31/05/2013

O "deboChe de" Erenesto Guevara

     Ernesto Guevara, antes de se tornar o famoso Che, era um estudante de medicina com o interesse de viajar pela América do Sul com seu amigo Alberto Granado montados na moto "La Poderosa". Durante sua viajem Ernesto enfrenta inúmeras dificuldades financeiras, ambientais, de moradia, etc. Mas sua viajem não limitou-se a apenas dificuldades de locomoção, alimentação e moradia, pois ele também pode conhecer a grande diversidade cultural e de problemas que haviam na América Latina (uma América que achava que conhecia). Ernesto conheceu diversas pessoas que encontravam-se em uma situação de pobreza maior que a dele e que ele nem imaginava que existissem na sua "bela visão" da América. 
     Vendo toda a desigualdade presente e a exploração do trabalho, surge em sua mente ideais igualitários e a intriga sobre a verossimilidade do capitalismo e da propriedade privada. Uma das cenas que aparentemente mais marcou a mudança de Ernesto para Che foi o encontro que teve com um casal esfarrapado que fugia por terem ideias comunistas a procura de trabalho para sustentarem seus filhos. 
     Ernesto possuía uma vida pacata antes de fazer esta viagem, porém ao final da aventura sua mente estava completamente diferente e seus ideais também. Não olhava mais ordinariamente para a América Latina, mas sim de maneira determinada e firme, para mudar a situação em que o povo se encontrava. Hoje, infelizmente, sua imagem foi convertida em produtos, tornando-se a quarta mais vendida no mundo. 

Frankenstein O Resistor Monstruoso



Quase toda a humanidade já ouviu falar da estória do Frankenstein: Um cientista que traz um morto-vivo de volta a ativa com um choque elétrico. Mas o que poucas pessoas pensaram no fato dele ser um grande resistor elétrico, com a energia inicial de um raio. O livro foi escrito na época em que a Revolução Industrial é considerada misteriosa e atribuem-se fatos mágicos e supersticiosos à ciência.

O EXPERIMENTO – Apesar de pouco detalhado no livro (obviamente porque, naquela época, teria muitos cientistas tentando fazer o mesmo) temos uma impressão de como seria fazê-lo. Primeiramente, pegasse um corpo morto e remende-o caso esteja cortado e coloque pedaços de metal em alguns lugares, como no pescoço, para receber fortemente uma corrente elétrica. Agora é esperar uma chuva forte e raivosa (que servirá de gerador para o corpo) e colocar seu monstro quase pronto para fora de casa, ligado com MUITO metal para a atração da tensão. Espere por um contato de choque elétrico e o traga de volta para seu laboratório. Aparentemente ele estará morto. A verdade que ele realmente está morto. Morto-Vivo. Espere para que o coração estabilize e PARABÉNS, você conseguiu um novo amigo!
ATENÇÃO: Em nenhuma ocasião deve-se maltratá-lo e abandoná-lo. Ele tem sentimentos.



O FUNCIONAMENTO: Quando um raio o atinge, temos uma grande diferença de tensão (Delta U) e energia em um corpo. Devido a todas as partes de metal presentes em seu corpo, é possível que a eletricidade mova-se livremente por todo o organismo e cedendo energia a células e órgãos. O motivo dele não mover-se é a adaptação da energia em seu coração e no cérebro (em um caso normal, os órgãos explodiriam com tanta energia), mas a ligação até um ponto de energia nula e faz a energia passar por ele e deixar seu coração pulsando e sair antes que ele exploda. (Isso é uma explicação falsa e meramente ilustrativa, para encaixar-se ao contexto da história, a verdade é que o coração explode mesmo). Afinal, onde está o resistor? Nele inteiro. Sim, todos os órgãos são resistores, pois puxam energia da corrente elétrica que percorre nos pedaços de metal em seu corpo.






A SÁTIRA: Muito famoso, muito refeito, muito malfeito, muito vendido. Capitalismo. Temos a imagem de uma grande obra crítica sobre a sociedade, primeiramente distorcida, pelo fato do nome Frankenstein ser atribuída ao monstro, o que na estória isso NÃO acontece, o MONSTRO, CRIATURA, DEMÔNIO, DESGRAÇADO. O nome Frankenstein é do cientista e a drama é sobre a vida do mesmo.

