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11/11/2013

Produção Industrial de Alumínio

O alumínio está presente em todas as esferas da sociedade, desde armazenamento de alimentos até na constituição de aparelhos eletrônicos. Além de sua produção a partir da matéria prima (bauxita) o alumínio pode ser produzido a partir da reciclagem. A produção derivada da matéria prima requer um consumo de energia elevadíssimo, pois a bauxita de cor marrom-avermelhada tem um ponto de fusão muito alto, essa bauxita deve sofrer um processo de purificação para que se possa extrair a alumina (Al2O3) de outras substâncias, como, por exemplo, o óxido de ferro 3 (Fe2O3).
A primeira etapa é moer o minério bauxita, denominada moagem, seguida pela digestão com uma solução cáustica de hidróxido de sódio (NaOH), sob temperatura e pressão controladas.





Após a digestão ocorre à clarificação. Nela ocorre à separação entre as fases sólida (resíduo insolúvel) e líquida (licor), quanto um pó branco de alumina pura é obtido e enviado à Redução. 
 Esta última etapa permite a obtenção de alumínio através de eletrólise. A passagem de corrente elétrica na célula eletrolítica promove a redução da alumina, decantando o alumínio metálico no fundo da célula e o oxigênio liberado reage com o ânodo de carbono, formando dióxido de carbono. 


                                                      Assim é formado o alumínio metálico.

22/09/2013

Crash! Entenda a crise


            Era uma beleza: era só aplicar o dinheiro que tinha guardado para dar entrada em uma casa e, em dois ou três anos, já tinha o suficiente para compra a casa á vista. Nunca tinha sido tão fácil fazer dinheiro. E, óbvio, todo mundo queria entrar nessa.
            Para se entender melhor como tudo começou, usaremos o exemplo do mercado financeiro de tulipas, na Holanda no século XVII. As flores, cobiçadas pelos nobres da Europa, eram trazidas da Turquia. As mais raras tinham valor semelhante a um sobradinho no centro de Amsterdã.
No inicio, o comercio era feito apenas durante a primavera, quando os bulbos floresciam, mas não tardou para o comercio durar o ano inteiro. Os especuladores compravam suas flores no inverno, com esperança que houvesse a valorização do preço quando chegasse a primavera e as plantas aparecessem. Assim eles ficavam com um contrato que dava o direito ao dinheiro que as flores rendessem mais tarde.
Com o tempo começou o comercio dos próprios contratos. Um investidor que tivesse pago 1200 florins por um contrato, esperando que o bulbo subisse de preço ás vezes preferia vender a algum interessado no ato por 1300 do que esperar até a primavera. Esse outro sujeito conseguia vender por 1400 e assim por diante conseguindo um lucro sem ter investido nada, é o que os especuladores chamam de “alavancagem”. Se o mercado está em alta, isso garante lucros astronômicos. Mas se o mercado não estiver preparado, se torna um investimento dos mais arriscados.
O mercado das tulipas estava em alta. Qualquer pessoa que adquirisse um contrato, pelo preço que fosse, sempre vendia por um preço maior. Esse mercado só se sustentaria se os preços continuassem subindo até o fim dos tempos, o que jamais ocorreu na historia.
O crash das tulipas veio quando se começou a descobrir um monte de fraudes, floristas vendiam contratos falsos, com o tempo ninguém mais queria os contratos, e as tulipas e papéis perderam seu valor. Com um comercio baseado em um dinheiro fictício, logo se começou a aparecer rombos na economia. E todo aquele dinheiro não tinha mais valor.


Grande Depressão
            Os americanos viviam o futuro em 29. Tudo era novo, a quantidade de carros foi de 7 milhões para 23 milhões, o radio era uma novidade, o cinema era cada vez melhor, o capitalismo e a necessidade pelo consumo estava no dia a dia dos americanos. A bolsa de valores estava em alta, refletindo o que acontecia nos Estados Unidos, o preço das ações tinha dobrado desde 1928, isso por causa de uma nova especulação financeira, um grupo de megainvestidores agia para forçar altas nas ações. Quando o mercado estava calmo, eles compravam bilhões de ações, o preço subia, e depois revendiam com lucro para começar tudo de novo.
            As altas na bolsa de valores americanas eram cada vez mais freqüentes. Um investia nos papéis do outro, inflando preços e deixando-os com mais capital. O sistema bancário dava empréstimos aceitando ações como garantia. Esse dinheiro voltava para a bolsa em busca de um lucro alavancado.
            Chegou o dia, aquilo que os americanos nunca imaginaram estava preste a acontecer. O preço das ações se perdeu, agora tinha a ver com um ciclo baseado na esperança de que o dinheiro se valorizasse cada vez mais. A media de aumento dos lucros estava muito a baixo do preço das ações. O dinheiro se tornará fictício.
            Para acabar com isso o Banco Central dos EUA subiu os juros da renda fixa para tirar dinheiro de circulação e acabar com as especulações. Foi questão de tempo, depois de um período instável de altas e baixas na bolsa, os riscos de perdas estavam muito altos e os investidores começaram a vender suas ações, em apenas três semanas a bolsa perdeu tudo que havia conseguido em dezoito meses.
            Com a falta de dinheiro no mercado, começou um efeito domino, a produção industrial caiu 10% e as importações 20%. Para compensar as perdas as industrias diminuíram os salários dos trabalhadores, que por sua vez não conseguiam mais pagar suas dívidas de crediário nem as dos empréstimos garantidos pelas ações.
Os bancos começaram a falir, e a política de tirar dinheiro de circulação continuava, a justificativa era “limpar” a economia. Para o secretário do Tesouro, Andrew Mellon, “Os padrões de vida altos serão reduzidos. As pessoas trabalharão mais, levarão uma vida mais de acordo com a moralidade. Os valores se ajustarão e os empreendedores recolherão os destroços dos menos competentes.”
Não adiantou, milhares de bancos faliram e a crise econômica já era certa, a economia americana despencou, os números de desempregados só aumentava. A Europa, que ainda sofria com as perdas da primeira guerra mundial, sentiu os efeitos da crise. Das filas de desempregados na Alemanha, por exemplo, nasceu o apoio a Hitler.
Franklin Roosevelt assumiu a presidência em 1933, e acabou com a política que pregava que o mercado se auto regulava. A recuperação começou após a injeção de dinheiro estatal no mercado, primeiro no campo onde o preço dos produtos agrícolas subiu e depois na cidades. Em pouco tempo a Bolsa se recuperou percialmente e graças à intervenção do governo na economia o mundo voltava a respirar.
Os Estados Unidos só se recuperaria completamente durante a segunda guerra mundial, com o aumento das importações e por não ter as perdas de uma guerra em seu próprio território, já que a guerra acontecia na Europa. Após essa crise os sistemas econômicos mundiais tiveram alterações e agora o governo intervém constantemente na economia a fim de evitar novas crises.



