebral, também conhecida como encefalopatia crônica não progressiva, é uma lesão causada pela falta de oxigenação das células cerebrais. Acontece durante a gestação, no momento do parto ou logo após o nascimento, durante o processo de amadurecimento do cérebro da criança. Embora o portador de paralisia cerebral possua inteligência normal, se a lesão afetar sistemas como a audição e a visão, o portador pode ser erroneamente descrito como deficiente mental ou não-inteligente.
Esse tipo de lesão pode ser identificada através do uso de Tomografia Computadorizada ou Eletroencefalograma. A Paralisia Cerebral não é uma doença, e sim um quadro, portanto não existe cura. Algumas formas de tratamento para esse tipo de lesão são através do uso de anticonvulsivantes e psiquiátricos, através do tratamento cirúrgico para corrigir deformidades e estabilizar as articulações, além de preservar a função e aliviar a dor. A terapia ocupacional é indispensável para o portador dessa deficiência.

O mundo que temos, e o mundo que queremos ter.
Criança portadora de Paralisia Cerebral
Inicialmente iremos discutir essa questão analisando uma instituição chamada NUREX, que é uma escola especializada em crianças com esse tipo de quadro, essa instituição conta com mais de 60 voluntarias clínicos que ajudam a diagnosticar e a tratar esse tipo de quadro, no total são mais de 500 crianças assistidas por essa instituição.
Em relação ao mundo que temos uma serie de preconceitos que giram em torno dessa doença que vem por parte de alguns pais dessas crianças que por diversas vezes abandonam os filhos por que alegam que não tem condições de criar crianças com tal quadro, porem nos sabemos que na maioria dos casos esses “pais” que abandonam crianças com esse problema não querem cria-las pelo preconceito que a sociedade tem em relação a esse problema.
 A sociedade que almejamos é uma sociedade livre de preconceitos e barreiras. Esse modelo de sociedade compreenderia todos os problemas aceitando todo e qualquer deformidade sem excluí-los da sociedade. Queremos mostrar que instituições como a NUREX estão nos levando para o futuro na forma cultural porque assim nos teríamos uma sociedade mais livre de preconceitos. 

Arthur Prado Neves nº 2
Guilherme Bento nº 13
Marcos Paiva nº 21


Descobrindo o Câncer de Mama
·       O que é?
  O câncer de mama é um tipo de tumor maligno que surge na mama como fator decorrente das alterações genéticas do indivíduo apresentadas na célula mamária que passam por diversas divisões desordenadas. Essa doença afeta principalmente o sexo feminino, tendo fatores de risco como: idade avançada, o excesso de peso e a herança da genética familiar.
  É de extrema importância que se realize o teste de mamografia com freqüência anual a partir dos 50 anos de idade, pois a maioria dos tumores de mama na fase inicial não apresentam nenhum tipo de sintoma (não doloroso e endurecido na mama). Quando perceptível ao toque do dedo, é sinal de que o nódulo já se apresenta em uma fase desenvolvida com tamanho significativo, junto com possíveis sintomas como, por exemplo, a deformidade da mama, vermelhidão e dor.
·       O ontem, hoje e o amanhã:
Antigamente o câncer ,assim como muitas outras doenças, eram vistos de modo que determinavam um fim certo,a morte.Muitas pessoas,se não por medo da própria palavra dita ,"o câncer" deixavam de realizar os exames e testes que era deveriam ser feitos com uma certa frequência e assim nunca diagnostificariam tal problema ,ou diagnostificariam em um ,momento muito tardio em que o nódulo já se encontrava em uma fase muito desenvolvida.
Com a prosperidade da tecnologia e da ciência este estereótipo sobre a não cura da doença foi sendo cada vez mais amenizado quando se compara aos velhos tempos. Atualmente nota-se diversos e específicos campos desta enfermidade ,o que possibilita que cada vez mais hajam a resolução efetiva,modernizando assim as terapias,a fim de que se obtenha resultados positivos no controle e cura do câncer.
Outra mudança,é que as terapias não são mais empíricas como antes. Para descobrir uma droga capaz de eliminar o tumor, o pesquisador pegava uma substância da natureza, como plantas, algas ou bactérias, e as colocava junto de células tumorais. Se a substância matava a célula, eram feitos testes em laboratórios e em seres humanos. No entanto muitos dos remédios não davam certo,era necessário examinar cerca de 150 mil substâncias para se extrair uma que fizesse efeito.
Já na atualidade, o que se busca é a descoberta de drogas “inteligentes”. Oncologistas, biologistas moleculares e bioquímicos trabalham juntos na investigação dos mecanismos que levam às alterações moleculares do câncer e tentam, a partir de cada descoberta, planejar uma substância que possa interromper as reações químicas geradas pelas diferentes células malignas.
A realidade é que as técnicas para a prevenção e a cura do câncer de mama sofreram diversas mudanças, e com a alta tecnologia, podemos ver muitas pessoas curadas. Porém temos que perceber que estamos muito longe do ideal de tratamento e profilaxia da doença, ainda temos muito a melhorar para tornar o mundo livre do câncer de mama.