Aqui seguem algumas sátiras sobre a história:


Frankenweenie: 



O Jovem Frankenstein: 



Hotel Transilvânia: 




Capitalismo:




A trajetória de Che Guevara

Ernesto desde o inicio do filme, era uma pessoa que se importava com as outras mais do que consigo mesmo. Ao longo do filme ele começa a demostrar essa preocupação, tomando atitudes como por exemplo, dar seu próprio remédio para uma senhora doente, mesmo sabendo que não conseguiria ajuda-la muito. E assumindo o próprio risco de se prejudicar. 

Pensando em criar um hospital na fronteira do Chile e Argentina com alguns dos seus amigos, com o objetivo de ajudar pessoas que moravam por perto e não tinham condições de pagar um bom médico. Mas, principalmente quando eles encontram um casal miserável que está em busca de trabalho em minas de carvão. Ele não satisfeito em dar apoio moral ao casal, ele pega seus únicos quinze dólares que eram para comprar uma calça jeans para sua amada, e entrega secretamente para o casal. Mesmo sabendo que poderia guardar para seu benefício e de seu amigo, pois vinham passando fome e sentido-se mal, Che Guevara decidiu doá-lo.

Com o passar das cidades e países que vão seguindo, "Fuser" encontra cada vez mais misérias, preconceitos e conhecendo novas culturas, adquirindo uma enorme experiencia de vida. E aumentando seu conhecimento, sua revolta contra a desigualdade e especialmente sua generosidade.

Ao chegar em Machu Pichu, "Mial" seu amigo, tem a ideia de criar um partido indígena revolucionário, convencendo as pessoas a votar com o intuito de mudar a realidade da América pacificamente. Chegando em Lima, encontram um Doutor, que trata pessoas com Lepra, e os mostra pessoalmente fases da doença e como trata-las. Demonstrando um diferencial ao comparar com outros médicos, mostrando a quebra do protocolo e cumprimentando os pacientes.

O filme mostra uma grande aventura inspiradora de um homem com um coração bom e com a vontade de mudar o mundo, com ideias inovadoras e revolucionarias. 







O legado de Che Guevara

Ernesto Guevara de La Serna pertencia à classe alta argentina, alternava residência entre Buenos Aires e Caraguatay, onde havia a produção de mate de sua família. Como os negócios iam mal, Ernesto resolveu empregar-se na Câmara de uma vila para ajudar com as finanças em casa. Em 1946, ingressou na universidade de medicina da Capital, onde empregou-se novamente como funcionário municipal, paralelamente à faculdade.

Para o desespero de sua família, Che Guevara resolve, 6 meses antes de finalizar o curso, iniciar uma longa viagem com o seu companheiro bioquímico Alberto Granado ao redor da América do Sul. Montado na velha moto apelidada de La Poderosa II, Che Guevara dá início a uma grande jornada na qual irá adquirir grandes conhecimentos que levará por toda a vida.


Ao longo da viagem, os dois se hospedaram de favor por onde passavam, se infiltraram nas aldeias indígenas, visitaram minas de cobre e uma clínica de pacientes portadores da lepra, onde decide se especializar na doença. Ao interagir com a população e vivenciar a realidade dos povos mais humildes, Che começa a perceber que a única fronteira que separa os países latino-americanos é a política, já que os problemas econômicos e sociais eram comuns entre cada um deles. De volta à Argentina, Che conclui seus estudos e, com uma nova visão de mundo, começa a dedicar-se à política a fim de tomar providências em relação ao progresso econômico, que só privilegia uma pequena parte da população.


Em 1953, Che inicia sua segunda viagem em que visita vários países, entre eles, a Guatemala, onde presencia a tentativa do presidente Jacob Arbenz, apoiado pela população, de eliminar o latifúndio, diminuir as desigualdades sociais e introduzir a mulher no mercado de trabalho. Essa luta foi extremamente combatida pelos EUA por não se enquadrar nos padrões políticos da América Latina. A experiência adquirida na Guatemala é fundamental para que Che consiga se definir revolucionário e se opor ao imperialismo americano.

No ano seguinte, Che conhece Raul Castro, que apresentaria seu irmão mais velho Fidel Castro. Esse organiza e lidera um movimento revolucionário cubano que ficou conhecido como 26 de julho, que contou com a participação de Guevara, um dos 72 homens integrantes do movimento. Nesse contexto, Che considera este o marco transitório de médico a revolucionário.  