-Lucas Bernardes

Bibliografia:



Utilização de Armas Químicas em Guerras



Armas Químicas são armas fabricadas por processos químicos que sintetizam moléculas que causam danos aos seres vivos. Envenenamento como tática de guerras é algo usado desde a antiguidade. Os gregos envenenavam as pontas das flechas há mais de dois mil anos. Na índia, em 2000 a. C. era comum usar cortinas de fumaça, dispositivos incendiários e vapores tóxicos em guerras. Há relatos de que os espartanos colocavam madeira impregnada com enxofre e piche ao redor dos muros de cidades inimigas, criando vapores sufocantes.

Essas armas não convencionais tiveram um papel importante na Primeira Guerra Mundial (principalmente o gás mostarda). Em 1915, o cientista alemão Fritz Haber teve uma ideia para obrigar as tropas inimigas a sair da proteção das trincheiras e aceitar o combate a céu aberto: espalhou gás cloro num front perto da cidade belga de Ypres. Foi uma devastação - 5 mil desprevenidos soldados franceses foram mortos e outros 10 mil ficaram feridos. Fato que rendeu certa notoriedade ao cientista. As mortes provocadas por armas químicas na Primeira Guerra somam mais de 100 mil, e 1,3 milhão de feridos.


O Protocolo de Genebra (1925) proibiu o uso de armas toxicas e métodos biológicos para fins bélicos. Vários países assinaram o acordo, porem as negociações foram interrompidas com a eclosão da Segunda Guerra Mundial, sendo retomada só com o fim da Guerra Fria na Convenção de Armas Químicas (CWC) em 1993. No ano seguinte foi criada a Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPCW) encarregada de supervisionar a destruição de arsenais químicos e assegurar a não fabricação, armazenamento ou uso de tais armas.

Muitos países utilizam fábricas de inseticidas e pesticidas como fachada para a produção de armas químicas. Recentemente por exemplo, descobriu-se na Líbia uma fábrica de armas químicas disfarçada de indústria farmacêutica. Há evidencias, também de que a Síria fez uso de “gases neurotóxicos” na periferia de Damasco, matando 1429 civis, sendo deles 426 crianças.
Só mais perverso que o uso de armas químicas, é o uso de armas biológicas e nucleares.

- Fernando Lima Ribeiro

O Nacionalismo, novas fronteiras e a vontade interior.


Ao longo dos anos, a história do mundo foi marcada por diversas fragmentações de territórios e nações. Novas fronteiras surgem, ou lutam pelo seu reconhecimento. Recentemente foi noticiado sobre o plebiscito que ocorrerá em setembro de 2014, que irá tratar questões sobre a independência da Escócia, país que hoje pertence à Commonwealth of Nations e é integrado ao Reino Unido. Entre os motivos desta separação estão o fato do dinheiro público suficiente para a auto sustentação, o bom desempenho nas áreas de educação, justiça e saúde, além da rica e única cultura escocesa. Todavia, as relações exteriores comerciais e a defesa militar desta faixa norte da Grã-Bretanha ainda é mantida pelo governo britânico. 

Pesquisas realizadas na região revelam que a opinião dos escoceses é equilibrada, e que entre seus vizinhos ingleses, o favorecimento prevalece.
    
      
 Ruínas do castelo de Dunnottar na costa nordeste da Escócia. As mais de 2 mil fortificações espalhadas pelo território escocês, palco de 
diversas batalhas entre clãs, enalteciam a singularidade desta nação.

 O caso escocês não é único no globo, temos várias lutas pelo rompimento de laços entre países. Entre esses laços, muitos estão presentes desde o século XVIII, o período batizado por Eric Hobsbawn de a Era dos Impérios, tempo em que a disputa entre superpotências, a ebulição do capitalismo e a exploração de novos horizontes se destacaram. Outros laços instáveis prevalecem a cerca de disputas religiosas como no caso da Chechênia, território Russo em que predomina o Islamismo ou a Irlanda do Norte, que atualmente pertence ao Reino Unido e evidenciou ao longo dos anos divergências religiosa entre o Protestantismo e o Cristianismo. Essa vontade interior que mora dentro do coração de cada cidadão de se unir nacionalmente ganhou destaque nos palcos da 1ª Guerra Mundial com o revanchismo francês e a união dos países Balcãs com o leste Europeu e a Mãe Rússia. É uma demonstração de solidariedade com suas próprias raízes. O ser humano abandonou o nomadismo de seus ancestrais e se apegou a sua terra de origem, e a cultura nos vem demonstrando esse fato. No oriente médio, o Jihad, que erroneamente foi traduzido pelos europeus como “Guerra Santa” tem em seu significado e poder dessa vontade: “Uma guerra que vale a pena lutar”. Exemplos não faltam. A Soma de visões políticas-sociais com nacionalismo eclodiu na Revolução Francesa de 1789 no século XIX, era das Revoluções. A religião é visivelmente aceita como um gatilho para hostilidades na região da Terra Santa, onde a disputa entre Israelenses e Palestinos permanece desde o final do século XIX. 