Nunca é tarde para aprender – A concretização da memória


    Refletindo sobre a sociedade atual e a sociedade que gostaríamos de ter, escolhemos o tema da alfabetização no Brasil e suas consequências. Como a concretização das memórias é afetada pelas falhas do sistema nacional, temos uma desigualdade social profunda e uma educação que só é eficaz para aqueles que podem compra-la. A falta da alfabetização esta diretamente relacionada a limitação da memória. Como passar suas vivencias sem saber ler e escrever?
    
   Inicialmente iremos discutir essa questão analisando um projeto municipal chamado Parceiros do saber, que aceita alunos a partir de 15 anos, não tem diploma do ensino fundamental ou nenhum conhecimento. Depois que os alunos desenvolvem técnicas de dominação da linguagem, são encaminhados ao EJA (Educação de jovens e adultos) e recebem seu diploma de conclusão do ensino fundamental. Esse projeto foi criado com o objetivo de minimizar a taxa de analfabetos do Brasil, que vinha diminuindo desde 1992. Infelizmente em 2012 as taxas voltaram a aumentar, segundo o IBGE . Mantendo contato com seus alunos (em geral acima de 50 anos) e a equipe educacional, pretendemos entrevista-los e assim entender as dificuldades vividas diariamente.

     Queremos mostrar que a própria sociedade preconceituosa paga pela falta do seu passado histórico, tendendo a cometer os mesmos erros cometidos anteriormente. Esse assunto não é valorizado e raramente discutido, pois ignoramos sua importância. A sociedade atual é totalmente oposta ao que deveria ser. Vivemos numa sociedade sem sonhos, que não visa avanços econômicos, sociais e culturais. Camadas sociais que não acreditam em si mesmos, pois a sociedade os rotula como inferiores. A população se acomoda e acha normal a falta de comunicação. Sem saber de onde viemos, o que passamos, possivelmente não saberemos para onde iremos e o que podemos enfrentar; isso causa uma confusão naqueles que só ouvem e não são ouvidos. Aqueles que foram esquecidos e isolados socialmente, que fariam a diferença se tivessem oportunidades.
     
   A sociedade que almejamos é uma sociedade livre de preconceitos e barreiras. Ela compreenderia todas as camadas sócias, sem exclui-las e impor rótulos. Queremos mostrar que grupos como Parceiros do Saber estão encaminhando a sociedade para o verdade progresso: que não é econômico e sim cultural. Viver em um mundo no qual a ideologia do saber pelo saber realmente importa. Um mundo que o conhecimento não é mercadoria, e sim um direito de todos 
"Buscamos maneiras de defender tudo aquilo que a sociedade prega contra, de mostrar que existe o respeito e que as diferenças sim são superficiais e não as pessoas." – Autor Desconhecido


Amanda Salgado n1
Catharina Russo n6
Nicole Maccheri n29
Thais Parra n36
Julia Machado n39

19/10/2013

Roteiro do “Sonhos, grilos e paixões”.

Para responder as perguntas “Que sociedade temos?” e “Que sociedade queremos?”, resolvemos fazer uma análise dos tipos de sistema educacional existentes (em vigor ou não) e também da história da educação no Brasil. Levando em consideração a memória histórica brasileira e os tipos de sistemas educacionais existentes vamos tentar achar o melhor sistema aplicável para o nosso país. O que ajudaria no melhoramento do desempenho dos alunos de todas as escolas do Brasil? O que ajudaria a termos salas de aula mais interativas, com alunos mais participativos e interessados? O que causa tamanha falta de interesse dos alunos, e será que é possível colocar novas matérias que seriam mais úteis no dia-a-dia dos alunos e não servissem somente para os vestibulares?

Essas perguntas é que planejamos responder com o nosso trabalho e, ao final de tudo, tentar apresentar a melhor saída para estes problemas decorrentes de uma memória histórica afetada pela colonização e que afeta a situação do nosso país hoje.   