Após a vitória dos revolucionários, o presidente cubano Batista que até então governava, se exilou e consequentemente instaurou-se um regime socialista em Cuba. No ano de 1965, Guevara deixa Cuba para disseminar os ideais da revolução cubana pelo mundo com a ajuda de voluntários de vários países latino-americanos e com apoio de Fidel Castro, que anunciou tal evento como luta contra o imperialismo. 


Quando parte para a Bolívia, encara dificuldades para unificar a América Latina. Enfrenta obstáculos com a língua, como o terreno desconhecido, além de não ter recebido apoio, nem pela população, nem pelo partido comunista da região. Che é capturado e executado no dia seguinte a mandato do presidente. Ironicamente, no local de sua morte hoje é erguida uma estátua em sua homenagem, ele é considerado santo pela população boliviana, que antes o ignorou. Além de ser considerado um ícone mundial

 
Acima, a imagem de Che Guevara foi formada por ícones da sociedade de consumo, o que desvirtua a essência do seu pensamento revolucionário e anticapitalista.

Atualmente, a reprodução da imagem de Che Guevara é feita em larga escala, o marketing capitalista transformou a figura de um dos inimigos mais ferozes do capitalismo em produto dele. Sua imagem mítica, capturada pelo fotógrafo cubano Korda e imortalizada no desenho do artista Fitzpatrick, surge nos locais mais diversos, como em camisetas e cartazes. Devido ao esvaziamento ideológico de seu legado, seu rosto é utilizado por várias pessoas, a maioria delas sem ter a menor ideia de quem se trata. O que podemos perceber na propaganda da Globo News: 



Curtos-Circuitos
·        ·        Definição e explicação:
Segundo o autor Tarcísio Lima Santos, da faculdade de engenharia elétrica de Uberlândia, um curto-circuito pode ser definido como uma ligação acidental entre condutores com impedância zero, chamado curto-circuito espontâneo, ou não, este chamado de curto-circuito impedante, podendo ser interno se for localizado em um equipamento ou externo, se ocorrer nas ligações. E é considerado um dos maiores incidentes que afetam as redes elétricas atuais.
As causas de curto-circuito podem ser: mecânica (galhos de árvore, animais); elétrica (degradação do isolante ou outros); humana (erro de operação).Como exemplificada na figura abaixo:
Incêndio causado por um curto-circuito

Segundo o autor do site Brasil escola, Domiciano Marques,quando dois pontos de um circuito são ligados por um fio onde não exista resistência ou esta seja desprezível, dizemos que há curto-circuito, o que significa que os dois pontos têm o mesmo potencial.
circuito em que os pontos X e Y foram ligados por um fio de resistência.

Ao atingir o ponto X,a corrente elétrica é totalmente desviada pelo fio de resistência r = 0, indo em direção ao ponto Y. Dessa forma,os pontos X e Y, passam a possuir potenciais iguais e podem ser considerados o mesmo ponto, de acordo com a figura a seguir: 
O resistor R2 não é mais percorrido por corrente elétrica


·      ·        Consequências de um curto-circuito:

Segundo o autor Tarcísio Lima Santos,são freqüentemente graves e muito dramáticas: o curto-circuito perturba ao redor do local afetado das redes,nas proximidades do ponto de falha, resultando em uma queda de tensão brusca, que requer a desconexão dos dispositivos de proteção, de uma parte importante da rede. Todos os equipamentos e conexões, como cabos e outros, sujeitos a curto-circuito são forçados a um grande esforço mecânico (forças eletrodinâmicas) que podem causar rupturas, e ainda um esforço térmico, que pode ocasionar a queima dos condutores e a destruição as vezes total dos isolantes no ponto da falha, ocorrendo frequentemente arco elétrico de forte energia, cujos efeitos de destruição são muito grandes.

Embora seja cada vez menor a probabilidade do surgimento de curtos-circuitos nas instalações modernas,de acordo com o autor,se são projetadas e operadas eficientemente, as conseqüências graves que poderiam resultar, fazem com que haja estimulo para a instalação de dispositivos de detecção e eliminação rápidas de qualquer curto-circuito.


Curto-circuito em uma rede elétrica


·       ·        Vídeo explicativo:



                                       (vídeo de um experimento sobre curto-circuito)

·        ·        Bibliografia




A questão da corrente elétrica relacionada aos raios

Para dar início ao assunto tratado pelos autores Antonio Carlos Fon e Maria Inês Zanchetta, começaremos explicando alguns conceitos básicos sobre correntes elétricas e para raios.
Ao se estudarem situações onde as partículas eletricamente carregadas deixam de estar em equilíbrio eletrostático, passamos à situação onde há deslocamento destas cargas para uma determinada direção e em um sentido, este deslocamento é o que chamamos corrente elétrica.