Essas ideologias penetram no coração do indivíduo que a partir deste envolvimento desenvolve esse poder interior que nos controla e nos faz prisioneiros desses ideais. A busca para soluções destes conflitos é bem delicada, pois para uma entidade exterior não é fácil compreender a verdadeira questão que está em jogo. A invasão americana a fim de colocar um basta nas hostilidades sírias pode estar equivocada, assim como pode ser uma ajuda crucial para a oposição síria contra o regime de Bashar al-Assad.


- Ricardo Lima Ribeiro

Tratado de Versalhes e...

O Tratado de Versalhes foi o acordo realizado entre as potências européias no pós- Primeira Guerra Mundial. Nele havia exigências impostas à Alemanha para humilha – lá e enfraquece – lá militarmente, como por exemplo: 

- A devolução dos territórios da Alsácia-Lorena à França; - Proibição de funcionamento da aeronáutica alemã (Luftwaffe); - A redução da marinha alemã para 15 mil marinheiros, seis navios de guerra e seis cruzadores.

 Essa humilhação criou as condições ideais para a germinação e propagação do espírito do revanchismo alemão. A indenização absurda enterrou de vez a economia alemã, já abalada pela guerra. As décadas de 1920 e 1930 foram marcadas por forte crise moral e econômica na Alemanha (inflação, desemprego, desvalorização do marco). Terreno fértil para o surgimento e crescimento do nazismo. Após assumir o poder Hitler atua implacavelmente em menos de um ano contra todos os movimentos oposicionistas (sociais-democratas, comunistas e liberais) dando início à "Revolução Nacional-Socialista" que tinha como objetivo fazer a Alemanha retornar ao grau de potência européia.

 Para se tornar uma potência européia novamente era necessário romper com o tratado de Versalhes, pois este impedia a conquista do "espaço vital", como o rearmamento. Atenuava-se o desemprego e atendia-se necessidades da poderosa burguesia financeira e industrial da Alemanha. Para evitar a má vontade das potências ocidentais, Hitler coloca-se como campeão do anti-comunismo a nível mundial, assinando com o Japão (novembro de 1936) e com a Itália (janeiro de 1937) o Pacto Anti-Comintern - cujo fim é ampliar o isolamento da URSS e, quando for possível, atacá-la.

 A crise econômica que se abate sobre o sistema capitalista mundial a partir de 1929, vai ser o fator mais poderoso para que um novo arranjo do poder em escala mundial seja pleiteado.

 A crise levou os países capitalistas a tomarem medidas protecionistas visando salvar os mercados internos das importações estrangeiras, ocorrendo uma verdadeira guerra tarifária. A produção mundial reduziu-se em 40%, sendo que a diminuição do ferro atingiu a 60%, a do aço 58%, a do petróleo 13% e a do carvão 29%.

 O desemprego grassou nos principais países industrializados: 11 milhões nos Estados Unidos, 6 milhões na Alemanha, 2 milhões e meio da Inglaterra e um número um pouco superior na França. Não está longe da verdade, o fato ter provocado a aflição e o desemprego em mais de 70 milhões de pessoas (contando-se os seus dependentes). Como a economia já estava suficientemente internacionalizada (com exceção da URSS que se lançava nos Planos Qüinqüenais) todos os Continentes foram atingidos, aumentando ainda mais a miséria e o desemprego. A América Latina, por exemplo, teve que reduzir em 40% suas importações e sofreu uma queda de 17% em suas exportações.

por Pedro Esteves

1ª Guerra Mundial: A Guerra de Trincheiras


     O que é a guerra senão um jogo de estratégia? Quem vence, na verdade, não é o possuidor do maior exército, e sim aquele que manipula o seu próprio de forma mais hábil, e que analisa minuciosamente os movimentos do adversário, a fim de neutralizá-los. Como dizia Sun Tzu, autor do livro A Arte da Guerra, “A habilidade de alcançar a vitória mudando e adaptando-se de acordo com o inimigo é chamada de genialidade.”

GO, jogo que inspirou algumas das estratégias de guerra de Sun Tzu

     Nessa ideia podemos facilmente inserir a Primeira Guerra Mundial. Resultado de uma rivalidade entre potências capitalistas que buscavam satisfazer seus anseios usando o imperialismo como a forma de dominação de novos territórios, esse conflito em larga escala tem características peculiares no modo em que foi realizado, principalmente em sua segunda fase.

     Trata-se da Guerra das Trincheiras. Este tipo específico de guerra baseou-se na escavação de faixas no solo, as trincheiras, como forma de proteção e de circulação. Vale lembrar que nesse período o mundo estava em pleno avanço tecnológico em diversos setores, e um deles era a indústria bélica. Os combatentes, portanto, necessitavam de uma forma de evitar tiros de metralhadora, por exemplo, e de ainda sim circular e alcançar o inimigo.

     Por tudo isso, as trincheiras eram feitas de forma estratégica nas batalhas. Primeiramente, as condições do terreno eram fatores fundamentais na sua escavação. Caso o terreno não fosse tão favorável, barricadas com sacos de areia eram levantadas como forma de proteção. Tendo sido escavadas, elas eram cobertas. Algumas características as tornavam um meio de combate bastante estratégico, como o fato de ocultarem totalmente um homem de pé, que estaria em uma posição de fogo e protegido ao mesmo tempo.

O modelo das trincheiras

     Além disso, as trincheiras nunca eram cavadas em linha reta. Por esse motivo, um soldado em uma delas não enxergava mais de 10 metros à sua frente, o que era favorável tanto em invasões inimigas quanto no caso da explosão de uma granada, que causaria menos danos.

O posicionamento do soldado na trincheira

     Em suma, o que este modelo de combate fez foi principalmente tornar os conflitos mais estáticos, diferentemente de períodos anteriores, nos quais as infantarias atacavam com baionetas e apoio de cavalarias. Logo, já que mudava o estilo da guerra, quem se adaptasse melhor a este novo seria o vencedor.

     Apesar de ser um método de batalha aparentemente bem sucedido, ele caiu assim que a utilização de tanques e aviões de combate começou a ser feita nas guerras. E isso teve efeitos visíveis na 1ª Guerra Mundial, pois fez com que os aliados conseguissem quebrar as defesas alemãs na Frente Ocidental.