Ciro Della Volpe nº 7
Gabriel F. R. de Jesus nº11 

Roteiro de História



História

A proposta de imaginar uma “sociedade perfeita” é subjetiva e utópica. Abordaremos então um lado obscuro da memória de nosso país: A Ditadura militar. E se ela continuasse em vigor até hoje? Se ela mudasse o pensamento das gerações atuais? Por mais nobre que seja o subproduto da luta pelo fim da ditadura brasileira, temos em mente hipotetizar e apontar não apenas a face de uma ditadura terrorista que violava direitos humanos e a liberdade individual, mas sim esquematizar e balancear os pontos positivos, os benefícios em conjunto com os negativos, os males que este regime poderia nos proporcionar se sua vida útil se prolongasse além da década de 80. Em múltiplos movimentos que tomaram conta da contemporaneidade brasileira, é possível identificar diversas opiniões a cerca de o governo militar, muitos se baseando de forma positiva e outros muitas vezes extremistas, criticando-o.

Nosso objetivo é colocar os prós e os contras lado a lado, para eventualmente projetarmos uma distopia. Como ferramenta para a construção deste projeto, usaremos a memória histórica nacional. Extrairemos, através de entrevistas com pessoas que vivenciaram este período, depoimentos e pensamentos que coletivamente irão arquitetar, por fim, uma pesquisa.













Ricardo Lima Ribeiro - nº 34
Ricardo Baddini Kannebley - nº 33
Pedro Agra  Esteves - nº 30
Fernando Lima Ribeiro - nº 10

22/09/2013

Revolucao industrial

A Revolução Industrial teve início no século XVIII, na Inglaterra, com a mecanização dos sistemas de produção. Enquanto na Idade Média o artesanato era a forma de produzir mais utilizada, na Idade Moderna tudo mudou. A burguesia industrial, ávida por maiores lucros, menores custos e produção acelerada, buscou alternativas para melhorar a produção de mercadorias. Também podemos apontar o crescimento populacional, que trouxe maior demanda de produtos e mercadorias.

Pioneirismo Inglês
     
Foi a Inglaterra o país que saiu na frente no processo de Revolução Industrial do século XVIII. Este fato pode ser explicado por diversos fatores. A Inglaterra possuía grandes reservas de carvão mineral em seu subsolo, ou seja, a principal fonte de energia para movimentar as máquinas e as locomotivas à vapor.


























Além da fonte de energia, os ingleses possuíam grandes reservas de minério de ferro, a principal matéria-prima utilizada neste período. A mão-de-obra disponível em abundância (desde a Lei dos Cercamentos de Terras ), também favoreceu a Inglaterra, pois havia uma massa de trabalhadores procurando emprego nas cidades inglesas do século XVIII. A burguesia inglesa tinha capital suficiente para financiar as fábricas, comprar matéria-prima e máquinas e contratar empregados. O mercado consumidor inglês também pode ser destacado como importante fator que contribuiu para o pioneirismo inglês.
Avanços da Tecnologia

O século XVIII foi marcado pelo grande salto tecnológico nos transportes e máquinas. As máquinas a vapor, principalmente os gigantes teares, revolucionou o modo de produzir. Se por um lado a máquina substituiu o homem, gerando milhares de desempregados, por outro baixou o preço de mercadorias e acelerou o ritmo de produção.
Locomotiva da época da Revolução Industrial Locomotiva: importante avanço nos meios de transporte