Ilustração dos elétrons dentro de um fio

A corrente elétrica é causada por uma diferença de potencial elétrico (d.d.p./ tensão). E ela é explicada pelo conceito de campo elétrico. Por exemplo, ao considerar uma carga A positiva e outra B negativa, haverá um campo orientado da carga A para B. Ao ligar-se um fio condutor entre as duas os elétrons livres tendem a se deslocar no sentido da carga positiva, devido ao fato de terem cargas negativas. Desta forma cria-se uma corrente elétrica no fio.

Para calcular a intensidade da corrente elétrica (i) na secção transversal de um condutor se considera o módulo da carga que passa por ele em um intervalo de tempo, ou seja:
A unidade adotada para a intensidade da corrente no SI é o ampère (A), em homenagem ao físico francês Andre Marie Ampère, e designa coulomb por segundo (C/s).
Sendo alguns de seus múltiplos:

Sobre o pára-raio, é necessário saber que ele é uma haste de metal, comumente de cobre ou alumínio, destinado a dar proteção aos edifícios atraindo as descargas elétricas atmosféricas, para as suas pontas e desviando-as para o solo através de cabos de pequena resistência elétrica.  Ele é colocado num ponto da instalação em que se forme um máximo da onda de tensão elétrica. Na instalação, intercala-se um dispositivo que obrigue a onda de corrente elétrica, em quadratura com a onda de tensão elétrica, a ter uma inversão nesse ponto.
Prédio com antena pára-raios sendo atingido por um raio

 Finalmente chegando a matéria publicada pela Super Interessante, de número 83, em agosto de 1994, fazendo parte do tópico “Cotidiano”, podemos falar sobre a relação do Brasil com as descargas elétricas, a função da corrente elétrica e a utilização dos para raios.

          

                      Brasil: o país dos 100 milhões de raios

                                        por Antonio Carlos Fon e Maria Inês Zanchetta

          Dos 3,15 bilhões de raios que golpeiam a Terra e seus habitantes durante um ano, 100 milhões deles vêm desabar em terras brasileiras. O número, divulgado no ano passado por uma equipe de cientistas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), em São José dos Campos, São Paulo, não é superado por nenhum outro país.

          Segundo os autores,a pesquisa do INPE vai muito além de contar faíscas no céu. Desde 1989, num trabalho que usa enormes balões, o Instituto vem medindo a carga elétrica das nuvens e dos relâmpagos que atingem a Região Sudeste. Para isso, os balões levam sensores elétricos, sensores de raios X e até máquina fotográfica e câmera de vídeo.

          Os autores além de comprovarem com pesquisas seriamente realizadas que o Brasil é o maior receptor de raios do planeta, eles afirmam que é possível a utilização de balões para medir a carga elétrica das nuvens e conseguir maiores informações sobre o assunto.

       Com o decorrer da matéria, Antonio Carlos Fon e Maria Inês Zanchetta deixam claro vários aspectos sobre o país e apontam algumas regiões nas quais essas descargas elétricas são mais frequentes. Eles dizem também que existem dois tipos de raios: os positivos e os negativos.

Inúmeras descargas elétricas simultaneamente

          Uma diferença importante entre eles é que  nos raios positivos, a corrente elétrica é contínua — até o relâmpago acabar — dura cerca de 200 milésimos de segundo, enquanto nos negativos a corrente dura, em geral, menos da metade. Isso ocorre justamente porque nos raios positivos a corrente contínua dura mais é que eles são mais perigosos e destrutivos, capazes de iniciar um incêndio florestal (os negativos raramente causam incêndio). 
         
         Outra diferença é que o raio negativo carrega uma corrente contínua de 100 ampères (o ampère é a unidade de intensidade da corrente elétrica), enquanto o positivo carrega o dobro: 200 ampères, energia suficiente para alimentar vinte fornos elétricos domésticos.

Em conclusão os autores explicitam que a melhor forma de proteção contra os relâmpagos, a despeito de toda a tecnologia moderna, continua sendo o primitivo pára-raios, uma invenção do século XVIII. Não pode haver aparelho mais simples. Colocada sobre uma casa, uma haste metálica ligada a um fio condutor de eletricidade enterrado no chão será sempre a primeira parte da construção a receber o relâmpago. Primeiro, por ser de metal; segundo, por ter um fio condutor que leva a eletricidade para a terra e, terceiro, por ser o ponto mais alto da casa.