Texto por Rider Platon

E se a Segunda Guerra Mundial não tivesse acontecido?

Guerra Mundial: é um conflito capaz de afetar todos os países de alguma maneira. Nunca houve de fato uma guerra com envolvimento militar de todos os países, mas o envolvimento de países de preponderância no planeta gera conseqüências econômicas e políticas que afetam a ordem geral.

Assim, sem a Segunda Guerra Mundial o mundo inteiro seria afetado de alguma maneira. Passando a pensando apenas no Brasil podemos analisar alguns aspectos dessa interferência:

 Imagine-se em meados de 1939-1945, o Brasil se encontrava sobre um regime ditatorial regido por Getúlio Vargas. Já a Alemanha, o ditador Adolfo Hitler disseminava pelo mundo seus ideais nazistas (derivados do fascismo), mais tarde ele envelheceria e viraria um ícone.

camiseta com a estampa de Hitler
 O presidente Getúlio Vargas se aproximaria da Alemanha, assim ela tentaria lançar no Brasil o nazismo por meio de acordos econômicos, cooperação militar, programas culturais e agentes infiltrados em sindicatos. A operação teria início na Região Sul, por sua grande comunidade germânica. Se desse certo, daria espaço para uma grande federação fascista composta pelo Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai. Tal federação se chamaria URFS (União das Repúblicas Fascistas Sul-Americanas).

 Ou seja, poderíamos ter vivido um turbulento período de injustiças, milhares de judeus, ciganos e outras minorias seriam mortos. É por conta de acontecimentos como o holocausto que as ideias como racismo e totalitarismo foram tão desacreditadas. Devemos ressaltar que na história do Brasil os nazistas não tiveram muitas dificuldades ao operarem em nossas terras por volta de 1930. Financiaram nossas escolas, mandaram espiões disfarçados de executivos e criaram células de seu partido. O ex-embaixador brasileiro Sérgio Correa da Costa no livro Crônica de uma Guerra Secreta, ainda afirma: “Os nazistas sonhavam transformar esse continente de mestiços em um protetorado alemão”. Tal sonho poderia ter se tornado realidade facilmente se alguém como o ministro da Justiça de Vargas, Francisco Campos (anti-liberal e autoritário) trombasse com Hitler. 

Alguns fatos:
-Na arte, o nazismo se manifestou pelo realismo, o que seria considerado sem graça em comparação às formas de arte atuais. Ou seja, nossa arte continuaria tradicional e realista ("sem sal"). Sendo assim, a famosa Pop arte e muitos outros estilos, não existiriam.

obra realista

-Na segunda Guerra Mundial muitas mulheres passaram a trabalhar enquanto os maridos iam para a guerra, o que foi fundamental para elas garantirem seu papel na sociedade, dando impulso aos movimentos feministas. Sem a guerra viveríamos em uma sociedade mais machista.

movimento feminista
-Na energia, a criação das bombas atômicas, uma arma de destruição em massa, se deu pela segunda guerra. Graças a teoria da relatividade de Einstein. No dia 16 de julho de 1945, foi possível o primeiro teste nuclear da história, realizado no deserto de Alamgordo, Novo México. Sua segunda e terceira utilização foi em Hiroshima e Nagasaki respectivamente, no Japão. Todas essas explosões resultaram em muitas mortes e efeitos a longo prazo da radioatividade. Com o tempo, esse tipo de conhecimento foi possível ser aproveitado, construindo usinas nucleares, as quais possuem uma alta capacidade de produção de energia. Ou seja, sem as bombas atômicas varias mortes seriam evitadas mas também muita energia deixaria de ser fabricada.

Curiosidade: só foi possível a criação da panela de teflon por conta do material ser usado para revestir tubos e vedações na produção de material radioativo para a primeira bomba atômica.

localização da primeira usina nuclear. (Rússia, cidade de Obninsk)
-Na tecnologia, o computador costumava ocupar salas inteiras e eram muito específicos. A marinha americana em conjunto com a Universidade de Harvard, desencolveu o Harvard Mark I. Posteriormente esse computador foi gradativamente diminuindo e ao mesmo tempo aumentando as suas capacidades até os dias atuais, nos quais podemos levar um tablet para todo lugar. Sem o primeiro computador tudo seria mais difícil.
o primeiro computador
-Na aviação, a crescente produção de aviões e o seu rápido desenvolvimento caracterizada pela segunda guerra não aconteceriam. Com a velocidade aumentada os caças a jato poderiam se locomover muito mais rápido. Mais tarde essa tecnologia foi adaptada para a aviação civil que permitiu o transporte intercontinental com mais facilidade e menos tempo.

aviões de guerra
-Na medicina, a descoberta da Penicilina se deu por um acaso. Durante a guerra um dos casos de morte mais comum eram as infecções decorridas dos ferimentos no campo de batalha. Assim o médico Alexander Fleming buscou solucionar esse problema, o que deu espaço para um novo capítulo na história, o fim das doenças infecciosas de origem bacteriana. Sem essa incrível descoberta a taxa de mortalidade aumentaria muito e o medo de ficar doente seria muito maior.

Alexander Fleming
-Os primeiros ambientalistas surgiram apenas a partir do inícios dos testes nucleares, decorrentes da Segunda Guerra Mundial. Assim as questões ambientais propostas por eles passaram a promover mudanças na forma de pensar e na visão do mundo. A humanidade passou a perceber que os recursos naturais são finitos e que seu uso incorreto pode representar o fim de sua própria existência. Levando a ciência e a tecnologia a serem questionadas. Tais fatos demorariam a serem percebidos sem a utilização das bombas nucleares.

destruição causada pela bomba de Hiroshima


 Muitos afirmam que a guerra adiantou a nossa revolução tecnológica em dezenas de anos, muitos inventos só se tornaram necessários graças as disputas da época, onde procuravam ter os melhores equipamentos (corrida armamentista), sabemos também que foi um período importante para a indústria. A guerra foi um dos maiores estímulos dos pesquisador, para tanto muitos afirmam que sem guerra não há inovação.