Na área de transportes, podemos destacar a invenção das locomotivas a vapor (maria fumaça) e os trens a vapor. Com estes meios de transportes, foi possível transportar mais mercadorias e pessoas, num tempo mais curto e com custos mais baixos. 
Principais invenções técnicas da Revolução Industrial: lançadeira volante de John Kay, tear mecânico de Cartwright, máquina a vapor de JamesWatt e locomotiva de Stephenson.
A Fábrica
As fábricas do início da Revolução Industrial não apresentavam o melhor dos ambientes de trabalho. As condições das fábricas eram precárias. Eram ambientes com péssima iluminação, abafados e sujos. Os salários recebidos pelos trabalhadores eram muito baixos e chegava-se a empregar o trabalho infantil e feminino. Os empregados chegavam a trabalhar até 18 horas por dia e estavam sujeitos a castigos físicos dos patrões. Não havia direitos trabalhistas como, por exemplo, férias, décimo terceiro salário, auxílio doença, descanso semanal remunerado ou qualquer outro benefício. Quando desempregados, ficavam sem nenhum tipo de auxílio e passavam por situações de precariedade.
Reação dos trabalhadores 
Em muitas regiões da Europa, os trabalhadores se organizaram para lutar por melhores condições de trabalho. Os empregados das fábricas formaram as trade unions (espécie de sindicatos) com o objetivo de melhorar as condições de trabalho dos empregados. Houve também movimentos mais violentos como, por exemplo, o ludismo. Também conhecidos como "quebradores de máquinas", os ludistas invadiam fábricas e destruíam seus equipamentos numa forma de protesto e revolta com relação a vida dos empregados. O cartismo foi mais brando na forma de atuação, pois optou pela via política, conquistando diversos direitos políticos para os trabalhadores.
Conclusão
A Revolução tornou os métodos de produção mais eficientes. Os produtos passaram a ser produzidos mais rapidamente, barateando o preço e estimulando o consumo. Por outro lado, aumentou também o número de desempregados. As máquinas foram substituindo, aos poucos, a mão-de-obra humana. A poluição ambiental, o aumento da poluição sonora, o êxodo rural e o crescimento desordenado das cidades também foram conseqüências nocivas para a sociedade. 


Guilherme Bento n13 3mozart

Belle Époque

   A Belle Époque é normalmente compreendida como um momento na trajetória histórica francesa que teve seu início no final do século XIX, mais ou menos por volta de 1880, e se estendeu até a eclosão da Primeira Guerra Mundial, em 1914. Mas, na verdade, não é possível demarcar tão rigorosamente seus limites, uma vez que ela é mais um estado espiritual do que algo mais preciso e concreto.
  No Brasil, por exemplo, este período tem início em 1889, com a Proclamação da República, e vai até 1922, quando explode o Movimento Modernista, com a realização da Semana da Arte Moderna  na cidade de São Paulo. A Belle Époque brasileira é, no entanto, instaurada lentamente no país, por meio de uma breve introdução que começa em meados de 1880, e depois ainda sobrevive até 1925, sendo aos poucos minada por novos movimentos culturais.
   Esta era é até hoje relembrada como uma época de florescimento total do belo, de transformações, avanços e paz entre o território francês, onde este movimento se centralizou, e os países europeus mais próximos. Surgem novas descobertas e tecnologias, e o cenário cultural fervilha com o aparecimento dos cabarés, do cancan, do cinema. A face artística é subvertida com o nascimento do Impressionismo e da Art Nouveau. Em outras terras a arte e a arquitetura nascentes neste momento são conhecidas como obras de estilo ‘Belle Époque’.
   No Brasil a ligação com a França é profunda nesta fase da História. Entre os membros da elite brasileira, era inconcebível não ir a Paris ao menos uma vez por ano, para estar sempre a par das mais recentes inovações. Em meados do século XIX, cinco importantes mostras internacionais organizadas na cidade-luz indicaram as novas inclinações estéticas aos artistas de todo o mundo.
Uma delas, a de 1855, revelou uma oposição entre os seguidores do neoclassicismo de Dominique Ingres e os do romantismo de Eugene Delacroix. Este saiu vitorioso do embate, estendendo seu triunfo ao movimento cultural por ele representado. Nesta mesma exposição o artista Gustave Courbet, ao ver seus trabalhos rejeitados, montou próximo ao salão das obras expostas seu Pavilhão do Realismo. Em 1867 seus esforços são recompensados, pois neste ano ele e sua obra tornam-se o centro das atenções, com o êxito da escola realista.
    Ao mesmo tempo, este período testemunhou a escalada do socialismo organizado e dos militantes operários. Os confrontos criados por este novo cenário, somados às controvérsias políticas então vigentes, geraram um posicionamento dos franceses entre a esquerda e a direita. Mesmo com esta tensão no ar, o contexto desta época é lembrado como a era dourada, subitamente abalada pelo início da Primeira Guerra Mundial.
   Mudanças profundas marcam o cotidiano da Belle Époque, provocadas pelo aparecimento de novas tecnologias como o telefone, o telégrafo sem fio, o cinema, a bicicleta, o automóvel, o avião, entre outras invenções. Paris se torna o centro cultural mundial, com seus cafés-concertos, balés, operetas, livrarias, teatros, boulevards e a alta costura inspirando e influenciando várias regiões do Planeta. Toda a elite intelectual consome avidamente os livros de Baudelaire, Rimbaud, Verlaine, Zola, Anatole France e Balzac, uma referência existencial para os que estavam sintonizados com os ares da Belle Époque.