Exemplo funcional de uma antena pára-raios


Bibliografia:

http://www.sofisica.com.br/conteudos/Eletromagnetismo/Eletrodinamica/corrente.php

http://super.abril.com.br/cotidiano/brasil-pais-100-milhoes-raios-441018.shtml

http://pt.wikipedia.org/wiki/Para-raios

·       Qual é o impacto das condições socioeconômicas da America Latina na transformação do Ernesto em Che Guevara?


         Compreendendo todo o contexto em que se desenvolvia o cenário daquela época (década de 50) pode-se entender a passagem da figura de Ernesto em Che Guevara relacionado ao impacto das condições socioeconômicas da América Latina.
         Ernesto,prestes a se formar como médico,aos 23 anos,desembarca em uma grande aventura pela América Latina com seu parceiro Alberto Granado,visita povos indígenas,além de conhecer um grupo de mineiros comunistas.Uma viajem a qual podemos interpretar como uma grande conquista de sabedoria para ambos,estes não foram apenas atrás do superficial mas sim das pessoas,suas culturas,seu modo de vida,passando a entender diferentes hábitos e costumes,procurando portanto por novos horizontes,saindo do habitual.
         Diante de situações que foram vividas pelos jovens argentinos desenvolve-se destacadamente a figura de extrema pobreza,de desamparo e a injustiça da desigualdade social ,muito marcante e característico de nosso continente e que de frente à este cenário Ernesto se transformará em Che,devido a estes fatos ,como por exemplo no trecho de seu livro : "Já não sou mais o mesmo".O trecho mostra que a partir do impacto que foi provocado em si em razão das situações vivenciadas durante o caminho percorrido pela viajem promove toda a mudança em Ernesto,que a diante fará o bem e ajudará a todos que precisam.Assim então surge a imagem de Che Guevara.
         Che retornará à Buenos Aires para concluir seu curso de medicina ,este é apresentado a Fidel Castro onde entrará para um grupo de característica revolucionária ,baseada na relação de governo de Fidel e dos Estados Unidos,que se tornará cada vez mais resultada num conflito. Che atuou principalmente na área dos menos privilegiados e seu retrato se tornou na atualidade,um dos mais famosos e reconhecidos no mundo.



Beatriz Prado Neves - nº 04
Gabriela Martins Vignola- nº 12
Júlia Prado Neves - nº 17
Maria Cristina - nº 22
Mariana Miyazi - nº 24

30/05/2013

Do antigo Ernesto Chevara ao novo “Che”

         “Este não é um relato de ações impressionantes. É um pedaço de duas vidas tomadas em um momento, que cursaram juntas um determinado trecho, com identidades de aspirações e conjunção de sonhos. Foi nossa visão demasiadamente estreita? Muito parcial, muito apressada? Foram nossas conclusões muito rígidas? Talvez. Mas este vagar sem rumo pela nossa imensa América me mudou mais do que pensei. Eu... Já não sou eu! Pelo menos não sou o mesmo eu interior.” – Ernesto Rafael Chevara de la Serna, em “Diários de motocicleta”.


















(Imagem real (primeira) e a retratada em "Diários de motocicleta", na volta de Ernesto e Alberto do Peru ao fim da viagem latino-americana.)




Isso nos leva e até nos responde tal pergunta: “Qual o impacto das condições socioeconômicas da América latina nas transformações de Ernesto em “Che Guevara”?”.

O filme “Diários de motocicleta” relata a primeira viajem de Ernesto, que junto a seu amigo Alberto Granado, percorre a América latina. Ernesto era, na época, um estudante de medicina. Por ser da classe média, teve a sorte de “viajar por viajar”, mas não teve uma simples e mera visão sobre seus países vizinhos. Por terem viajado com pouco dinheiro, a bordo da “La Poderosa”, motocicleta que caia aos pedaços, realizaram o percurso a partir da ajuda de pessoas que os forneciam moradias temporárias. Esses contatos diretos com a população extremamente desigual destes países tão próximos a sua Argentina que fizeram com que Ernesto conseguisse e, principalmente, com que ele quisesse enxergar a realidade que o cercava, e que ele não vivia. Não vivia, mas se importava. Importava-se agora com as injustiças extremas que o sufocavam, junto ao resto que sofria com as desigualdades da América latina.