A Segunda Guerra mundial nos afetou e continuará afetando. Podemos observar o caso de Berlim, Alemanha, onde acreditam que existem quase 3.000 bombas lançadas durante a guerra. Uma delas foi encontrada em abril deste ano e era de origem russa.

por Rafaela Konstantyner

bibliografia:
http://super.abril.com.br/cotidiano/se-segunda-guerra-mundial-nao-tivesse-acontecido-480280.shtml
http://noticiascomjoao.blogspot.com.br/2012/04/e-se-nao-tivesse-ocorrido-2-guerra.html
http://scienceblogs.com.br/massacritica/2009/07/primeira_usina_nuclear/
http://asegundaguerramundial.wordpress.com/2010/11/03/lado-bom-avancos-tecnologicos/
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2013/04/bomba-da-segunda-guerra-mundial-afeta-o-trafego-ferroviario-em-berlim.html
http://mundoestranho.abril.com.br/materia/que-invencoes-de-guerra-a-gente-usa-hoje-em-casa
http://www.infoescola.com/historia/guerra-mundial/
http://www.boletimjuridico.com.br/doutrina/texto.asp?id=2459

Células de Combustível

Histórico:

No século XIX foi desenvolvida a primeira célula de combustível por Sir William Grove (dono do postulado que faz uma relação entre mecânica, calor, luz, eletricidade e magnetismo dentro da Lei da conservação de energia). O primeiro esboço foi publicado em 1843. Infelizmente as células de combustível não tiveram aplicação prática até 1960, quando então passaram a ser usadas no programa espacial americano para produzir eletricidade e água potável (hidrogênio e oxigênio fornecidos de tanques da aeronave).

As células adquiriam altas temperaturas rapidamente ao entrar em funcionamento, o que era um problema em muitas atividades. Porém os avanços tecnológicos em 1980 e 1990 com o uso do Nafion (um incrível condutor de cátions, é extremamente permeável e é um catalisador de super ácidos) como eletrólito e a redução na quantidade do caríssimo catalisador de platina tornou-se possível o uso das células por parte de consumidores do automobilismo por exemplo. Na atual fase de pesquisas a Casio pretende lançar uma célula de combustível DMFC para notebooks a ser alimentada com o álcool metanol, em substituição às baterias de lítio de uso de três horas para 20 horas com o álcool que após esgotado seria trocado o cartucho vazio por outro cheio. Por outro lado a MTI Micro pretende lançar um carregador de baterias movido a célula de combustível.


Reações:

Anódica => H2 → 2H+ + 2e

Catódica => ½O2 + 2H+ + 2e → H2O

Inquestionavelmente, a reação global da célula a combustível é:

Global => H2 + ½O2→ H2O

Aplicação: 

A alta eficiência das células de combustível é uma vantagem marcante em relação a outras formas de transformar energia química em energia elétrica, gerando baixíssimos danos ao meio ambiente. As células de combustível foram utilizadas com sucesso no programa espacial norte - americano: Gemini e Apollo. Atualmente é a melhor fonte de energia para ônibus espacial.

Os sistemas para propulsão de veículos (automóveis) devem ser diferentes dos usados em aplicações estacionárias, pois devem ser compatíveis com as restrições de espaço e peso no veículo e com a necessidade de tempos de resposta curtos.


Esquema:




Referências bibliográficas:

http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc15/v15a06.pdf
http://carros.hsw.uol.com.br/celula-combustivel.htm








18/06/2013

Avatar e a Era dos Impérios


Ao analisarmos o filme Avatar, podemos observar claramente a presença do Darwinismo Social e do Imperialismo. O planeta Terra, por ter mais tecnologias, indústrias e uma forte presença do capitalismo, se coloca em posição superior ao demais e usando como justificativa o darwinismo social, que usa a teoria da evolução de Darwin, para criar uma tese que diz: raças e espécies mais evoluídas devem dominar e mostrar o caminho para evolução a espécies menos evoluídas.

Os humanos exercem uma enorme ameaça sobre o planeta Pandora. Planeta aquele onde o povo tem um modo de vida muito diferente do tradicional, que os humanos diagnosticam como exótica. Os seres desse planeta possuem uma forte ligação e respeito com a natureza. Sendo assim considerados pela Terra como inferiores, fracos e pouco desenvolvidos. A fim de enriquecer com um precioso mineral presente no novo planeta, o que resolveria muitos dos problemas dos seres humanos, o exército mandado da Terra para Pandora cria um programa chamado Avatar, onde corpos eram criados a partir da junção do DNA humano e dos Navis (nativos de Pandora), e controlados pela mente dos humanos. Assim tornou-se possível a integração das duas culturas, fazendo com que alguns humanos aprendessem os costumes do novo planeta, os tornando confiáveis a ponto de convencer os povos nativos a deixar que a exploração acontecesse.

Cenas de guerra retratam a resistência dos Navi's contra a exploração humana.

Como não conseguem o consentimento dos Navis, os humanos passam a usar e abusar de práticas imperialistas, impondo seu poder e vontades no planeta Pandora, gerando assim uma guerra entre os povos, seguida de grande destruição e sofrimento.

Mas o inesperado acontece, aqueles considerados mais fracos mostram sua força e vencem o exército humano. O filme demonstra a grande ganância e fome pelo poder presente em nossa sociedade, em contraste com o povo Navi. Onde apenas nos valorizamos, e não nos colocamos no lugar dos outros.

Humanos migram a Pandora e impõe seu poder.

O filme faz uma enorme crítica sobre as práticas imperialistas, usadas por muitos países desenvolvidos em países pobres e pouco desenvolvidos. Porém o filme adiciona um elemento que muitas vezes não ocorre na realidade, um homem (opressor) que conhece verdadeiramente o que era para ser seu inimigo (no caso, o oprimido) e se apaixona pela sua cultura e povo, fazendo-o mudar de lado, como no filme Pocahontas, da Disney.

Pocahontas: O inglês John Smith e a nativa america Pocahontas. Sua tribo foi invadida para a extração de minerais preciosos pelos colonos inglêses.