Marcos Paiva n21
Vigilância virtual do gigante
Nas 'ultimas semanas vem sendo apresentado na mídia a notícia que denúncia a "espionagem" feita pelos Estados Unidos na internet,fato em que grandes empresas virtuais foram exigidas que fornecessem dados internacionais e pessoais ao governo americano.
Levando em consideração todo o decorrer da história,sabe-se que desde sempre essa grande potência,que é os EUA, tenta de forma intrusiva manter sobre sua diretriz um controle em escala mundial,como por exemplo o caso de denúncia feito pela União Europeia ,que demonstra o modelo de intervenção americana na telecomunicação do país,que contém documentos oficiais da União Europeia porém que são violados pelos EUA e seus aliados.
Deve-se levar também em consideração o fato de que a internet é um meio de comunicação resultante do cenário atual do mundo,o mundo globalizado ,em que se interliga entre todos os países,não só apenas o ato de dialogar das pessoas mas também suas informações.É necessário que para o uso deste meio tenham acordos e protocolos que geram toda o suporte para o efetivo controle técnico,controle este em que o governo americano inverte toda a sua real finalidade,para fins políticos,considerando sua total "hegemonia" sobre todos os cidadãos.
Além disso,há uma lei na constituição americana denomida "CYSPA,CyberSpace Protection Alliance" que possibilita que todas as pessoas sejam investigadas sem uma ordem,como por exemplo caso uma das grandes empresas tenha interesse sobre algum indivíduo que atue não só nas redes sociais de seu grupo ,esta tem a chance de realizar acordos interempresariais,ação totalmente fora de qualquer realidades até mesmo pelo fato de total falta de privacidade a partir do momento em que se legaliza a intervenção privada de monitoramento.
Este fato demonstra não só a capacidade de todo o poder que esta grande potência detêm em suas mãos ,mas também o meio em que esta age sobre todo o mundo sem se quer causar um tiro ou formar uma guerra.Seu meio de intrusão é sútil,silencioso.
A Crise na Europa

A crise na Europa foi ocasionada pela dificuldade de alguns países europeus de pagar suas dívidas. Grandes problemas fiscais ocorreram na zona do euro, que por exemplo na Grécia, gastaram mais dinheiro do que arrecadaram, causando e acumulando dívidas. Chegando ao ponto de que as dívidas da Grécia estavam tão altas, que ultrapassaram o tamanho de seu economia.
Os países mais afetados e em situações mais delicadas são chamados de PIIGS, que representa a Grécia, Espanha, Itália, Irlanda e Portugal. Estes foram os países que atuaram de maneiras mais inadequadas nos gastos públicos e obtiveram grandes dívidas. Além disso, possuem grande diferenças na relação dívida e o PIB e com elevado déficits, não conseguiram gerar grande crescimento econômico suficiente. Portanto não possuem reservas para poder honrar suas dívidas, causando grande desconfiança e descontentamento dos investidores.
Contudo, a União Europeia vem tomando providências para tentar controlar a crise, mas ocorre de maneira mais devagar, já que é necessário o assentimento e a concordância dos outros países. As medidas que foram estabelecidas, consiste na liberação de pacotes de regaste para os países de maior dificuldade, na tentativa de balancear a crise. Junto com o Fundo Monetário Internacional, desembolsaram mais de 100 bilhões de euros para a Grécia e a Irlanda e Portugal também receberam ajuda, que mesmo assim continuaram passando por dificuldades. Também adotaram outra medida que foi o Fundo Europeu de Estabilidade Financeira, facilitando os processos de empréstimos. Porém, as ações tomadas foram criticadas por apenas solucionar o problema superficialmente, sem resolver de maneira eficaz e definitiva.


As consequências dessa crise foram a diminuição dos salários e cortes de benefícios sociais que representaram a gota d'água para os trabalhadores europeus, que fizeram manifestações e repercussão na mídia. Além disso, com altas taxas de desempregos, muitos europeus deixaram seus países de origem para buscar melhores condições de vida. Totalizando mais 1 milhão que estão partiram desde 2008 e tal fato é considerado o maior exôdo do Velho continente em meio século.

desemprego na Europa
Reflexões sobre a crise:

Os economistas que seguem Keynes dizem que “a crise transforma todos em keynesianos”. A solução para a crise da Europa passará pelas prescrições de John Maynard Keynes?