(Trabalhador das minas, que Ernesto e Alberto encontram no Deserto do Atacama. Representa, no filme, a realidade sofrida e desigualdade em que eram obrigados a viver grande parte do povo latino-americano.)



Ernesto fazia medicina por “querer fazer a diferença”, mas após sua primeira viagem, percebe que isso não é suficiente. O mundo é injusto, as condições socioeconômicas da América latina são desiguais, injustas, e não são muitos os que parecem se importar. Podemos perceber seu novo olhar perante a sociedade quando Ernesto e Granado trabalham temporariamente em um hospital no Peru. Fuser, apelido dado por Alberto a Ernesto, se choca com a divisão social, uma vez que os pacientes, os doentes, eram afastados aos sãos por um rio. Neste mesmo hospital, freiras tinham como regra o simbólico uso de luvas para os médicos, quando em contato com os pacientes que sofriam de lepra, uma doença não contagiosa. Simbólico, pois era somente sobre status, divisão de classes “superiores”, economicamente, e “inferiores” entre si.

Enquanto Alberto vai para um estágio de medicina, em Caracas, Ernesto volta a Buenos Aires, com o intuito de terminar sua faculdade. Porém agora já não é mais Ernesto, não é mais o mesmo, como explica no trecho que destacamos no início. As injustiças latino-americanas mudaram Ernesto. O fez abrir os olhos para enxergar claro o suficiente e perceber que a América latina não tão diferente, não deveria ser tão desunida e dividida, vista com grandes divergências, uma vez que tem culturas semelhantes e problemas socioeconômicos idênticos. Isso o leva terminar rapidamente sua faculdade e iniciar sua segunda e ultima viajem pela América latina, agora com outro companheiro, chamado Carlos Calica Ferrer. Já não era mais o mesmo Ernesto de antes, mas agora oficializa seu novo eu, conhecido como “Che” Guevara, ao conhecer, no México, Fidel Castro. Finalmente, adere ao grupo revolucionário cubano e participa da tão conhecida Revolução Cubana, marcada pela derrubada do governo de Fulgêncio Batista e a implantação de uma política socialista.  Ainda, lutou por estes ideais no Congo e na Bolívia.

Talvez sua visão tenha sido “apressada, parcial, estreita, rígida” como diz Ernesto após sua primeira viagem. Mas com toda certeza, se não foste por esta, talvez ainda seria Ernesto, Fuser. Talvez também ainda seria um médico classe media que pouco se importaria com as questões sociais e econômicas de seu próprio pais e, principalmente, países vizinhos. Estes que sofriam desde seus impostos colonialismos, colonizadores que se diziam “superiores”, que tiraram suas culturas, costumes e tesouros econômicos. Mas graças a essas duas viagens, e principalmente a primeira, enxergou o que nunca pode sequer querer ver: Desigualdades, atrocidades de um mundo tão injusto, que agora, se dependessem dele, desapareceriam. E é exatamente por isso que o novo Ernesto, Che, vai lutar durante toda sua vida. Lutará até sua morte por uma América latina unida e justa, um mundo mais justo! Um mundo sem “simbologias”, sem divisões latino-americanas, sem divisões socioeconômicas. Um mundo socialista, talvez. Ou mesmo que não socialista por inteiro, desde que fosse justo. Justiça ou morte, “Pátria ou morte”, como dizia, significava. Como sentia, o novo Ernesto Che Guevara, que de certa forma nunca deixou de ser Ernesto, e sim amadureceu o suficiente para se tornar “Che”, como podemos perceber em uma de suas famosas frases, traduzida: “Há que endurecer, mas sem perder a ternura, jamais.”



Grupo: Mente Aberta



Qual o impacto das condições socioeconômicas da América latina nas transformações de Ernesto em “Che Guevara”?




Precisou de muito chão para Ernesto se transformar em Che Guevara, e este chão foi percorrido durante duas viagens. A segunda se iniciou ainda na primeira. Durante a primeira viagem ao lado de seu amigo Granado, Ernesto enxerga a verdadeira realidade da Argentina e da América Latina, entrando em contado direto com a pobreza. Seu primeiro contato com a realidade latina só foi possível, pois perdurante a viajem Ernesto e Granado passaram muitas noites de favor em casas de pessoas humildes e que muitas vezes enfrentavam o desemprego e a fome, mas mesmo assim essas pessoas foram aptas em fornecer um lugar para eles. Este foi o diferencial da viajem deles para qualquer outra viajem, eles entraram em contato direto com as pessoas, com seus problemas e seus sonhos.