Darwinismo Social - Pedro Agra Esteves - nº 30

Maldade do mundo Pós - Guerra Fria

A violência generalizada do mundo tem múltiplas explicações: demônios que possuem meros mortais entra na explicação religiosa, muito vídeo games violentos na infância? Ou simplesmente ideologias Imperialistas do século XIX que nos dominam até hoje?

Um certo Darwinismo Social mudou o mundo, mesmo sendo apenas uma justificativa para uma dominação em escala continental. Esta justificativa se baseia nas teorias evolucionistas de Darwin, que afirma o poder da seleção natural e como seletor da evolução. A raça/espécie mais evoluída será aquela que continuará e estará em constante evolução, e aquela que não se adaptou bem ao meio ou é menos evoluída estagnará no tempo, ou até mesmo se extinguirá.

O Darwinismo Social utiliza desse embasamento biológico para aplicar na sociedade, portanto os mais evoluídos devem por direito dominar os menos evoluídos e tem como missão mostrar o caminho da evolução praqueles que não conseguiram realiza-la.
Inconscientemente os capitalistas usaram e abusaram desse conceito para bancar e por em prática a Guerra Fria. Mas em outro contexto, para os capitalistas o comunismo significa o mal e o mau, significa perda da competição, perda de lucros, um sistema menos evoluído do que o capitalismo. Por serem mais evoluídos os capitalistas achavam que tinham o direito de espalhar sua ideologia pelo mundo e combater o mal a contra evolução (comunismo).

Com o fim da Guerra Fria, e a vitória dos capitalistas o mal foi vencido (tirando alguns países com ideologias utópicas e ações corruptas), mas a ideia de superioridade já estava implantada na geração daquela época. Até os dias de hoje existe preconceito com os comunistas, qual modelo é o mais evoluído e qual é o menos evoluído? Existe liberdade para cada pessoa escolher qual lado apoiar.

Mas onde entra a violência? Assim como o preconceito com os comunistas, essa ideia de raça mais evoluída traz com toda força ideias como homossexualismo ser uma patologia, negro ser uma raça inferior, e isso com esses argumentos os jovens acham que tem o direito de “oprimir” e “dominar” essas pessoas, não só fisicamente mas psicologicamente.

Darwinismo Social - Ricardo Lima Ribeiro - nº 34

Darwinismo social na contemporaneidade.

O Darwinismo social foi proposto por teóricos europeus na Era dos Impérios para justificar a instalação da ideologia capitalista em colônias africanas e asiáticas para assim poder saciar sua demanda de mercado consumidor e produção. Essa ‘missão civilizatória’ dos povos mais desenvolvidos economicamente deixou sequelas no mundo atual. As relações de colono e trabalhador naquela época ressurgiram na contemporaneidade na forma do preconceito e dos estereótipos. A sociedade ,assim como a sociedade capitalista do século 19, tende a criar conceitos e julgar parcelas da civilização. Assim como a relação de desenvolvimento presente na teoria do naturalista Darwin, algumas etnias ou grupos são submetidos a uma classificação, grosso modo, ‘evolucionista’.

A parte desse darwinismo social envolvendo indivíduos ou grupos, podemos citar também a relação entre nações. Muitos países, em um passado não muito distante, tratavam outros estados com indeferença. Apenas a relação Estados Unidos com o Oriente Médio nos comprova a teoria. Outro exemplo é a relação entre países desenvolvidos com países emergentes. No momento em que um nativo sul-americano procura uma vaga por um emprego em um estado desenvolvido, como na Europa, ele irá enfrentar diversos tipos de preconceitos, no caso a xenofobia (“xénos” – estrangeiro e “phóbos” – medo) o que irá dificultar sua estabilidade econômica, fortalecendo ainda mais essa ideologia.

Darwinismo Social - Rafaela Konstantyner - n° 32

O Darwinismo social continua influenciando a nossa sociedade até os dias atuais, podemos destacar o caso da Serra Leoa, um país da África Ocidental onde a sua base econômica é a mineração, o que traz muita atenção aos diamantes presentes no território. Seus habitantes são majoritariamente muçulmanos. Em 1462 seu território passou a ser explorado pelo português Pedro de Sintra. Homem que se considerava superior a ponto de tomar posse daquilo que nem fazia parte do seu território. A exploração era tanta que mais tarde também passou a girava em torno da escravidão, pelo controle do Império Britânico, fazendo com que aqueles considerados mais fracos, apenas pela etnia diferente, ou pelo modelo politico, pagassem um preço por estarem ali presentes dificultando o crescimento econômico do resto do mundo. 



Esse aspecto pode ser observado até hoje, onde os mais poderosos não deixaram de perder o interesse pela região. Chegando a ser extremamente violentos com seus habitantes. A população por ser ainda muito humilde e não possuir uma organização política passa a sofrer nas mãos daqueles que possuem mais riquezas. O que gera um comércio desenfreado. Onde não possuem impostos ou fiscalizações e tudo o que os comerciantes enxergam é o lucro. Em nenhum momento as pessoas são levadas em consideração, seu lar, suas famílias ou seus direitos. A Serra Leoa é deixada de lado por todos, que ignoram a realidade ali vivida, continuando suas vidas de consumidores como se nada acontecesse.

Também podemos destacar o assunto presente no livro de sociologia, sobre as Intervenções dos EUA no Afeganistão e no Iraque, que a partir de justificativas humanitária e conceitos de liberdade tendem a partir para a violência pelas divergências de religião e política, criando um intenso preconceito contra as pessoas estrangeiras de outros países ou culturas.

