05/04/2013

Anarquismo - Mariane Menezes




Apesar de ser visto como uma doutrina de desordem e bagunça, o pensamento anarquista consiste no fim de qualquer forma de autoridade e dominação, seja política, econômica, social ou religiosa. Instalado na época em que as injustiças do capitalismo estavam cada mais evidentes no século XIX. 

É uma filosofia política que defende uma sociedade sem governo, sem subordinação da lei e autoridade, o fim do capitalismo e propriedade privada. Deste modo, uma sociedade que defende a propriedade coletiva, a responsabilidade, a autodisciplina, a harmonia nas relações, a liberdade absoluta sem hierarquia e forma de governo de autogestão, sem a necessidade de existência de nenhum tipo de controle nas pessoas, se baseando nos livres acordos estabelecidos entre os mesmos.

 Outro pensamento errado é considerar o anarquismo como ausência de solidariedade entre a sociedade, já que os anarquistas consideram o auxílio mútuo como um dos laços mais importantes. Como já enunciado, os anarquistas concordavam que toda entidade dotada de poder impedia o alcance da liberdade, como por exemplo o Estado e a Igreja, que são criticados como um bloqueio para uma sociedade plenamente libertária.

Nessa comunidade ausente de Estado, a administração das riquezas seriam determinadas através de ações corporativas. Nesta circunstância, todos da população atingiriam uma vida com condições confortáveis e igualitárias e não seriam mais explorados por benefícios de outros. Abrindo um espaço para um mundo livre e igual, diminuindo cada vez mais a miséria, fome e violência. 

William Godwin é o primeiro pensador a acreditar que todo Estado é desnecessário e que é possível viver sem ele, sendo considerado o percursor do anarquismo moderno. Além dele, um dos principais influentes do anarquismo foi Pierre-Joseph Proudhon, um filósofo francês que foi o primeiro a se descrever como anarquista, o que levou a ser chamado de fundador da teoria. Outros filósofos que também aderiram e contribuiram foram: Mikhail Bakunin, Enrico Malatesta, Leon Tolstoi, Max Stirner e Peter Kropotkin.





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