Após a primeira jornada, Ernesto volta para Argentina e conclui em tempo recorde a faculdade de Medicina. O crescimento do interesse social de Ernesto só se oficializa quando, o mesmo sai para sua segunda jornada, onde conhece Fidel Castro e se torna o tão aclamado comandante Che Guevara.
Quando se oficializa seu interesse social, Guevara luta pelos direitos e pela “liberdade” dos povos da América Latina, ele não via povos diferentes dentro da América do Sul, e sim povos iguais com culturas diferentes e problemas iguais.

Che transformado em ícone

Grupo: The Djebas

27/05/2013

Qual o impacto das condições socioeconômicas da America latina nas transformações de Ernesto em “Che Guevara”?


 Qual o impacto das condições socioeconômicas da America latina nas transformações de Ernesto em “Che Guevara”?



As condições socioeconômicas da America latina na década de 50 (período em que surge a figura de Che Guevara, neste contexto) não eram uma das melhores. Marcada por grandes diferenças sociais, a América latina neste período representava um local de extrema desigualdade social, onde havia intensa exploração da população menos favorecida. 

Caracterizada pelo cenário de imensa miséria, a America Latina da época despertou em um jovem estudante de medicina argentino, o sentimento de mudança a favor das classes mais pobres do continente, esse jovem chamado Ernesto Rafael Guevara de La Serna ficou conhecido mais tarde como Che Guevara.

Porém como Ernesto concebeu esta mudança? O que isso mudou na vida do jovem e na sua forma de pensar? Em até que ponto esta forma de pensar mudou no continente latino-americano? Tudo isso, veremos no que será descrito, a seguir:

Primeiramente, Ernesto era um jovem estudante de medicina que seis meses antes de se formar decide fazer uma viagem pelo continente americano junto com seu companheiro Alberto Granado. Os dois aventureiros embarcam rumo ao desconhecido, como forma de conhecer melhor o continente latino-americano, tudo a bordo de uma motocicleta, denominada de “La Poderosa”. Em meio a este cenário, os jovens aventureiros encontram cenários de miséria e de extrema desigualdade social no continente, ao passar por países extremamente desiguais, como Bolívia, Chile, Peru, Equador, dentre outros, passando por povoados indígenas, minas de cobre e até mesmo povoados em que abrigavam leprosos, vale destacar também o momento que Ernesto e Alberto, cruzam com um casal em pleno Deserto do Atacama que fugiam da situação de exploração em que estavam sendo submetidos.

Diante deste cenário das condições socioeconômicas da América Latina, de grande luta, miséria e sofrimentos presenciados, nasce dentro do jovem Ernesto um sentimento de mudança na política administrativa do continente, e passa a ser um grande ativista a favor de sua causa social. Após retornar desta viagem, Ernesto se forma em Medicina, e mais tarde conhece no México, Raul Castro, e depois é apresentado a Fidel Castro. Com isso, Ernesto entra para o grupo revolucionário de Castro, e um grupo guerrilheiro, com a intenção de derrubar o governo vigente em Cuba, de Fulgencio Batista (apoiado pelos EUA)  e assim instalar um governo socialista em cuba. Neste contexto, Che Guevara, auxiliou na instalação do regime socialista cubano, tornando-se posteriormente embaixador, presidente do banco nacional e ministro da indústria do governo cubano.

Com isso, percebe-se que ao perceber as condições socioeconômicas na América - latina, através de sua jornada pelo continente, nasce dentro do jovem Ernesto, o sentimento em busca de uma condição melhor para os menos favorecidos, em busca de um regime em uma sociedade mais igualitária, tornando-se posteriormente um símbolo do comunismo latino-americano




Grupo: Foco no Vestiba

Bruno Lopes n°05
Evaldo Neto  n°08
Gustavo Mendes n° 14
Mathews Ohara n°27
Tulio Oliva n°38

26/05/2013

A Questão do Mercúrio em Lâmpadas Fluorescentes

A Questão do Mercúrio em Lâmpadas Fluorescentes 

(Artigo realizado por Walter Alves Durão Júnior e Cláudia Carvalhinho Windmöller)

A Questão do Mercúrio em Lâmpadas Fluorescentes

O mercúrio pode acumular com certa facilidade nos organismos vivos ao longo da cadeia alimentar, processo conhecido como biomagnificação. Não é conhecida
nenhuma função que seja considerada essencial para o organismo humano que provenha do mercúrio. O acúmulo de mercúrio em peixes de águas contaminadas podem resultar em risco para o homem e para os animais que se alimentam dele.
Derrames de mercúrio no ambiente podem ocorrer por processos naturais ou antrópicos (causados pelo homem). 