O Darwinismo Social - Rider Platon - n° 35

O Darwinismo Social na atualidade:Imperialismo Americano



O conceito denominado Darwinismo Social vem sendo usado desde o século XIX, quando os países europeus tinham a necessidade de expandir o capitalismo para fora da Europa, no caso para África e Ásia, o que resultou no Imperialismo do século XIX. Ocorreu que, como havia interesse econômico na dominação desses locais e, portanto, dos povos que ali viviam, era necessário justificar essa intervenção. Foram utilizados, então, alguns conceitos biológicos de Charles Darwin para explicar as sociedades da época: os Europeus eram a espécie mais desenvolvida, e tinham a missão de civilizar os povos primitivos dos dois continentes, já que estes não conseguiriam isto por eles mesmos (bases ideia de seleção natural).
Apesar de parecer um conceito absurdo e usado apenas naquela época, o Darwinismo Social tem reflexos nos dias atuais. O grande exemplo desta ideia da obrigação de intervir em outras nações para o bem delas atualmente é os Estados Unidos. Sua política externa intervencionista já existe desde meados do século XIX, com a Doutrina Monroe, que sugeria uma dominação norte-americana na América, e foi se intensificando, passando para o século XX com a política do Big Stick de Roosevelt, que representava a intervenção americana em outros países de acordo com seus interesses. Atualmente, os EUA possuem grandes influências exteriores, seja na política, na economia, ou até na cultura. Mas o que lembra mesmo o Imperialismo é sua soberania militar, pois os Estados Unidos possuem bases e tropas militares pelo mundo todo.

Podemos citar diversas intervenções militares norte-americanas nos dias de hoje, como na Guerra do Vietnã e na Guerra do Iraque. É interessante analisar a Guerra do Iraque, pois assim como no Imperialismo do século XIX, os EUA utilizaram uma justificativa para intervir no seu local de interesse. Nesse caso, Bush (presidente americano na época) afirmava que o Iraque possuía armas de destruição em massa, e isto justificaria a invasão americana no país. Porém, não foram encontradas as tais armas no Iraque, e desta forma, vai vindo à tona o real interesse dos EUA na região: o petróleo.

Com essa breve análise, podemos perceber que, de uma forma ou de outra, rastros do Imperialismo e de justificativas de dominação como o Darwinismo Social ainda estão presentes na atualidade. O capitalismo continua sendo hegemônico no mundo, e com ele, ainda estão atreladas ideias como as de concorrência e de conquista de mercados. Isto só prova que o mundo atual é uma conseqüência direta ou indireta de acontecimentos passados, e este ainda carrega muitas marcas de outras épocas da história humana.

Darwinismo Social - Fernando Lima - n° 10

O Darwinismo Social, o “fardo do homem branco”, o dever de levar a civilização para as sociedades menos civilizadas, o grande pretexto usado pelos países europeus para praticar o imperialismo nas Américas, África e Ásia, ainda é muito presente nos dias de hoje, nas guerras, como entre Afeganistão e Estados Unidos, Iraque e Estados Unidos e em muitas outras. A FIFA, com toda sua corrupção, usa a teoria do darwinismo social para sediar as copas do mundo em países subdesenvolvidos, como foi o caso da Copa da África do Sul (2010).

O ser humano, apesar de ser bastante evoluído, ou pelo menos aparentar ser, usa esse pretexto, se baseia em uma teoria para conquistar e fazer prática do imperialismo sob outros povos, altera culturas e ideologias para obter poder, a luta pelo poder chegou a níveis absurdos a ponto de haver uma teoria científica para justificar tais atos.

Atualmente, para alcançar seus interesses, muitos países desenvolvidos, fazem uso do darwinismo social, porém camuflado. Um bom exemplo é a campanha feita pelos Estados Unidos denominada “Stop Kony”, que era um notório líder de uma grande guerrilha na Uganda, acusado de usar crianças como soldados e crimes de guerra, em que no final, os Estados Unidos invadiram a Uganda, mascarando o verdadeiro interesse, que era o petróleo achado no país.

Em suma, darwinismo social ainda é um pretexto para a dominação e pratica imperialista em países menos desenvolvidos. O que nos deixa a questão: será que somos tão desenvolvidos assim, a ponto de lutar pela dominância de nós mesmos e criar uma teoria para explicar tal ato?

Darwinismo Social - Ricardo Baddini Kannebley - n°33

Era das Invasões Culturais

Mesmo, em pleno século XXI, ainda é possível identificar traços do Darwinismo Social no contexto mundial. É importante ressaltar que ele não age mais do mesmo modo que anos atrás: ele foi moldado para se “encaixar” no mundo contemporâneo. Mesmo assim, sua essência continua a mesma, sendo ele posto em prática ao lado de uma “técnica” de dominação qualificada como Imperialismo.

Dentre as notícias mais importantes que circulam todo o globo, o Darwinismo Social está presente em mais da metade. Países classificando outros como subdesenvolvidos, mídias internacionais (e nacionais) mostrando apenas o lado negativo de nações pobres, entre outros. Em todos esses casos, esse princípio da “sociedade superior e sociedade inferior” serve como ferramenta; um pretexto para uma entrada, tanto cultural como militar, política e econômica, imposta em países que não possuem barreiras para essa intrusão. São poucos os casos de invasões militares, como por exemplo, a do exército americano no Afeganistão, em 2001. Isso se dá em conta do cenário mundial atual, que está cada vez mais tentando impedir esse tipo de “assédio”; porém, fracassando. Contudo, os outros tipos estão sendo extremamente empregados. Por exemplo, a empresas multinacionais Coca-Cola e McDonald’s são encontradas hoje em milhares de países mundo afora. A imposição da cultura norte-americana na de outros países é algo irrefutável. Desde o vestuário até o vocabulário “intruso” nas diferentes línguas são exemplos imperceptíveis “a olho nu” do Imperialismo.

É viável então, manter a arcaica classificação de Darwinismo Social: um mecanismo utilizado como um argumento admissível para a prática do Imperialismo seja este aplicado em qualquer uma de suas formas. Com a única diferença de que hoje ele fora modificado e mascarado para parecer, no mínimo, mais sutil.

Darwinismo Social - Lucas Bernardes - n° 18

Darwinismo Social nos dia de hoje - Belo Monte

Após ver o filme Avatar e analisar as noticias das revoltas brasileiras ´por todo p Brasil, me lembrei de uma historia muito parecida com o filme que ocorre nos dias atuais, onde pessoas são desapropriadas de suas casas ou estão com suas vidas constantemente ameaçadas, por causa de uma construção para a sociedade. Estou falando da Usina Hidrelétrica de Belo Monte. Apesar de existir um protesto com milhões de assinaturas, o governo aprova o alvará da construção da hidrelétrica, alegando que trará benefícios não só ao Brasil como a população dos arredores da hidrelétrica.