''Se por “solução” se entende um paliativo temporário que nos restitua, em cinco anos, os mesmos problemas que estamos vivendo agora – em maior intensidade –, então sim, sem dúvida. Mas, para mim, parece conceitualmente surreal pensar que uma crise causada por excesso de despesa pública possa ser resolvida com mais despesa pública. Margaret Thatcher costumava dizer que o problema do socialismo é que o dinheiro dos outros, mais cedo ou mais tarde, termina. Estamos numa fase, na Europa, em que o dinheiro dos outros terminou. Não temos mais alternativa.''
"Estou a arrumar as malas. Levo quase tudo. Já não sei se volto. Quem emigra quer voltar, mas muitos poucos voltam à base. Farto disto tudo, farto de estar desempregado, de nada servem estes canudos. Quando há trabalhos são sempre temporários, humilhantes, precários, os salários hilários. União Europeia a colapsar, Portugal a mergulhar nestes dias funerários. Vou-me embora, vou para Luanda. Já não há nada aqui pra mim. Isto já não anda nem desanda.'' - Rap meu país, composto por Valete.
''A desconfiança que a crise gerou entre os países ainda é muito grande, o que não é bom para quem se diz inserido em uma comunidade. Ainda é cedo para dizer se o programa de austeridade fiscal imposto aos países mais fragilizados vai melhorar os aspectos sociais. O cenário atual, com taxa de desemprego alta, migração em massa, crescimento baixo, vai influenciar as relações bilaterais no futuro. Mas hoje ainda é impossível dimensionar isso.'' avalia Lehmann.
“A crise da dívida europeia é a crise financeira mais séria desde os anos 1930, se não a mais séria da história”, afirmou o Presidente do Banco da Inglaterra, Mervyn King, em outubro de 2011.

representação da crise em forma de charge

RECAPITULANDO A PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL


Entre os anos de 1870 e 1914, o mundo vivia a euforia da chamada Belle Epóque. Do ponto de vista da burguesia dos grandes países industrializados, o planeta vivenciava um tempo de progresso econômico e tecnológico. Confiantes de que a civilização atingira o ápice de suas potencialidades, os países ricos viviam a simples expectativa de disseminar seus paradigmas às nações menos desenvolvidas. Entretanto, todo esse otimismo encobria um sério conjunto de tensões.
Belle Époque
Com o passar do tempo, a relação entre os maiores países industrializados se transformou em uma relação marcada pelo signo da disputa e da tensão. Nações como Itália, Alemanha e Japão, promoveram a modernização de suas economias. Com isso, a concorrência pelos territórios imperialistas acabava se acirrando a cada dia. Orientados pela lógica do lucro capitalista, as potências industriais disputavam cada palmo das matérias-primas e dos mercados consumidores mundiais.Um dos primeiros sinais dessa crise se deu por meio de uma intensa corrida armamentista. Preocupados em manter e conquistar territórios, os países europeus investiam em uma pesada tecnologia de guerra e empreendia meios para aumentar as fileiras de seus exércitos. Nesse último aspecto, vale lembrar que a ideologia nacionalista alimentava um sentimento utópico de superioridade que abalava o bom entendimento 

Divisão Política entre as nações em 1914

Outra importante experiência ligada a esse clima de rivalidade pôde ser observada com o desenvolvimento da chamada “política de alianças”. Através da assinatura de acordos político-militares, os países europeus se dividiram nos futuros blocos políticos que conduziriam a Primeira Guerra Mundial. Por fim, o Velho Mundo estava dividido entre a Tríplice Aliança – formada por Alemanha, Império Austro-Húngaro e Itália – e a Tríplice Entente – composta por Rússia, França e Inglaterra.

Mediante esse contexto, tínhamos formado o terrível “barril de pólvora” que explodiria com o início da guerra em 1914. Utilizando da disputa política pela região dos Bálcãs, a Europa detonou um conflito que inaugurava o temível poder de metralhadoras, submarinos, tanques, aviões e gases venenosos. Ao longo de quatro anos, a destruição e morte de milhares impuseram a revisão do antigo paradigma que lançava o mundo europeu como um modelo a ser seguido.


‘’O CAVALO DE GUERRA’’ – O filme
Um filme que retrata muito bem o cenário da primeira guerra mundial e nos serve de complemento para entendermos de forma geral o que foi verdadeiramente essa época.