Processos Naturais:

- Gaseificação da crosta terrestre;
- Emissões vulcânicas e evaporação natural de corpos d'água

Processos Antrópicos:

- Mineração de ouro e prata;
- Produção a partir do cinábrio que é a queima de combustíveis fósseis, fabricação de cimento etc.



Lâmpadas de Mercúrio


O autor diferencia elas em em dois grupos:

a) Lâmpadas que contem mercúrio que são as lâmpadas fluorescentes (tubulares e compactas)e lâmpadas de descarga (mista, vapor de mercúrio, vapor de sódio e vapor metálico);
 b) e ainda as lâmpadas que não contêm mercúrio (lâmpadas incandescentes e halogenadas/dicróicas).

Dentre as Lâmpadas que não contêm mercúrio, destacam-se as lâmpadas incandescentes. Elas são
compostas de uma ampola de vidro bastante fino preenchido com um gás inerte, em geral o argônio, e um fino filamento constituído de tungstênio e dentre as lâmpadas que contêm destacam-se as lâmpadas
fluorescentes como grandes poluidoras.

Segundo o autor, existem vantagens das lâmpadas que contêm mercúrio sobre as que não contêm. 
- Eficiência Luminosa de 3 a 6 vezes superior;
- Vida útil de 4 a 15 vezes mais longa
- 80% de redução no consumo de energia, assim gerando menos resíduos.


O autor ainda diz que lâmpadas fluorescentes, podem representar uma significativa economia doméstica, comercial e industrial. 



O que fazer com lâmpadas queimadas?

Os autores lembram que o descarte inadequada de UMA lâmpada pode causar danos irrelevantes para nosso ambiente porém lembra que no Brasil ocorre o descarte de cerca de 100 milhões de lâmpadas por ano. O custo da reciclagem e a descontaminação para o gerador de resíduo são de preços ainda muito elevados. No nosso país, uma tradicional empresa responsável pela descontaminação cobra em torno de R$0,60 a R$0,70 por lâmpada, nesse preço deve-se acrescentar ainda os custos de frete que variam de acordo com a distância e volume, mas o transporte pode elevar SIGNIFICATIVAMENTE o preço do serviço, desmotivando ambas as indústrias (recicladora e a geradora do resíduo). 

Resíduos Perigosos

Pelas normas brasileiras (ABNT), um resíduo será "perigoso" quando este ultrapassar os seguintes parâmetros:
- Limite máximo de mercúrio em teste de lixiviação de 0,1 mg L–1.
- Limite máximo de mercúrio no resíduo total de 100 mg kg–1.

Assim o chumbo da lâmpada excede o limite máximo permitido, fazendo dele um resíduo perigoso. Não só ele como também o pó de fósforo é considerado um resíduo perigoso.

O autor do artigo lembra que o Projeto de Política Estadual para Resíduos Sólidos da Secretaria
do Meio Ambiente do Estado de São Paulo determina que fabricantes sejam responsáveis pela destinação de seus resíduos, mesmo após o consumo. Em relação às lâmpadas fluorescentes, o projeto de nº 301/97 dispõe sobre seu descarte e destinação final, determinando que os revendedores exijam dos consumidores, no ato de compra de lâmpadas novas, lâmpadas usadas. Estas seriam, então, recolhidas periodicamente pelos fabricantes.


Resumo: O artigo conta um pouco sobre a associação do mercúrio com a lâmpada, mostrando ao leitor os vários tipos de lâmpadas, indicando suas características, também mostrando seus prós e contras. O autor do artigo mostra que as lâmpadas jogadas fora de forma inapropriada pode causar sérios danos ao seres vivos e a natureza. Por fim, é mostrado um informativo com regras da ABNT mostrando quando um resíduo poderá ser considerado perigoso e que os fabricantes são responsáveis pelo seu descarte.


Bibliografia:
http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc28/04-QS-4006.pdf