Enquanto o Brasil luta contra essa construção, dita por especialistas desnecessária pois a usina de Itaipu supre as necessidades brasileiras, e que pode desalojar muitas famílias de nativos da região além de afetar o ecossistema que cerca o rio. O governo continua com o processo para a construção da usina alegando que é para um bem maior tanto na parte da industrialização da região, que agora tem mais energia, quanto na parte de ajudar as famílias dizendo que serão levadas para lugares melhores e mais apropriados para elas, sem nem pensar na historia e no modo de vida que esses nativos tiveram durante anos naquela região.

06/06/2013

Resumo de Química 2 - 2° Bimestre

Oxidorredução
Oxidação é o processo da perda elétrons de certa substância em uma reação química. O contrário disto se dá no processo conhecido como Redução, onde a subtância ganha elétrons.



O esquema acima representa a reação química ao mergulhar uma lâmina de zinco em sulfato de cobre. Na reação, zinco perde elétrons, ocorrendo o processo de oxidação, e o cobre ganha elétrons se estabilizando. A formação de ferrugem ao redor da lâmina de zinco é o resultado dos átomos neutros de cobre que se depositaram em sua superfície.

Número de Oxidação
É o número que representa as cargas elétricas das substâncias nas reações químicas de oxidorredução. Para definirmos os números de oxidação, devemos seguir algumas regras:


- Toda substância simples tem Número de Oxidação = zero (0) (Ex: Zi° e Cu°)


- Família 1A > Número de Oxidação = + 1
- Família 2A > Número de Oxidação = +2
(Ex: Al³+ , Zn²+ e Ag+)


- Hidrogênio em uma ligação com uma substância não-metálica:
Número de Oxidação = +1 (Ex: H+Cl-)
- Hidrogênio em uma ligação com uma substância metálica:
Número de Oxidação = -1 (Ex: Na+H-)             


- Oxigênio: Número de Oxidação = -2
Na forma de peróxido {H2+(O2)2-}  >  Número de Oxidação  = -1
O2+F2-  >  Número de Oxidação = +2


Balanceamento
No balanceamento de uma reação de oxidorredução, o número de elétrons cedidos devem ser iguais ao número de elétrons doados. O balanceamento foi organizado em etapas:



- Atribuir os Números de Oxidação às substâncias.



- Indicar as substâncias que realizam os processos de oxidação e redução, e indicar também o agente redutor (quem causa a redução) e oxidante (substância causadora do processo de oxidação).



- Realizar o balanceamento do número de substâncias.



- Para acertar o número de átomos de oxigênio, deve-se utilizar moléculas de H2O.



- Por final, deve-se acertar o número de átomos de hidrogênio. (H+)

 
Uma reação de oxidorredução balanceada.

Espontaneidade de reações de oxidorredução
Para verificar se uma reação de oxidorredução acontece espontaneamente (estando ela ocorrendo nas Condições-Padrão: 25°C, 1 atm e concentração de 1,0 mol . L-1), é preciso primeiramente analisar o Potencial de Redução (E0) de cada elemento oxidante e redutor. Quanto maior for esse potencial, maior será a tendência desse elemento de ganhar elétrons. Logo, ele os recebe de um outro elemento de menor potencial. Por exemplo:

Zn0 + Cu2+(SO4)2- → Cu0 + Zn2+(SO4)2-

Onde:

E0Cu2+/Cu0 = + 0,34 V
E0Zn2+/Zn0 = – 0,76 V

Agora, para sabermos se essa reação é espontânea ou não, devemos seguir essas instruções:


- Verificar, no sentido indicado na reação, a espécie que sofre oxidação (perde elétrons) e a que sofre redução (recebe elétrons);



- Subtrair o potencial do elemento reduzido pelo potencial do elemento oxidado;



- Analisar, algebricamente, o valor obtido. Se ele for positivo, a reação acontece espontaneamente; caso contrário, não.


Assim:

E0Cu2+/Cu0 - E0Zn2+/Zn0 +0,34 - (- 0,76) = + 0,34 + 0,76 = + 1,10 V


Logo, podemos afirmar que a reação acontece espontaneamente.


OBS.: Existe também o Potencial de Oxidação, que é o inverso do anterior. Portando, quanto maior for esse tipo de potencial, maior será a tendência de um elemento de perder elétrons. Para verificar se uma reação é espontânea ou não com esse valor, é preciso subtrair o potencial da espécie oxidada pela reduzida. Contudo, a análise do resultado permanece igual.


Reação Global de uma reação de oxidorredução
É possível indicar uma reação de oxidorredução por uma Reação Global. Ela é formada a partir de duas equações chamadas de Semi-Equações. Basicamente, para essas últimas, deve-se adicionar elétrons ao lado da espécie oxidada, indicando no produto, ela neutra. Na segunda, a espécie (que fora reduzida) ainda neutra, “perdendo” elétrons, indicando no produto, ela oxidada. Exemplo:

Cu2+(SO4)2- + Ni0 Ni2+(SO4)2- + Cu0

Dados:
Cu2+ + 2 e Cu0
Ni0 - 2 e- Ni2+


A seguir, é preciso somar essas semi-reações de modo a balanceá-las e cancelar os elétrons cedidos com os ganhos:


SEMI-REAÇÃO
Cu2+ + 2 e Cu0                                                              
             +                              =  Cu2+ + Ni0  Ni2+ + Cu0
Ni0 - 2 e- Ni2+                                  GLOBAL           
SEMI-REAÇÃO                                              
                                                       


OBS.: Se a equação inicial possuir íons H+ em um dos lados ou átomos de oxigênio, também em um dos lados, deve-se balancear a primeira espécie com moléculas de hidrogênio e a segunda com moléculas de água.