Sinopse:


Ted Narracot (Peter Mullan) é um camponês destemido e ex-herói de guerra. Com problemas de saúde e bebedeiras, batalha junto com a esposa Rose (Emily Watson) e o filho Albert (Jeremy Irvine) para sobreviver numa fazenda alugada, propriedade de um milionário sem escrúpulos (David Tewlis). Cansado da arrogância do senhorio, decide enfrentá-lo em um leilão e acaba comprando um cavalo inadequado para os serviços de aragem nas suas terras. O que ele não sabia era que seu filho estabeleceria com o animal um conexão jamais imaginada. Batizado de Joey pelo jovem, os dois começam seus treinamentos e desenvolvem aptidões, mas a 1ª Guerra Mundial chegou e a cavalaria britânica o leva embora, sem que Albert possa se alistar por não ter idade suficiente. Já nos campos de batalha e durante anos, Joey mostra toda a sua força e determinação, passando por diversas situações de perigo e donos diferentes, mas o destino reservava para ele um final surpreendente.

Qual o impacto entre a memória histórica e o presente na organização da sociedade?

Existem fatos que ficaram definitivamente marcados na historia de uma região, país ou até mesmo na historia da humanidade. É o que chamamos de memória histórica. Mas qual é o verdadeiro impacto que essa tal memória histórica exerce sobre o presente?

De fato, é extremamente necessário que fatos terríveis como os que ocorreram na Segunda Guerra Mundial (Internacional) ou no período da Ditadura Militar (Nacional) não saiam das retinas fadigadas das populações para que isso nunca mais volte a ocorrer; Assim como os acontecimentos positivos que geraram alegrias e felicidades a uma nação, para que cultivem essas ações e que voltem a ocorrer. No entanto, tirando como base o texto apresentado, e o filme “escritores da liberdade”, percebemos que os acontecimentos negativos acontecidos no passado, foram utilizados como pretexto para algo positivo no presente, uma vez que as fortes palavras utilizadas no texto do livro ”Direito à memória e à verdade” (A respeito do período ditatorial vivido no Brasil), e os intensos argumentos utilizados pela professora (personagem do filme, escritores da liberdade) a respeito do holocausto, serviram e servem como forma de organizar a sociedade atual, de forma que ao se recordar desses momentos se passa a evitar, estes acontecimentos na sociedade atual.

Em relação ao filme, podemos dizer que ao relacionar o período da segunda guerra, ao período das guerras de gangues nos EUA, estabelecendo assim uma relação dos países com as gangues, a professora Erin (personagem) foi extremamente feliz, pois desta forma ao apresentar uma memória histórica negativa (segunda guerra mundial) aos jovens alunos, ela passa a criar neles um sentimento de organização da sociedade em que vivem, passando a evitar as formas de violência, sendo elas em gangues ou de qualquer outra forma de conflito étnico ou racial. Já em relação ao texto apresentado, ao se recordar das atrocidades ocorridas durante o período da ditadura no Brasil, os jovens e toda a população em geral, afasta o desejo de um novo período ditatorial, tendo em vista os inúmeros problemas causados por esse período (grandes números de mortos, estupros e outros crimes bárbaros).

Portanto, concluímos que de forma inevitável, tais fatos (segunda grande guerra e a ditadura) refletem na sociedade contemporânea. Ou seja, a grande importância e o impacto da memória histórica, é o fato de evitar os problemas já vividos anteriormente na história, dessa forma a sociedade atual passa a ser organizada, livre de conflitos étnicos ou ditatoriais, pelo menos no que se pensa no âmbito teórico. Proporcionando consequentemente, num melhor convívio social entre os indivíduos, na vivência de uma sociedade mais democrática, livre de censura, ou de qualquer forma de preconceito.


Grupo : ''Foco no vestiba''

Crash! Entenda a crise


            Era uma beleza: era só aplicar o dinheiro que tinha guardado para dar entrada em uma casa e, em dois ou três anos, já tinha o suficiente para compra a casa á vista. Nunca tinha sido tão fácil fazer dinheiro. E, óbvio, todo mundo queria entrar nessa.
            Para se entender melhor como tudo começou, usaremos o exemplo do mercado financeiro de tulipas, na Holanda no século XVII. As flores, cobiçadas pelos nobres da Europa, eram trazidas da Turquia. As mais raras tinham valor semelhante a um sobradinho no centro de Amsterdã.
No inicio, o comercio era feito apenas durante a primavera, quando os bulbos floresciam, mas não tardou para o comercio durar o ano inteiro. Os especuladores compravam suas flores no inverno, com esperança que houvesse a valorização do preço quando chegasse a primavera e as plantas aparecessem. Assim eles ficavam com um contrato que dava o direito ao dinheiro que as flores rendessem mais tarde.
Com o tempo começou o comercio dos próprios contratos. Um investidor que tivesse pago 1200 florins por um contrato, esperando que o bulbo subisse de preço ás vezes preferia vender a algum interessado no ato por 1300 do que esperar até a primavera. Esse outro sujeito conseguia vender por 1400 e assim por diante conseguindo um lucro sem ter investido nada, é o que os especuladores chamam de “alavancagem”. Se o mercado está em alta, isso garante lucros astronômicos. Mas se o mercado não estiver preparado, se torna um investimento dos mais arriscados.
O mercado das tulipas estava em alta. Qualquer pessoa que adquirisse um contrato, pelo preço que fosse, sempre vendia por um preço maior. Esse mercado só se sustentaria se os preços continuassem subindo até o fim dos tempos, o que jamais ocorreu na historia.
O crash das tulipas veio quando se começou a descobrir um monte de fraudes, floristas vendiam contratos falsos, com o tempo ninguém mais queria os contratos, e as tulipas e papéis perderam seu valor. Com um comercio baseado em um dinheiro fictício, logo se começou a aparecer rombos na economia. E todo aquele dinheiro não tinha mais valor.


Grande Depressão
            Os americanos viviam o futuro em 29. Tudo era novo, a quantidade de carros foi de 7 milhões para 23 milhões, o radio era uma novidade, o cinema era cada vez melhor, o capitalismo e a necessidade pelo consumo estava no dia a dia dos americanos. A bolsa de valores estava em alta, refletindo o que acontecia nos Estados Unidos, o preço das ações tinha dobrado desde 1928, isso por causa de uma nova especulação financeira, um grupo de megainvestidores agia para forçar altas nas ações. Quando o mercado estava calmo, eles compravam bilhões de ações, o preço subia, e depois revendiam com lucro para começar tudo de novo.
            As altas na bolsa de valores americanas eram cada vez mais freqüentes. Um investia nos papéis do outro, inflando preços e deixando-os com mais capital. O sistema bancário dava empréstimos aceitando ações como garantia. Esse dinheiro voltava para a bolsa em busca de um lucro alavancado.
            Chegou o dia, aquilo que os americanos nunca imaginaram estava preste a acontecer. O preço das ações se perdeu, agora tinha a ver com um ciclo baseado na esperança de que o dinheiro se valorizasse cada vez mais. A media de aumento dos lucros estava muito a baixo do preço das ações. O dinheiro se tornará fictício.
            Para acabar com isso o Banco Central dos EUA subiu os juros da renda fixa para tirar dinheiro de circulação e acabar com as especulações. Foi questão de tempo, depois de um período instável de altas e baixas na bolsa, os riscos de perdas estavam muito altos e os investidores começaram a vender suas ações, em apenas três semanas a bolsa perdeu tudo que havia conseguido em dezoito meses.
            Com a falta de dinheiro no mercado, começou um efeito domino, a produção industrial caiu 10% e as importações 20%. Para compensar as perdas as industrias diminuíram os salários dos trabalhadores, que por sua vez não conseguiam mais pagar suas dívidas de crediário nem as dos empréstimos garantidos pelas ações.
Os bancos começaram a falir, e a política de tirar dinheiro de circulação continuava, a justificativa era “limpar” a economia. Para o secretário do Tesouro, Andrew Mellon, “Os padrões de vida altos serão reduzidos. As pessoas trabalharão mais, levarão uma vida mais de acordo com a moralidade. Os valores se ajustarão e os empreendedores recolherão os destroços dos menos competentes.”
Não adiantou, milhares de bancos faliram e a crise econômica já era certa, a economia americana despencou, os números de desempregados só aumentava. A Europa, que ainda sofria com as perdas da primeira guerra mundial, sentiu os efeitos da crise. Das filas de desempregados na Alemanha, por exemplo, nasceu o apoio a Hitler.
Franklin Roosevelt assumiu a presidência em 1933, e acabou com a política que pregava que o mercado se auto regulava. A recuperação começou após a injeção de dinheiro estatal no mercado, primeiro no campo onde o preço dos produtos agrícolas subiu e depois na cidades. Em pouco tempo a Bolsa se recuperou percialmente e graças à intervenção do governo na economia o mundo voltava a respirar.
Os Estados Unidos só se recuperaria completamente durante a segunda guerra mundial, com o aumento das importações e por não ter as perdas de uma guerra em seu próprio território, já que a guerra acontecia na Europa. Após essa crise os sistemas econômicos mundiais tiveram alterações e agora o governo intervém constantemente na economia a fim de evitar novas crises.



-Lucas Bernardes

Bibliografia: